Objetivo: O presente estudo tem como objetivo verificar as inter-relações entre as principais políticas públicas de mobilidade urbana em Curitiba-PR e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis.Metodologia: Com fins exploratórios e apoiado nas categorias de análise propostas pelo IBAM (2016) – que permitem a classificação das políticas em termos de mais próximo ou mais distante – o estudo se deu por meio de pesquisa documental nos sites oficiais dos órgãos públicos.Originalidade/ Relevância: Tendo em vista a crise urbana enfrentada na mobilidade e a crescente produção de políticas públicas voltadas à problemática, análises relacionadas ao tema são cada vez mais urgentes. Principais resultados: Verificou-se que há correlação entre os conteúdos das políticas analisadas e o ODS 11. Os maiores níveis de inter-relação foram com as categorias de segurança viária e sustentabilidade, enquanto os menores foram com o transporte público e a acessibilidade.Contribuições: Nesse sentido, o presente estudo se insere justamente no esforço de estabelecer categorias de análise, com base nos parâmetros estabelecidos pelas metas presentes nos ODS, como elementos norteadores em um necessário processo de mensuração e avaliação das políticas públicas e suas dinâmicas.Conclusão: Conclui-se que é preciso um contínuo processo de mensuração e avaliação das políticas públicas. Nessa óptica, os aspectos qualitativos e o panorama dos itens pesquisados apontam indícios e tendências que podem ainda orientar novos estudos.
RESUMOA análise teórica estabelece subsídios aos conceitos de sustentabilidade urbana, mobilidade urbana sustentável e mobilidade ativa através das dimensões ambiental, social e econômica que compõe o ideário do desenvolvimento sustentável. Criticar, mitigar e planejar são colocados como fases intrínsecas à superação do ordenamento urbano tradicional rodoviarista, paradigma adaptado pelo modernismo que tem no carro o símbolo de progresso que norteia a estruturação da cidade. A análise crítica deste modelo permite o reconhecimento dos impactos e desenvolvimento de ações mitigatórias direcionadas pelos conceitos abordados. À luz da mobilidade ativa, se estabelece o nível de ambiência e qualidade de vida na escala de apropriação e integração humana, que representa o imaginário da recuperação ambiental, equidade social e eficiência econômica. O tema, decorrente da reflexão referida, é observado como constituinte na formulação da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil. A justaposição empírica dos seus fundamentos permite reconhecer unidades de impacto e mitigação, além de investigar a adoção de medidas qualificáveis em confrontação ao modelo que direciona o andamento da PNMU no país. Deste quadro, se observa a tratativa deficiente de temas qualificáveis ao uso, permanência e atração de usuários ativos. Nota-se, por fim, que o encaminhamento das políticas urbanas do país herda muito da orientação tradicional do século XX, o que determina a qualidade do rumo das ações a nível municipal. O esforço teórico e conceitual limitado se depara, ainda, com modelo estrutural que institucionaliza e minimiza o engajamento local.
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