O livro Estratégias da Análise do Comportamento Aplicada para pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo contempla experiências de vários profissionais preocupados em divulgar a Análise do Comportamento (AC) no atendimento de pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), uma vez que no Brasil as publicações sobre a temática ainda são incipientes. Esta obra foi organizada por Cintia Perez Duarte, Luciana Coltri Silva e Renata de Lima Velloso, sendo descritas as características e os conceitos para que o leitor possa avaliar e planejar adequadamente as intervenções. Para tanto, apresenta-se estruturada em uma introdução e dezenove capítulos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) atrai a atenção de diversos pesquisadores devido a presença de características particulares, entre elas a resposta inconsistente a estímulos sensoriais. Pressupostos de Ayres postulam que a Integração Sensorial é a base para a aprendizagem e, desta maneira, a construção de estratégias sensoriais pode ser utilizada com o intuito de contribuir no planejamento pedagógico e processo de aprendizagem do aluno com TEA. O presente estudo visa identificar, por meio da Revisão Sistemática de Literatura, a eficácia da Integração Sensorial® de Ayres, bem como a aplicabilidade de estratégias sensoriais no processo de inclusão escolar do aluno com TEA. A partir da busca nos bancos de dados Periódicos Capes, Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO e Banco de Teses e Dissertações da Capes, encontrou-se quatorze estudos disponíveis online e que abordam a temática de interesse. Aponta-se que a Terapia de Integração Sensorial apresenta bons resultados na intervenção de indivíduos com TEA, contudo, não foi encontrado nenhum estudo que descreva a utilização de estratégias sensoriais no cotidiano escolar desses alunos. Evidencia-se a necessidade da realização de estudos que verifiquem a aplicabilidade de estratégias sensoriais em atividades propostas em sala de aula, com o objetivo de amparar a inclusão escolar do aluno com TEA, mas que também mensurem a fidelidade da Integração Sensorial® de Ayres.
Neste livro, Gomes e Silveira (2016) socializam o material desenvolvido pela equipe de profissionais do Centro de Estudos e Intervenção para o Desenvolvimento Humano, apresentam um currículo que orienta o primeiro ano de Intervenção Comportamental Intensiva para crianças com Autismo (1 a 6 anos), com comprometimento da fala, assim como descrevem procedimentos e protocolos de registro de atividades.O “Prefácio”, de autoria da professora Deisy das Graças de Souza, menciona a crescente incidência dos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) na população mundial e ressalta que o avanço científico tem contribuído para o desenvolvimento de instrumentos, tanto para diagnosticar quanto para instruir familiares e profissionais das áreas da saúde e da educação.
É crescente o número de jovens apresentando comportamentos alimentares inadequados e insatisfação com a imagem corporal, o que aumenta o risco de desenvolver transtornos alimentares, com início cada vez mais precoce. Entre os transtornos alimentares mais descritos na literatura estão a anorexia nervosa, a bulimia nervosa, o transtorno de compulsão alimentar e, o mais recente, ortorexia nervosa. Portanto, a presente revisão sistemática visa analisar as produções que abordam os transtornos alimentares em estudantes brasileiros e, ainda, identificar quais realizaram ações de intervenção ou orientação para tal população. Os periódicos foram encontrados por meio do portal de busca Bireme, utilizando as palavras-chave “transtornos alimentares” e “estudantes”, analisando apenas as produções com texto completo em português publicadas nos últimos cinco anos. Foi possível perceber que não há, na literatura atual brasileira, pesquisas científicas que realizam ações de intervenção e orientação a respeito dos transtornos alimentares com estudantes brasileiros, e apenas parte dos trabalhos encontrados mencionam sua importância. Este resultado reforça a necessidade de estudos que possibilitem a realização de ações para orientação nutricional acerca de fatores de risco que podem desencadear os diversos tipos de transtornos alimentares na população jovem.Palavras-chave: Transtornos alimentares. Estudantes. Intervenção nutricional. Revisão sistemática.ABSTRACTThe number of young people with inadequate eating behaviors and dissatisfaction with body image is increasing, which increases the risk of developing eating disorders, with an ever earlier onset. Among the eating disorders most described in the literature are nervous anorexia, nervous bulimia, binge eating disorder and the more recent, nervous ortorexia. Therefore, this present systematic review aims at analyzing the productions that approach eating disorders in Brazilian students, and also to identify those who have carried out intervention or orientation actions for such population. The journals were found through Bireme search portal, using the keywords “eating disorders” and “students”, analyzing only full-text productions in Portuguese published in the last five years. It was possible to notice that, in the current Brazilian literature, there are no scientific studies that carry out intervention and orientation actions regarding eating disorders with Brazilian students, and only a few of the studies found mention its importance. This result reinforces the need for studies that make possible the accomplishment of actions for nutritional orientation, about risk factors that can trigger different types of eating disorders in the young population. Keywords: Eating disorders. Students. Nutrition intervention. Systematic review.
