Resumo As reflexões apresentadas neste artigo decorrem das experiências de pesquisa e extensão universitária desenvolvidas em instituições de Ensino Fundamental e Educação Infantil. A ideia de trabalhar com a Arqueologia das Práticas Escolares surgiu a partir de nossa imersão nos campos de investigação científica nas escolas, da observação e do registro de inúmeras práticas escolares, as quais, ao final do ano letivo, perdem-se, não havendo sistematização e produção de acervo do rico material produzido. Buscam-se, na arqueologia, os conceitos, e métodos de coleta de dados para se pensar as possibilidades de constituição de acervos digitais que possibilitem a análise da produção material do ensino na educação básica, delimitando o campo de indagação à "Escola de Infância" compreendida como a Educação Infantil (EI) e os anos iniciais do Ensino Fundamental (EF). E parte-se do entendimento que a articulação e as políticas de transição entre essas escolas necessitam ser repensadas continuamente. Palavras-chave: Arqueologia. Prática escolar. Educação. Formação de professores. Cultura material.
A intenção deste artigo é refletir sobre o campo educacional, tendo como motivação as inquietações que a pandemia do coronavírus trouxe ao mundo, em especial aos educadores. Inicialmente, contextualiza-se o cenário social, político e econômico durante a pandemia e apresentam-se os impasses que o fechamento das escolas provocou. Questiona-se os desafios, as exigências e as oportunidades que o cenário pandêmico revelou. Em seguida, discute-se a educação escolar e sua relação com a tecnologia, compreendida sob a lente histórico-cultural vigotskiana. Considerou-se o homem como transformador do mundo social. Por sua vez, a educação atua como agente central na transformação das futuras gerações. Conclui-se que a pandemia impôs uma mudança paradigmática à educação escolar que tem seu maio ponto de apoio na tecnologia digital e na capacidade de adaptação dos professores e gestores.
As reflexões apresentadas neste artigo decorrem das experiências de pesquisa e extensão universitária desenvolvidas em instituições de Ensino Fundamental e Educação Infantil. A ideia de trabalhar com a Arqueologia das Práticas Escolares surgiu a partir de nossa imersão nos campos de investigação científica nas escolas, da observação e do registro de inúmeras práticas escolares, as quais, ao final do ano letivo, perdem-se, não havendo sistematização e produção de acervo do rico material produzido. Buscam-se, na arqueologia, os conceitos, e métodos de coleta de dados para se pensar as possibilidades de constituição de acervos digitais que possibilitem a análise da produção material do ensino na educação básica, delimitando o campo de indagação à “Escola de Infância” compreendida como a Educação Infantil (EI) e os anos iniciais do Ensino Fundamental (EF). E parte-se do entendimento que a articulação e as políticas de transição entre essas escolas necessitam ser repensadas continuamente.
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