OBJECTIVES: Sarcopenia is a common treatable geriatric condition. The aim of this study was to estimate the prevalence of sarcopenia and its associated factors in community-dwelling elderly living in Rio de Janeiro, Brazil, and to discuss the impact of different muscle mass, handgrip strength and gait speed cut-off values on the reported frequency of sarcopenia. METHODS: The health habits, functional capacity, and anthropometric measurements of 745 individuals aged ≥65 years from the Frailty in Brazilian Older People study were analyzed. The participants were classified into the following four groups: no sarcopenia, pre-sarcopenia, sarcopenia and severe sarcopenia. Univariate and multivariate regression analyses were performed. Muscle mass, handgrip strength and gait speed cut-off thresholds tailored to the sample and those proposed by the European Working Group on Sarcopenia in Older People were used to compare the prevalence rates of sarcopenia. RESULTS: Seventy-three percent of the participants were female, 61.9% were Caucasian, and the mean age was 76.6 years. The prevalence rates of sarcopenia were 10.8% and 18% using the sample-tailored and European consensus cut-off values, respectively. Sarcopenia was associated with advanced age (OR: 37.2; CI95%12.35-112.48), Caucasian race (OR: 1.89; CI 95% 1.02-3.52), single marital status (OR:6; CI95% 2.2-16.39), low income (OR:3.64; CI 95% 1.58-8.39), and the presence of comorbidities (OR:3.26; CI 95%1.28-8.3). CONCLUSION: In this study, the estimated prevalence of sarcopenia was similar to that reported in most studies after the tailored handgrip strength and gait speed cut-off values were adopted. A higher prevalence was observed when the cut-off values suggested by the European consensus were used. This indicates that the prevalence of sarcopenia must be estimated using population-specific reference values.
A síndrome de fragilidade está associada a eventos indesejáveis, como incapacidade e morte. No Brasil, é uma condição pouco conhecida. O objetivo do presente relato é apresentar a metodologia de trabalho utilizada no FIBRA-RJ, seção Rio de Janeiro do estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros (FI-BRA-BR), desenvolvido para superar esta lacuna. A linha de base (primeira fase) do estudo FIBRA-RJ foi desenvolvida em 2009-2010. A amostra (847 indivíduos, ≥ 65 anos, clientes de uma operadora de saúde) foi aleatória, estratificada por sexo e idade. Teve como objetivo estimar a prevalência de fragilidade e seus fatores associados. A segunda fase (2010-2011) teve como objetivo estimar a prevalência da demência e seus fatores associados. A terceira fase (2012-2013) buscou estimar a prevalência e incidência de sarcopenia/obesidade sarcopênica e seus fatores associados. A prevalência de fragilidade foi de 9,1%; esteve associada a idade, menores escolaridade e cognição, percepção de saúde negativa, comorbidades e pior funcionalidade. A prevalência de demência foi de 16,9%; esteve associada a idade e analfabetismo. No total, foram publicados onze artigos, quatro dissertações e duas teses; outras sete dissertações e teses estão em andamento, incluindo resultados da terceira fase. O FIBRA-RJ tem relatado estudos descritivos com conhecida limitação associada à causalidade reversa. A fase 3 nos permitirá estudar incidências e validade preditiva de biomarcadores vis-à-vis mortalidade, desfechos adversos e uso de serviços de saúde. O FIBRA-RJ representa um grande avanço no conhecimento sobre os agravos de saúde que acometem a população idosa brasileira.
