Resumo As reflexões apresentadas neste artigo decorrem das experiências de pesquisa e extensão universitária desenvolvidas em instituições de Ensino Fundamental e Educação Infantil. A ideia de trabalhar com a Arqueologia das Práticas Escolares surgiu a partir de nossa imersão nos campos de investigação científica nas escolas, da observação e do registro de inúmeras práticas escolares, as quais, ao final do ano letivo, perdem-se, não havendo sistematização e produção de acervo do rico material produzido. Buscam-se, na arqueologia, os conceitos, e métodos de coleta de dados para se pensar as possibilidades de constituição de acervos digitais que possibilitem a análise da produção material do ensino na educação básica, delimitando o campo de indagação à "Escola de Infância" compreendida como a Educação Infantil (EI) e os anos iniciais do Ensino Fundamental (EF). E parte-se do entendimento que a articulação e as políticas de transição entre essas escolas necessitam ser repensadas continuamente. Palavras-chave: Arqueologia. Prática escolar. Educação. Formação de professores. Cultura material.
Este texto tem por objetivo refletir sobre a proposta de trabalho ergoavaliativa implementada com uma turma do 2º Período do curso de Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Belo Horizonte/MG. Considera as implicações da pandemia da Covid-19, bem como os desafios para as aprendizagens e o trabalho docente e discente em um contexto de distanciamento social. Buscou-se implementar, no segundo semestre de 2020, uma proposta de trabalho que atendesse às demandas de um contexto em que professores e estudantes se viam desafiados não somente pela pandemia, mas também pelo Regime Remoto Emergencial (ERE). A partir da proposta ergoavaliativa, os(as) alunos(as) refletiram quanto aos aspectos gerais e específicos da disciplina Didática: Fundamentos da Prática Docente, bem como quanto ao ERE na IES pesquisada, a disposição de recursos para a realização das aprendizagens, a prática docente, os desafios dessa nova dinâmica e outros aspectos. Ainda, os(as) participantes dedicaram um momento para a autoatribuição de uma nota, de 0 a 100, haja vista as exigências da IES. Nesses termos, a proposta ergoavaliativa fez-se significativa não somente para que os(as) estudantes externassem suas percepções quanto ao referido momento, mas também para que compreendessem as questões relativas ao processo pessoal de investir saberes no corpo-si. Ainda, possibilitou a reflexão mais profunda quanto à prática docente e às condições materiais e imateriais para a implementação/execução de um modelo como o ERE.
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