“…O MAC, a 30 de setembro 1980, jogou uma bomba no DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFC (Universidade Federal do Ceará), às vésperas de uma eleição discente. O movimento estudantil se rearticulava a época, reabrindo as entidades de representação e se inserido nas crescentes manifestações populares (MÜLLER, 2016). As lutas estudantis do período confundiam-se com a própria causa democrática, envolvendo outros setores da sociedade, trazendo em seu conjunto a crítica à ditadura e a defesa da Anistia, da libertação dos presos políticos e da redemocratização do Brasil.…”
O artigo trata dos ataques à bomba e de outras ações praticadas, em Fortaleza, por um grupo de extrema-direita chamado Movimento Anticomunista (MAC), no ano de 1980. O engajamento de vários atores sociais na defesa da democratização do País, no período, deu margem à estruturação do “mito da sociedade democrática” que, em peso, resistiu ao arbítrio da ditadura civil-militar. Não obstante, os integrantes do MAC eram todos civis, de classe média, universitários, o que possibilita observar que, mesmo quando perdia popularidade, no final da década de 1970, a ditadura ainda contava com algum apoio social. Os extremistas acabaram presos quando tentavam expandir a atuação para outros estados do Nordeste. A ditadura civil-militar buscou capitalizar com o desbaratamento do MAC.
“…O MAC, a 30 de setembro 1980, jogou uma bomba no DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFC (Universidade Federal do Ceará), às vésperas de uma eleição discente. O movimento estudantil se rearticulava a época, reabrindo as entidades de representação e se inserido nas crescentes manifestações populares (MÜLLER, 2016). As lutas estudantis do período confundiam-se com a própria causa democrática, envolvendo outros setores da sociedade, trazendo em seu conjunto a crítica à ditadura e a defesa da Anistia, da libertação dos presos políticos e da redemocratização do Brasil.…”
O artigo trata dos ataques à bomba e de outras ações praticadas, em Fortaleza, por um grupo de extrema-direita chamado Movimento Anticomunista (MAC), no ano de 1980. O engajamento de vários atores sociais na defesa da democratização do País, no período, deu margem à estruturação do “mito da sociedade democrática” que, em peso, resistiu ao arbítrio da ditadura civil-militar. Não obstante, os integrantes do MAC eram todos civis, de classe média, universitários, o que possibilita observar que, mesmo quando perdia popularidade, no final da década de 1970, a ditadura ainda contava com algum apoio social. Os extremistas acabaram presos quando tentavam expandir a atuação para outros estados do Nordeste. A ditadura civil-militar buscou capitalizar com o desbaratamento do MAC.
“…Las modalidades y los efectos de la represión y la intervención tuvieron particularidades nacionales, así como también lo fueron las respuestas del estudiantado. 2 Como identificamos para las investigaciones sobre la década de 1960, las investigaciones sobre el movimiento estudiantil bajo las dictaduras de los años setenta y ochenta han priorizado los aspectos políticos y gremiales de la organización estudiantil, soslayando otras dimensiones de tipo más informal y con menor cantidad de registros documentales (véase Seia, 2020a;García Monge et al, 2006;Müller, 2016;Toro-Blanco, 2017). Sin embargo, los estudios de caso coinciden en describir la existencia de iniciativas estudiantiles de tipo cultural y artística -recitales, festivales, talleres, revistas-en Argentina, Brasil, Chile y Uruguay, aunque con diferentes niveles de organización y de 2 Para un análisis comparativo sobre las políticas universitarias bajo contextos autoritarios véase: D. Salto, "Comparative Higher Education Policy Under Nondemocratic Regimes in Argentina and Chile: Similar Paths, Different Policy Choices", Higher Education Policy, 2020; R. Patto, "As políticas universitárias das ditaduras militares do Brasil, da Argentina e do Chile", en R. Patto, Ditaduras militares.…”
Los autores debaten la existencia de Culturas juveniles y movimientos contraculturales antes de los años sesenta. Tema de discusión entre algunos especialistas en estudios de la contracultura y la juventud desde la publicación de El nacimiento de una contracultura de Theodore Roszak (1968). Centradas en las juventudes aegentinas, chilenas, colombianas, españolas y mexicanas y mexicoamericanas, cada una de las contribuciones contenidas en el libro, ilustran y constrastan el efecto de las definiciones, expectativas e instituciones construidas desde una perspectiva adultocéntrica, en torno a las juventudes.
“…Los universitarios articularon una lucha contra la dictadura, especialmente a través de la União Nacional dos Estudantes (UNE), con implantación en todo el país, aunque con focos de acción importantes en Rio de Janeiro y São Paulo. La literatura verifica esta cuestión con monográficos dedicados a la cultura de la resistencia estudiantil y la represión del régimen militar (Motta, 2014;Müller, 2016Müller, y 2021Ludkiewicz Alves, 2018).…”
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