Rural settlement in previously sparsely occupied areas of the Brazilian Amazon has been associated with high levels of forest loss and unclear long-term social outcomes. We focus here on the micro-level processes in one settlement area to answer the question of how settler and farm endowments affect household poverty. We analyze the extent to which poverty is sensitive to changes in natural capital, land use strategies, and biophysical characteristics of properties (particularly soil quality). Cumulative time spent in poverty is simulated using Markovian processes, which show that accessibility to markets and land use system are especially important for decreasing poverty among households in our sample. Wealthier households are selected into commercial production of perennials before our initial observation, and are therefore in poverty a lower proportion of the time. Land in pasture, in contrast, has an independent effect on reducing the proportion of time spent in poverty. Taken together, these results show that investments in roads and the institutional structures needed to make commercial agriculture or ranching viable in existing and new settlement areas can improve human well-being in frontiers.
This study uses the capability approach to undertake a multidimensional analysis of deprivation in urban areas of Brazil between 2003 and 2008 based on a four-dimensional index (living conditions, health, level of education and participation in the labour market) constructed out of 13 different indicators. Its findings indicate that a majority of the population is living in households that are not experiencing deprivation and that, of those that are, the instance of deprivation is confined to a single indicator. When the results were then compared with the income-poverty index for the different states in Brazil, the outcome confirmed that regional inequalities show up in both types of measurements. Finally, synthetic cohort data and ordinary least squares (ols) models were used to study the relationship between personal attributes and a propensity to lapse into poverty and/or to remain poor. KEYWORDSUrban areas, living conditions, poverty, economic indicators, comparative analysis, regional inequalities, Brazil analysed Brazilian households' perceived deprivation and found that deprivation profiles differed markedly between urban and rural areas. He also found very little correlation between deprivation and income for most of the dimensions covered in his study (Golgher, 2010b).While this study will also look at poverty in Brazil from a multidimensional perspective using the capability approach, its objectives and the methodology it uses are different. It is based on a multidimensional deprivation index (mdi) inspired by the methodology proposed by Alkire and Foster (2007) and applied in 104 developing countries, including Brazil, by Alkire and Santos (2010). The mdi has four dimensions (housing conditions, health, education and the labour market) that are captured by 13 non-monetary indicators (see table 2). The measurements using this index indicate that a majority of the population lives in households that are not experiencing deprivation and that, of those that are, the instance of deprivation is confined to a single indicator. Households shown to be lacking in respect of numerous indicators represent only a small proportion of the total.Income poverty levels will be compared with the mdi measurements taken in 2003 and 2008. Regional data mapping points to a considerable degree of spatial heterogeneity across the states of Brazil. The existence of markedly different geographic profiles shows that, as noted by Baulch and Masset (2003), monetary and non-monetary poverty indicators in developing countries do not tell the same story. These initial results provide a broader picture of poverty in Brazil from both a monetary and a multidimensional perspective.The common features and relationships among the 13 mdi indicators were taken into account. The indicator for sanitation services or sewerage systems was the most significant one for Brazil from both a one-dimensional and multidimensional standpoint. Some aspects of deprivation can show up in two or more indicators, as in the case of water and sewerage ...
ResumoEste trabalho investiga os fluxos entre os estados do mercado de trabalho -ocupação, desemprego e inatividade -e a permanência no estado de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com base nos dados da PME, entre 1997 e 2001. Entre as características individuais, os resultados apontam que o comportamento do desemprego para jovens e mulheres é afetado muito mais pela maior incidência desses grupos nesse estado, porque são observadas maior intensidade e maior freqüência dos fluxos entre os outros estados de ocupação -desemprego e inatividadedo que por um longo período de permanência no desemprego. No caso de longa duração, os indivíduos mais escolarizados que estão há mais tempo sem trabalho e que, na última ocupação, tinham carteira de trabalho assinada são os mais atingidos. Percebe-se que a seletividade do mercado de trabalho, as formas precárias de inserção e o comportamento da atividade econômica dessa região contribuem para o aumento tanto do desemprego quanto da rotatividade entre os grupos com menor estabilidade no mercado de trabalho. Nesse sentido, conclui-se que o fenô-meno do desemprego na RMBH é afetado não só por fatores individuais, como também pelo comportamento da atividade econômica, confirmando, assim, o predito pelos modelos de busca de emprego. Abstract This work investigates movement between the states of the labor market -occupation, unemployment and inactivity -and the duration of unemployment in the
RESUMO Baseado no cenário do mercado de trabalho brasileiro na última década e inspirado pelas teorias da Busca do Emprego e do Capital Humano, o artigo em questão objetiva analisar o desemprego no Brasil através da perspectiva da qualificação da mão de obra entre 2002 e 2011, com base nos dados da Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE). Os resultados se derivam de uma análise dinâmica que permite interpretar as mudanças no mercado de trabalho com base nas probabilidades de um indivíduo transitar entre as condições de emprego, desemprego e inatividade, e representam importante contribuição ao avanço da literatura sobre o tema, já que a maior parte dos estudos existentes apresenta uma análise de corte transversal de dados originados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE), apontando apenas para taxas de desemprego estáticas. Para isso, utilizaram-se dois métodos de análise: um estudo univariado de matrizes de transição para cada um dos aspectos microeconômicos considerados e uma análise econométrica multivariada, por meio de um modelo Logit Multinomial. Dentre os resultados principais, constatou-se que as variáveis sexo, condição no domicílio, idade e escolaridade têm grande influência nas chances de um indivíduo conseguir emprego. Levando em consideração a qualificação do trabalhador, os resultados mostram que quanto mais escolarizado, menor o efeito adverso das características pessoais de um indivíduo, e que o grupo dos semiqualificados (aqueles que tem entre 4 e 10 anos de estudo) são os mais sensíveis a tais efeitos no sucesso pela busca do emprego. Por fim, o estudo mostra que os trabalhadores menos qualificados foram os que mais se beneficiaram com a mudança do cenário do mercado de trabalho brasileiro no período analisado.
