Kahlbaum’s seminal approach to symptom complexes, as opposed to disease entities, is still relevant. Many psychopathologists have approached mental symptom complexes without prejudging them as necessary physical deficits or diseases, favouring a broader dimensional and anthropological view of mental disorders. Discussions of symptom complexes gained prominence in psychiatry in the early twentieth century – through Hoche – and in the period leading up to World War II – through Carl Schneider. Their works, alongside those of Kraepelin, Bumke, Kehrer, Jaspers and others, are reviewed in relation to the theme of symptom complexes, the mind, and mental disorders. A particular feature of symptom complexes is their relationship to aspects of the normal mind and how this affects clinical manifestations. It is further suggested that symptom complexes might offer a useful bridge between the psychic and the biological in theories of the mind.
Resumo Circuitos ligados aos lobos pré-frontais participam em uma série de funções executivas, dentre elas a organização serial do comportamento. A memória para ordem temporal é um destes aspectos e foi investigada neste estudo por meio de um teste de discriminação de listas. Na fase de apresentação, duas listas com dez estímulos cada (dez palavras concretas ou dez desenhos de objetos) foram apresentadas antes e depois de uma tarefa distratora. Na fase de teste foi apresentada uma lista com 20 pares de estímulos, dos quais um era novo e o outro já aparecera previamente. Os participantes precisavam reconhecer os estímulos previamente apresentados, alocando-os a cada uma das listas (julgamento de ordem temporal). Nós relatamos estudos clínicos iniciais, indicando que o procedimento pode ser útil na discriminação de adultos jovens, idosos e pacientes com patologia frontal, esclerose múltipla e pacientes psiquiátricos. Todos os grupos de pacientes, bem como o grupo de idosos, mostram uma dissociação de desempenho, exibindo reconhecimento normal e déficits nos julgamentos de ordem temporal.
Chronic mania is an under-investigated condition and few reports have associated this disorder with an organic background. The present work examines Kraepelin’s reliable description of chronic mania from a current behavioral neurology viewpoint. Kraepelin had described a cluster of symptoms that are now recognized as core manifestations of the behavioral variant frontotemporal dementia (bvFTD) clinical phenotype. We also carried out additional reviews of original manuscripts from Kraepelin’s peers, in order to find any case reports that might fulfill the current diagnostic proposal for bvFTD. Even though we failed to find an ideal case, we found some scholars who seemed to agree that chronic mania should be considered a special form of dementia. The present work highlights, through historical data, the possible overlapping features between primary psychiatric disorders and neuropsychiatric symptoms secondary to neurodegenerative conditions.
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IntroduçãoNa gravidez, as mulheres apresentam comumente alterações no padrão alimentar habitual como desejo e/ou aversão a determinados alimentos. As alterações remitem após o término da gravidez, raramente causando riscos para a mãe ou para o feto. 1 Transtornos alimentares, como bulimia e anorexia nervosa, também podem ocorrer na gravidez, o que aumenta o risco de complicações obstétricas e fetais. Acompanham maior incidência de hiperemese gravídica, menor ganho ponderal materno, retardo do crescimento fetal intrauterino, prematuridade, recém-nato com baixo peso, desnutrição do bebê após o parto e depressão pós-parto. [1][2][3][4] Grávidas com anorexia são também submetidas a cesarianas com maior freqüência. Portanto, o reconhecimento desses transtornos é muito importante. 1 A abordagem do problema, porém, tem sido dificultada por sua raridade e pela escassez de estudos.Estima-se a prevalência entre 0,5% e 1% para anorexia nervosa e 1% e 1,7% para bulimia em adolescentes do sexo feminino. 5Síndromes parciais, isto é, formas de transtornos alimentares que não preenchem os critérios necessários para o diagnóstico de anorexia ou bulimia, são mais freqüentes. Elas ocor- Resumo Descritores Abstract KeywordsRelata-se o caso de uma adolescente de 18 anos que desenvolveu quadro de hiperemese gravídica seguida de anorexia nervosa durante sua primeira gravidez, chegando a índice de massa corporal (IMC) de 14,3 Kg/m 2 . Os sintomas apresentados remitiram após o término prematuro da gestação. Apesar de a anorexia nervosa ser incomum na gravidez, seu diagnóstico é importante em virtude dos riscos para a saúde materna e fetal.Anorexia nervosa. Hiperemese das grávidas. Gravidez.The authors describe a case of an eighteen years-old adolescent who developed hyperemesis gravidarum followed by anorexia nervosa during her first pregnancy. Her body mass index (BMI) achieved 14.3 Kg/m 2 . The symptoms remitted after the premature delivery of the newborn. Although anorexia nervosa is uncommon in pregnancy, its diagnosis is important in view of the risks for the health of mother and fetus.Anorexia nervosa. Hyperemesis gravidarum. Pregnancy. rem com 5% a 10% de jovens do sexo feminino. Pressupõe-se que a prevalência desses transtornos na gravidez seja ainda menor pela freqüência com que ocorrem alterações menstruais, hipossexualidade e isolamento social nas pacientes. 2A anorexia nervosa, por reduzir o peso da mulher para níveis de desnutrição, interfere diretamente no ciclo ovulatório, com redução dos níveis dos hormônios luteinizante e folículo estimulante e conseqüente comprometimento da maturação folicular. 2,7As irregularidades menstruais são tão comuns que integram os critérios diagnósticos do DSM-IV e da CID-10 para o transtorno. 8,9 Assim, a associação de anorexia e gravidez, além de pouco freqüente, geralmente é insuspeitada. A reticência das pacientes anoréxicas em relatar seus sintomas, devido aos fortes sentimentos de vergonha e culpa, contribui para dificultar o reconhecimento do transtorno.
