Cardiovascular (CV) toxicity is nowadays recognized as a class effect of non-aspirin nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs). However, their mechanisms of cardiotoxicity are not yet well understood, since different compounds with similar action mechanisms exhibit distinct cardiotoxicity. For instance, diclofenac (DIC) is among the most cardiotoxic compounds, while naproxen (NAP) is associated with low CV risk. In this sense, this study aimed to unravel the role of drug-lipid interactions in NSAIDs-induced cardiotoxicity. For that, DIC and NAP interactions with lipid bilayers as model systems of cell and mitochondrial membranes were characterized by derivative spectrophotometry, fluorometric leakage assays, and synchrotron X-ray scattering. Both DIC and NAP were found to have the ability to permeabilize the membrane models, as well as to alter the bilayers’ structure. The NSAIDs-induced modifications were dependent on the lipid composition of the membrane model, the three-dimensional structure of the drug, as well as the drug:lipid molar ratio tested. Altogether, this work supports the hypothesis that NSAIDs-lipid interactions, in particular at the mitochondrial level, may be another key step among the mechanisms underlying NSAIDs-induced cardiotoxicity.
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são utilizados como analgésicos e antipiréticos. São utilizados com frequência em animais como anti-inflamatório doméstico e fazem parte dos agentes terapêuticos mais utilizados de todos. O objetivo deste trabalho foi analisar a eficácia antipirética dos AINES carprofeno e meloxicam em cães. Foram utilizados 16 cães adultos, sem raça definida, divididos em quatro grupos (controle, dipirona, carprofeno e meloxicam). Todos os grupos receberam uma dose de lipopolissacarídeos (LPS) (0,5 μg/kg) para indução da temperatura febril e uma hora antes receberam dipirona (25 mg/kg), carprofeno (4,4 mg/kg) e meloxicam (0,2 mg/kg) por via oral. Antes e após a inoculação de LPS, as aferições clínicas foram realizadas a cada 15 minutos, até 180 minutos. Os animais foram observados por três dias consecutivos. Para a análise estatística dos dados foi utilizada o teste de Kruskal-Wallis. Os três grupos de cães que receberam dipirona, carprofeno e meloxicam tiveram redução significativa da febre (p < 0,01) em relação ao grupo controle (LPS). Não houve diferença significativa na frequência cardíaca nos quatro grupos analisados. Os cães que receberam dipirona e meloxicam apresentaram frequência respiratória menor do que o grupo que recebeu LPS (p < 0,001), resultado este esperado por causa do controle eficaz da temperatura. A administração de LPS induz a um aumento agudo da temperatura, portanto, conclui-se que o meloxicam, na dose de 0,2 mg/kg, e carprofeno, na dose de 4,4 mg/kg, por via oral, apresentam resposta antipirética, pois os dois ativos mantêm a temperatura próxima a 38,5°C por duas horas, como a dipirona.
OBJETIVO: Analisar a eficácia da analgesia preemptiva pelo método da administração de analgésicos antes e após o início do estímulo doloroso operatório, comparando-as. A melhora do quadro doloroso pós-operatório nas cirurgias da coluna vertebral no segmento lombossacro, por via posterior, não tem sido completamente investigada. MÉTODOS: Sessenta e dois pacientes submetidos à microdiscectomia ou microdescompressão, em um único nível, na coluna lombossacra, foram divididos em três grupos, 20 pacientes no primeiro (A) não receberam qualquer substância analgésica (controle). Vinte e dois no segundo (B), os quais foram submetidos à injeção epidural, 20 minutos antes da incisão cirúrgica, contendo 10 mL de marcaína e morfina. No terceiro e no último grupo (C) com vinte pacientes, foi injetado, com auxílio de um cateter, no espaço epidural, as mesmas drogas do grupo B, através da incisão antes do fechamento da ferida operatória. Os pacientes foram examinados durante as primeiras 24 horas com auxílio da escala verbal de dor. RESULTADOS: Os três grupos foram comparados quanto à idade, sexo, nível e tempo cirúrgico. Os dados não obedeceram a uma distribuição Gaussiana, o teste não paramétrico de Mann-Whitney foi adotado para análise estatística. Desta maneira, os valores da escala verbal de dor, em todos os intervalos de tempo, foram significativamente baixos (p<0,0001) entre o segundo e o terceiro grupo em comparação ao primeiro. Isso indica que a dor pós-operatória foi mais bem controlada nos grupos B e C do que no Grupo A. Neste, por sua vez, houve solicitação de analgésico suplementar, nas primeiras 24 horas. Nenhuma complicação específica ao procedimento foi registrada, exceto o prurido facial, que foi um efeito transitório apropriadamente tratado, solicitando-se medicação anti-histamínica em um paciente. CONCLUSÃO: Analgesia preemptiva com morfina e marcaína se mostrou um método seguro, simples e eficaz para controle da dor pós-operatória nas cirurgias da coluna lombo-sacra, por via posterior, nas primeiras 24 horas, evitando o uso de analgésico suplementar.
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