Este estudo tem por objetivo explorar o caráter multidimensional e regional da globalização no Brasil. Para alcançar tal objetivo, foi desenvolvido um Índice Regional de Globalização (IRG) que abrange os estados brasileiros, para o período de 2001 a 2014, e engloba as dimensões econômica, social, cultural e política. Pode-se constatar que características além da abertura comercial, sobretudo, aspectos sociais, como imigração e turismo, são relevantes para mensurar a integração internacional dos estados, e que há assimetrias regionais a serem tratadas. De acordo com o IRG, houve aumento da globalização regional no período analisado, mas desigualdades históricas persistem: os estados mais globalizados são os pertencentes às regiões Sudeste e Sul, enquanto estados das regiões Nordeste e Norte são os menos globalizados.
Este artigo procura ilustrar que o aumento da escolaridade não tem representado ganhos de aprendizado e de produtividade, porque os anos de estudos não tem se traduzido no desenvolvimento de habilidades relevantes para o mercado de trabalho. O processo de aprendizado e de construção de competências enfrenta dois obstáculos que são conectados: 1) baixa proporção de indivíduos que alcançam a educação superior; 2) escassez de espaços nos quais os graduados encontram trabalho para aplicar o conhecimento que adquiriam, de forma a darem continuidade ao processo de aprendizado (Arocena e Sutz, 2010). Para isto são utilizados dados da PNAD Continua (PNADC) do IBGE para o período de 2012 a 2019 como uma proxy da oferta de mão-de-obra qualificada. Os setores industriais das empresas foram classificados pela intensidade da atividade tecnológica de acordo com taxonomia da OCDE. Foram estimados modelos logit multinomiais, tanto para os ocupados na indústria quanto no setor de serviços. Os resultados indicam que maior escolaridade e qualificação profissional contribuem para a inserção do trabalhador em setores de maior intensidade tecnológica, favorecendo, portanto, a continuidade do processo de aprendizado. Por sua vez, os dados também evidenciam os efeitos macroeconômicos e conjunturais nas decisões microeconômicas das empresas, o que refletiu no aumento da probabilidade de inserção de trabalhadores em setores de menor intensidade tecnológica, para qualquer nível de escolaridade, após 2015.Palavras-chave: processo de aprendizado; intensidade tecnológica; oferta de mão de obra (PNADC); Brasil.
Combining different data sources to create a balanced panel of rural state units of analysis, we estimate the impact of pensions (public) and inter-household (private) monetary transfers on the dynamics of rural poverty in Brazil between 1996 and 2015. We combine data from the Brazilian National Household Survey and administrative data from State Statistics Bureaus, in order to estimate a Generalized Method of Moments-System dynamic panel model for poverty. Controlling for demographic composition, GSP (Gross State Product) agricultural share, GSP share to GNP (Gross National Product), educational attainment, unemployment rate, and land concentration, we focus on how pensions and inter-household transfers, as well as their interaction, affected the dynamics of poverty in the rural contemporary Brazil through an increase in the investment capacity of households. Our results show a significant and positive impact of both transfers on poverty dynamics, with scale dominance for the retirement income. Despite controls used, poverty persistence is still significant in contemporary rural Brazil, suggesting that both transfers, even when combined, are limited to fight the structural component of poverty.
Este artigo busca estudar as decisões dos jovens de 18 a 24 anos do sexo masculino entre estudar, pertencer à pea ou alocar o tempo de outra maneira. A análise compreende o período entre 2002 a 2015, baseada nos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, quando esta tem sua série encerrada. Aplicada a seis regiões metropolitanas do país, a saber, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, os resultados apontam taxas de desocupação e de inatividade mais expressivas para jovens residentes nas regiões metropolitanas de Recife e de Salvador enquanto Porto Alegre figura com as menores taxas. Diferenças ainda mais evidentes ao se considerar a escolaridade dos jovens, com destaque para o grupo de 8 a 10 anos de estudo, no qual a taxa de inatividade da região metropolitana do Rio de Janeiro se destaca entre as mais altas. O emprego de matrizes de transição mostra um aumento na alocação do tempo em não estudar e não pertencer à população economicamente ativa (pea), com maior expressão para as regiões metropolitanas do Nordeste. Além disso, estimativas para cada região de um modelo logit multinomial, considerando a possibilidade de o jovem pertencer à pea e estar estudando, pertencer à pea e não estudar, não pertencer à pea e estudar e, ainda, não pertencer à pea e não estudar no período atual, mostram uma dependência temporal significativa da posição na qual ele se encontrava no ano anterior, evidenciando dificuldades para realizar transições, principalmente para aqueles que não se encontram na pea e não estudam. Jovens pretos e pardos, na condição de filhos, com menores níveis de escolaridade apresentam maior probabilidade de não pertencer à pea e não frequentar a escola. Fatores macroeconômicos contribuem para esse comportamento no período mais recente.
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