S ilvio Yasui nos brinda com quase duzentas páginas de profunda vivência no processo da denominada 'reforma psiquiátrica', alicerçado em considerável base conceitual. Transmite-nos ideia clara do que se entende por esse complexo processo. Apoia-se em quatro dimensões interligadas da reforma, em sintonia com seu orientador nessa tese, Paulo Amarante. São elas: jurídico-política (com ênfase na política), epistemológica ou teórico-conceitual, técnico-assistencial e sociocultural, correspondente à subdivisão do livro nos seguintes capítulos: "Movimento social e política pública", "A reforma psiquiátrica e a transição paradigmática", "Caps: estratégia de produção de cuidados" e "Plantadores de sonhos: a reforma psiquiátrica é um processo civilizador". O prefácio é de Ana Pitta.No primeiro capítulo, lembra-nos que no ato fundador da psiquiatria já se encontravam em cena os termos reforma, política e Estado, no contexto da Revolução Francesa, sob a batuta de Pinel. Relata alguns passos iniciais da psiquiatria brasileira nos séculos XIX e XX. Salvo por experiências muito pontuais, levanta de pronto o alerta: essas reformas, ainda quando atreladas a contextos políticos, econômicos, sociais e culturais, diferem-se da atual proposta da reforma psiquiátrica. No início dos anos 1970, chegaram a surgir diretrizes para a assistência psiquiátrica, em nível pan-americano e nacional, algumas delas semelhantes às que viriam a ser assumidas pela reforma psiquiátrica, como criar centros comunitários de saúde mental, estimulando-se a participação da comunidade em torno deles, modernizar a legislação pertinente, priorizar o atendimento ambulatorial e hospitalização breve, de preferência em hospitais gerais etc. Porém, não passaram de letras mortas diante de interesses contrários, como, por exemplo, o bom negócio gerado pela privatização de leitos financiados pelo erário. Foi necessário o contexto histórico e político de renascimento dos movimentos sociais e da redemocratização do país, surgido na segunda metade da década de 1970, para que as atuais reformas, tanto sanitária quanto psiquiátrica, encontrassem terreno fértil. Entra em cena, vigorosamente, a ideia de que transformar a saúde é transformar a sociedade, para além dos serviços: eis a principal diferença dessa para as demais YASUI, Silvio. Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. (Coleção Loucura e Civilização). 192p.
O conceito de processo, conforme Jaspers, em especial o de processo psíquico, é avaliado quanto à sua validade na psiquiatria atual. Após a definição do conceito, são revistas pesquisas sobre a evolução da esquizofrenia. Em seguida, são avaliados conjuntamente o conceito de processo psíquico, as evoluções da esquizofrenia e o próprio conceito de esquizofrenia. O processo psíquico é um conceito limite, uma ideia orientadora para o diagnóstico e que não deve ser dogmática. Ante a dificuldade de se definir a própria esquizofrenia, não nos parece um conceito datado, assim como não o são tantos outros conceitos na rica história de ideias da psiquiatria. Utilizado enquanto conceito limite, pode continuar a nos orientar diante de determinados casos de psicose. A dificuldade na definição do conceito de processo psíquico se encontra em sua localização intermediária na dicotomia mente-cérebro e a validade de seu conceito corresponde ao da validade da própria psiquiatria.
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