Diante das ações implementadas pela Fundarpe junto ao Parque Aza Branca, localizado no município de Exu-PE, constatamos grande fluxo de visitantes aos espaços museais. Como a referida instituição não desenvolve estudos de público, fundamental para se conhecer o perfil do seu visitante, lançamo-nos nesta tarefa no intuito de obter maiores informações acerca do público que visita a referida instituição. Abordamos também a emergência dos museus como espaços de inclusão social e despertar para o protagonismo dos sujeitos na busca por sua identidade coletiva, bem como apresentamos breves discussões sobre memória e mediação museal. Para tanto, recorremos a uma bibliografia transdisciplinar, para nossa fundamentação teórica, às nossas observações de campo, e aos registros de visitação ao longo do ano de 2012, que foi marcado pelas celebrações do centenário de seu idealizador, Luiz Gonzaga.
ResumoPropõe-se, neste artigo, uma revisão da literatura cara à Ciência da Informação sobre as noções de sistema anotadas por Bertalanffy e por Luhmann, como forma de respaldar o entendimento sobre a articulação necessária entre instituições de memória como sistemas memoriais destinados à disseminação de informação. O objetivo deste trabalho, portanto, é contemplar, por meio da análise de conteúdo, aquilo que os teóricos aqui evocados têm considerado, nos últimos anos, acerca das possibilidades conferidas pelas instituições de memória no sentido de, graças a uma atuação em conjunto, tornarem-se sistemas memoriais. Como resultados alcançados a partir das presentes discussões, considera-se que a noção de sistema aplicada às instituições memoriais, pensadas como Unidades de Informação, contribui para integrar tais lugares de memória em torno do bem comum, do desenvolvimento social, possibilitado pelo acesso à informação e às responsabilidades coletivas de nos apresentarmos como bons ancestrais. O procedimento metodológico aplicado foi o da análise de conteúdo. Palavras
Resumo: Este texto debate a importância da formação e consolidação de uma rede de instituições de missão memorial em prol da preservação de informação, de sua disseminação e do seu franco e irrestrito acesso. Ilustram nossas considerações a ideia de sistema memorial, pensada enquanto categoria de trabalho que preza pela protocooperação e pelo compartilhamento de informação. Contemplamos a perspectiva de que, trabalhando em conjunto, as instituições podem contribuir de modo mais eficaz no tocante ao compartilhamento de conteúdos informacionais. Da mesma forma, ainda abordamos a formação da Rede Memorial -a busca por uma integração nacional que teve por base uma carta de princípios para sustentar uma política de preservação e acesso aos acervos memoriais e de procedimentos para a conformação de um espaço colaborativo de trabalho.Palavras-chave: Sistemas memoriais. Rede memorial. Colaboratividade. Acesso à informação. IntroduçãoSegundo especialistas de vários campos do conhecimento, a linguagem se tornou necessária quando os primeiros homens iniciaram relações de cooperação e intencionalidade de comunicação e compartilhamento de informação. Quando esses grupos humanos se tornaram hábeis em conceber e manipular ferramentas extensoras de suas limitadas capacidades e associaram tais competências ao domínio
Recebido em 15/2/2012, reapresentado em 9/4/2012 e aceito para publicação em 25/4/2012. ResumoEste artigo traça um breve histórico da Ciência da Informação, anotando alguns conceitos ainda em discussão em um campo de estudos dito incipiente em virtude da ausência de paradigmas capazes de atender às inquietações de seus pesquisadores de modo satisfatório. Nesse contexto, busca-se abordar em que medida a configuração de uma crise pode comprometer um modelo de pensamento ao ponto de suscitar um novo paradigma. Analisa-se o conceito de mudança de paradigma em relação à Museologia e à Ciência da Informação, a partir de um breve estudo de caso, por meio do qual se obterá um maior entendimento acerca das negociações que se evidenciam quando se trata de questões inerentes à pesquisa científica e à comunidade acadêmica. Palavras
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