É crescente o número de indivíduos portadores de sobrepeso e obesidade em inúmeros países, notadamente naqueles em desenvolvimento. Aliado a esse fato, ocorre a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), associadas, frequentemente, aos maus hábitos alimentares e ao estilo de vida contemporâneo. Em virtude da escassez de revisões bibliográficas que abordem especificamente o estado nutricional e os hábitos alimentares de universitários e suas consequências, o presente artigo objetivou revisar pesquisas nacionais e internacionais que expusessem a problemática em questão, utilizando como ferramenta a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo, o Google Acadêmico e as bases de dados Scielo, Web of Science, Science Direct, Pub Med e Portal de Periódicos da Capes. Foram selecionados e analisados 27 estudos publicados entre 2002 e 2016, predominantemente de caráter transversal. Em relação aos estudos nacionais, optou-se por discutir, de uma forma mais detalhada, pelo menos um de cada região do país, tendo assim um melhor panorama dos fatos apontados no Brasil. Concluiu-se que a alimentação dos universitários apresentou-se inadequada, em virtude do expressivo consumo de alimentos processados e ultraprocessados e da decrescente ingestão de alimentos in natura, o que pode ocasionar diversos problemas de saúde.
5Uma das estratégias apontadas para o combate aos déficits nutricionais é a biofortificação de alimentos, uma técnica que visa aumentar o teor de nutrientes específicos em alimentos básicos. Entretanto, nos últimos anos, questionamentos acerca de suas potenciais consequências negativas ao meio ambiente e à Segurança Alimentar e Nutricional passaram a ser levantados. Diante do exposto, o presente artigo objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a biofortificação de alimentos, acerca de suas questões nutricionais, culturais, econômicas e ambientais e suas principais controvérsias, utilizando como ferramenta as bases de dados Scielo, Web of Science, Pub Med, Portal de Periódicos Capes e Science Direct, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP e o Google Acadêmico. Embora a biofortificação tenha, em muitos casos, se mostrado um caminho promissor para melhorar os teores de nutrientes e vitaminas nos diversos itens alimentares é verídico afirmar que a mesma apresenta diversos aspectos negativos. Logo, é imprescindível a realização de estudos que visem elucidar seus amplos efeitos, contemplando as esferas econômica, política, social e nutricional. Enquanto isso, estratégias que visem solucionar as principais causas da insegurança alimentar são as mais recomendadas para a solução do problema da fome, seja ela oculta ou crônica.Palavras-chave: biofortificação de alimentos, segurança alimentar e nutricional, fome oculta, sustentabilidade na alimentação. Food Biofortification: problem or solution?Biofortification is one of the indicated strategies for fighting nutritional deficits, being a technique that aims the increase on the contents of specific nutrients in staple foods. However, there have been questions about the potential negative consequences it brings not only to the environment but also to the Food Security and Nutrition. The present work aimed at a bibliographic survey about biofortification, broaching questions about the nutritional, cultural, economic and environmental aspects related to this theme and the main controversies about it. Scielo,
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.