O objetivo do estudo foi determinar o perfil de risco e fatores associados à fragilidade em idosos da comunidade. A população-fonte constituiu-se de indivíduos com 65 anos ou mais, residentes nos bairros da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, e clientes de uma operadora de saúde. O estudo foi transversal, na linha de base de uma coorte, com amostra estratificada por sexo e idade, composta por 764 indivíduos. Para a estratificação de risco, utilizou-se o instrumento de rastreio probabilidade de internações repetidas (PIR). A análise de regressão logística foi realizada para estudar a associação entre a PIR e um conjunto de variáveis sociodemográficas, de estado de saúde, funcionais e cognitivas, após a análise bivariada. Encontraram-se 6,7% de idosos com alto risco de internação. Associaram-se ao risco de internação câncer, quedas, doença pulmonar obstrutiva crônica e medicamentos usados, bem como as seguintes condições: receber visita de profissional da saúde, ter estado acamado no domicílio, morar só e praticar as atividades de vida diária. O instrumento parece ser útil na estratificação de risco dos idosos.
Algunas características sociales, médicas o funcionales se asocian a mayor consumo de recursos sanitarios, sin que esto signifique un uso inapropiado de éstos. El objetivo de este trabajo es conocer la influencia del estado de salud y otros factores sobre las estancias hospitalarias y las estancias inapropiadas en la población mayor de 64 años. Método: Una cohorte representativa de la población mayor de 64 años del Partido Judicial de Toledo (n=3.214) en la que se había valorado el estado de salud, fue seguida durante 18 meses, identificando sus ingresos y estancias hospitalarias, cuya adecuación fue evaluada con el Appropiateness Evaluation Protocol. Se analizaron las asociaciones entre las características socio-demográficas, de estado de salud y morbilidad de la cohorte con las tasas de frecuentación y hospitalización y con la proporción de estancias e ingresos inadecuados. Resultados: Durante los 18 meses de seguimiento fueron hospitalizados 410 individuos (12,8%), que generaron 546 ingresos (tasa de frecuentación=17,0 ingresos/100 habitantes) y 7.015 días de estancia (tasa de hospitalización = 218,3 estancias/100 habitantes). El 18,9% de los ingresos y el 49,9% de las estancias fueron evaluadas como inadecuados. La hospitalización se asoció al peor estado de salud, institucionalización, género masculino, determinadas patologías y a la utilización previa de servicios sanitarios. No se hallaron asociaciones entre características de los pacientes y proporción de estancias inadecuadas. El 97,5% de las estancias innecesarias fue atribuido a problemas de programación hospitalaria y estilo de practica de los médicos. Conclusiones: Los factores socio-demográficos, de morbilidad, estado de salud y utilización previa de servicios se muestran como buenos predictores de hospitalización en las personas mayores, pero no se relacionan con el uso inadecuado de la hospitalización.
Aim To evaluate the Probability of Repeated Admission (Pra) scale performance in predicting healthcare utilization and death in a community sample of Rio de Janeiro city, Brazil. Methods This was a prospective longitudinal study. The sample was composed of community‐dwelling older people who participated in the research network Frailty in Brazilian Older People Study, Rio de Janeiro section. It analyzed data from the baseline and the follow up. At the baseline, 764 older adults were stratified by the Pra, and, 3 years later, data on health services utilization and survival status were collected. The Pra accuracy, obtained by the area under the curve, the sensitivity and the specificity to predict hospitalization in 3 years; visits to the emergency department; and death were determined. Cox regression estimated the survival curves, according to the risk strata. Results The accuracy, the sensitivity and the specificity of Pra were 62% (95% CI 57–68%), 8.8% and 95.4% for hospitalization in 3 years; 59% (95% CI 53–64%), 8.3% and 94.8% for emergency room visits; 66% (95% CI 59–74%) and 68% (95% CI 63–73%), 15.0% and 96.0% for death. Survival curves showed that high‐risk individuals were more likely to die compared with the low‐risk individuals, adjusted to covariables (P < 0.001). Conclusions The Pra presented low accuracy, low sensitivity and high specificity for all outcomes observed, indicating a poor performance to screen vulnerable older adults in Brazil. Therefore, this tool should not be used alone, as a case‐finding instrument. Geriatr Gerontol Int 2020; 20: 360–365.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.