Este artigo trata-se de uma revisão narrativa que buscou discutir a polifarmácia e os desafios na assistência aos idosos que apresentam duas ou mais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias e doenças de caráter reumático, caracterizando o quadro de polimorbidade. Além disso, abordou a formação de uma equipe multidisciplinar com conhecimento em geriatria como maneira de auxiliar o autocuidado e diminuir a polimorbidade e a polifarmácia, possibilitando uma melhoria na qualidade de vida para os idosos. Assim sendo, observa-se que a falta de interação entre os níveis de saúde e a assistência média esporádica resultam em um mau prognóstico para o paciente. Ainda há de considerar-se que a polifarmácia traz uma associação de medicamentos que pode causar reações adversas e sintomas que apontem para algum tipo de enfermidade, mas que são fruto do uso indiscriminado de medicação, exigindo que novos medicamentos sejam associados para controle dos sintomas encontrados e piorando o quadro de saúde do paciente. Por fim, nota-se que a organização social do trabalho do profissional de saúde em concomitância com as limitações na área de atuação dos profissionais de saúde propicia uma baixa qualidade de vida durante o processo de senescência.
O uso das drogas na gestação traz consequências multifatoriais e complicações sistêmicas para mãe e o feto, a passagem das substâncias psicoativas para a corrente sanguínea, pode causar danos irreversíveis para ambos. Tal fato apresenta importante relevância de ser discutido pois ocorre um aumento do consumo de drogas durante a gestação. O objetivo desse estudo foi compreender quais são as drogas ilícitas utilizadas durante a gestação e as consequências para o feto. Realizou uma busca de artigos científicos nos meses de Agosto de 2021 nas plataformas PubMed, BVS, Medline e Scielo com os Descritores em Ciência da Saúde: “Drogas Ilícitas” AND “Gravidez” nos idiomas português e inglês. Selecionou 21artigos científicos após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. As principais drogas utilizadas foram: cannabis, cocaína, crack e anfetamina. As principais consequências ao feto foram baixo peso ao nascer, déficits cognitivos, prematuridade, maior tempo de internação entre os recém-nascidos, más formações congênitas e síndrome de abstinência neonatal. O uso dessas substâncias pode ser evitado durante o pré-natal por intermédio de uma equipe multiprofissional capaz de identificar as vulnerabilidades do meio e os fatores que levam a gestante ao consumo. A equipe multiprofissional deve realizar educação em saúde para melhoria do acesso ao pré-natal a fim de minimizar os riscos.
A obesidade infantil vem crescendo nos ultimos anos, esse fator é preocupante pois existe o risco de se tornarem adultos obesos com condições mórbidas associadas que prejudicam a saúde do indivíduo. O objetivo desse estudo foi analisar se o aleitamento materno exclusivo previne a obesidade infantil e qual a relação com o tempo de amamentação. Foi realizada uma busca por trabalhos científicos nas plataformas Pubmed e Lilacs utilizaram os descritores “aleitamento materno exclusivo”, “obesidade infantil” e “sobrepeso infantil” tanto no português como no inglês, os quais foram conectados pelo descritor booleano “AND”. Sendo assim, um total de 20 artigos foram incluídos após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Após análise dos estudos foi observado que o aleitamento materno previne a obesidade infantil e o tempo de aleitamento materno foi divido em seis meses, um anos e o aleitamento materno misto. A prática do aleitamento materno é recomendada até os dois anos de vida ou mais. O aleitamento feito de forma incorreta colabora com a gênese da obesidade infantil. Um estudo afirmou que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses associou-se com um menor índice de massa corporal e menor chance de obesidade nas crianças menores de três anos. A amamentação exclusiva até os seis meses é um fator protetor contra a obesidade infantil e por isso, medidas de proteção à saúde devem ser realizadas no pré-natal, com objetivo de enfatizar a importância e os benefícios do aleitamento materno para a mãe e para o bebê.
Resumo O câncer de colo de útero (CCU) tem evolução lenta, com alta taxa de letalidade, porém tem alto potencial de prevenção e cura. O exame utilizado em seu rastreamento é o Papanicolau. Junto à infecção ao Papiloma Vírus Humano (HPV), existem fatores de risco que aumentam a possibilidade do CCU. Desse modo, programas que incentivem o rastreamento podem diminuir a incidência e mortalidade desta neoplasia. O objetivo do estudo foi analisar as barreiras para o acesso ao rastreamento e diagnostico precoce do câncer de colo de útero. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, com levantamento bibiográfico nos bancos de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, com a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, além dos filtros, em que ao final da pesquisa foram encontrados 20 artigos. Após a análise dos artigos foi observado que as principais barreiras para o rastreamento e detecção precoce foram a falta de informação e conhecimento, medo de realizar o exame e e encontrar um resultado positivo, falta de acesso, sendo este de transporte ou localização e financeiro. Desse modo, pode-se observar que grande parte das mulheres não fazem o rastreamento, comprovando que as barreiras analisadas impedem que haja uma detecção precoce do CCU, precisando que haja um bom atendimento humanizado, com privacidade, horários acessiveis e informações corretas. Portanto, com as barreiras identificadas é possivel colocar em práticas medidas que diminuem elas e possam elevar a cobertura de rastreamento, sendo possível assim aumentar a sobrevida das pacientes.
Polifarmácia é o termo no qual o indivíduo faz uso de cinco ou mais medicamentos concomitantemente. O uso de multimedicamentos pode trazer mais malefícios do que benefícios se não analisado rigorosamente todas as medicações, o paciente idoso pode desencadear maiores problemas, não só fisiológicos, mas também rotineiros, afetando diretamente na sua qualidade de vida. O objetivo desta revisão integrativa foi analisar a consequência que a polifarmácia afeta na qualidade de vida de pacientes geriátricos. Foram feitas buscas por artigos já existentes nas seguintes plataformas PubMed e Lilacs, sendo um total de 25 artigos incluídos após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. De acordo com a revisão, observou-se que o maior impacto do uso de cinco ou mais medicamentos seria o risco aumentado de interações medicamentosas. Diante dos estudos analisados consideramos também que idosos no qual possuem menos condições financeiras estão mais propensos a tomar mais medicamentos, e que pacientes com multimorbidades estão mais susceptíveis a fazerem interações medicamentosas. Por fim, foi evidenciado que o médico ao prescrever medicamentos deve ter uma atenção maior para não supermedicar o paciente idoso e levá-lo a possíveis problemas maiores dos já existentes.
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