Posttraumatic stress disorder (PTSD) may appear after an individual experiences a stressful situation. It is characterized by the avoidance of situations that are related to the trauma and persistent hyperarousal, which may become associated with anxiety and cognitive disability. The present study evaluated the effects of environmental enrichment on anxietylike behavior and memory in a mouse model of PTSD that employed different reexposures to situational reminders (SRs; 1 or 10 min). Male Swiss mice were exposed or not exposed to environmental enrichment and then subjected to the model of PTSD in a light-dark box. After exposure to the aversive stimulation, the animals were evaluated in a light-dark box, a modified light-dark box, the elevated plus maze (EPM), and the novel object recognition test. Environmental enrichment attenuated the effects of footshock, did not alter anxietylike behavior or memory in animals that were exposed to 1-min SRs, increased anxietylike behavior and memory in animals that were exposed to 10-min SRs, and reversed behavioral sensitization in the EPM. The results suggest that environmental enrichment does not mitigate the effects of reexposure to 1-min SRs on traumatic memory and favors the maintenance of traumatic memories, even when animals are reexposed to SRs for 10 min. However, environmental enrichment reversed the effects of the aversive stimulation on behavioral sensitization. The effects of environmental enrichment in the present model of PTSD are complex and depend on the duration of SRs and the specific behaviors that are assessed.
A Matemática está presente no universo da criança desde o seu nascimento. Diferentes abordagens procuram entender como se dá o desenvolvimento do conceito de número e das habilidades numéricas na criança, e o presente artigo de revisão tem por objetivo discutir como se desenvolve a Cognição Numérica, a partir da perspectiva da Psicologia Cognitiva e da Neurociência, e a importância deste conhecimento para melhorar a prática do professor que atua no ensino da Matemática com crianças pré-escolares. A partir desta perspectiva, entende-se que a Matemática mais complexa e abstrata evolui de uma mais simples, de origem biológica. A Cognição Numérica é influenciada por fatores biológicos, cognitivos, educacionais e culturais, sendo que o Senso Numérico inato, constitui o sistema primário, e o sistema secundário é formado pelo Processamento Numérico (Compreensão e Produção Numérica) e Cálculo. Quando o professor da Educação Infantil tem ciência de como essa cognição numérica se desenvolve, torna-se capaz de pensar em atividades que possam favorecer esse desenvolvimento.
As Tecnologias Digitais são instrumentos que podem contribuir para o desenvolvimento da Cognição Numérica. Nesse sentido, o presente artigo visa investigar, à luz da Revisão Sistemática de Literatura, quais são as Tecnologias Digitais utilizadas no ensino da Matemática na Educação Básica, a fim de identificar quais os instrumentos tecnológicos estão sendo utilizados para auxiliar o desenvolvimento da Cognição Numérica. Como encaminhamento metodológico, foram realizadas adaptações das etapas de uma Revisão Sistemática de Literatura, para a qual foram analisados periódicos entre 2008 a 2018, nos seguintes bancos de dados: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e nos periódicos com estratos na área de Ensino A1 a B1, classificados no índice restrito – quadriênio 2013-2016. Como resultado, dos 3141 artigos analisados, observou-se que não foi encontrado nenhum artigo relacionado ao tema foco da pesquisa, identificando a necessidade de pesquisa nas áreas de Tecnologia e do Senso Numérico e Cognição Numérica.
As tecnologias digitais são ferramentas que podem auxiliar em diversos contextos de ensino, principalmente para a educação especial, e no caso desta pesquisa, a discalculia. Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo realizado para coletar e avaliar evidências sobre ferramentas computacionais gratuitas que auxiliem alunos com discalculia. Para atingir nosso objetivo, realizamos uma revisão sistemática da literatura, que fornece um método objetivo para identificar as evidências existentes relacionadas a um tema de pesquisa. Os resultados indicam que, dos 811 trabalhos encontrados nas 10 bases de buscas, somente 3 abordaram o uso das tecnologias digitais com crianças com discalculia na educação básica no contexto brasileiro. Nesses 3 trabalhos, foram mapeadas 21 ferramentas computacionais. Observou-se que, em relação a produção do conhecimento sobre as tecnologias digitais e a discalculia para o contexto escolar brasileiro, são poucas as pesquisas realizadas, o que pode dificultar a sua utilização nesse contexto.
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