A proposta foi realizar um trabalho conjunto, envolvendo professores pesquisadores das Universidades da região Sudeste, que identificasse quais os referenciais teóricos, as categorias e os princípios lógicos do que se poderia chamar hoje de Geografia Agrária. Para cumprir com o objetivo proposto realizou-se levantamento de dissertações e teses, defendidas entre 1970 e 2009, nos Programas de Pós-Graduação em Geografia da UFMG e UFU em Minas Gerais; UFRJ, UFF e UERJ no Rio de Janeiro; e na USP, UNESP Rio Claro e UNESP Presidente Prudente em São Paulo. O conjunto das informações levantadas permitiu apontar que os Programas estudados tiveram uma participação significativa no desenvolvimento da Geografia Agrária brasileira, formando docentes, incentivando estudos sobre o setor agropecuário no Brasil e disseminando proposições teóricas sustentadoras dos estudos realizados a serem futuramente analisadas.
resumoO presente artigo trata dos principais acontecimentos que envolvem o Movimento Estudantil durante o ano de 1968 no Brasil, criando uma rede que reúne seus interlocutores -o governo, a imprensa, a população -em um "diálogo" conturbado. Ele se divide em quatro momentos fundamentais: a morte de Edson Luís (28/03/68) como o marco para a passagem do movimento estudantil ao enfrentamento; a sexta-feira sangrenta (em 21/06/68) e a passeata dos cem mil (em 26/06/68); a guerra da Maria Antônia (em 02/10/68); e o 30º Congresso da UNE, que tem início em 11/10/68. O fio condutor para a análise destes episódios são as diversas representações da violência que aí emergem. Palavras-chaves: Movimento Estudantil. �itadura Militar. 1968. �iolência. �itadura Militar. 1968. �iolência. Imprensa. AbstrActThe present article discusses the principle events that involved the Student Movement during 1968 in Brazil, creating a network that brings together its interlocutors -the government, the press, the population -in a tumultuous "dialogue." It is divided into four fundamental moments: the death of Edson Luís (03/28/68) as the starting point for the shift of the student movement toward confrontation;
ResumoO artigo aborda, segundo a nossa hipótese, o Jornalismo espetacular, marcado pelo entretenimento, utilizado pela revista Veja para noticiar os episódios do movimento estudantil -principal movimento engajado na luta da ditadura -já em 1968. Foram feitos pesquisa bibliográfica e estudo comparativo da abordagem de edições de 1998 e de 2008. Durante as comemorações deste ano ímpar, a nossa conclusão é a de que Veja agrega, cada vez mais, elementos sensacionalistas com o intuito de denegrir a imagem do movimento estudantil, corroborando, assim, com a indústria cultural e a sociedade do espetáculo que visam a produzir uma juventude "democrática", ou seja, que almeja o sucesso econômico por meio do direito de consumir e da manutenção do sistema político vigente. Palavras chave: Veja. Movimento Estudantil. Sociedade do Espetáculo. Indústria Cultural. 1968-2008: The Veja "Way of Life" AbstractThe present article approaches, according to our hypothesis, the Yellow journalism, characterized by the use of entertainment by Veja magazine in reporting the episodes of the student movement -the main movement engaged in the fight against dictatorship -since 1968. We made bibliographic research and a comparative study about the approach of 1998 and 2008's editions. During the celebrations of this unique year, our conclusion is that Veja relies more and more on sensationalist elements in order to stain the image of the student movement, which corroborates the view of the culture industry and the society of the spectacle, which focus on the production of a "democratic" youth, i.e., a group that
A Sociologia e o Mundo Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, 399 p. POR Maria Ribeiro do Valle1 artindo da premissa de que o pensamento sociológico e a sociedade moderna são contemporâneos, Octavio Ianni em seu livro intitulado A Sociologia e o Mundo Moderno -que reitera a sua assertiva -, inicia seus escritos tecendo a formação da sociologia desde os legados dos séculos que antecedem a sua emergência, em meados do século XIX, até os seus desdobramentos nos séculos seguintes.Ianni mostra que a sociologia, diante da originalidade dos fatos da realidade social, que tem como principal símbolo o capital, com sua "missão civilizatória", não pode prescindir de suas raízes -os paradigmas das ciências físicas e naturais bem como do pensamento filosófico do século XVIII -e de suas polarizações que reverberam na (re)formulação dos princípios explicativos clássicos.Longe de estabelecer uma continuidade linear sobre a história da sociologia, Ianni aponta para a complexidade e a peculiaridade das escolas que a inauguram, particularmente aquelas demarcadas pela "causação funcional" tendo Emile Durkheim como seu expoente; pela "conexão de sentido" com Max Weber e pela "contradição" com Karl Marx. Ianni elenca também uma gama significativa de autores controversos que na esteira dos clássicos revitalizam historicamente questões sociais candentes. Já aqui convida o leitor crítico a conhecer de perto as obras desses interlocutores, demarcando as suas filiações teóricas, as temáticas por eles revigoradas, as obras por eles
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