A prematuridade é um dos mais significativos desafios da obstetrícia, constituindo a principal causa de morbimortalidade neonatal. A presença de fatores de risco, tanto maternos quanto fetais, geram maior vigilância durante o decorrer da gestação, entretanto cada gravidez ocorre de forma singular e seus fatores devem ser analisados individualmente, motivo que nos leva ao estudo profundo e integral de cada um deles. O diagnóstico do trabalho de parto prematuro é eminentemente clínico e, muitas vezes, de difícil estabelecimento precoce. Para auxiliar na obtenção de um diagnóstico em estágio inicial, tem-se empregado métodos complementares, como o ultrassom transvaginal e a fibronectina fetal. Existem várias opções de tratamento com suas particularidades para a indicação, porém a escolha deve ser feita prontamente a fim de prolongar a gestação, evitando os desfechos desfavoráveis do parto prematuro. Palavras-chave: trabalho de parto prematuro; diagnóstico precoce; tratamento adequado ABSTRACT Prematurity is one of the most significant challenges of obstetrics, being the main cause of neonatal morbidity and mortality. The presence of risk factors, both maternal and fetal, generate greater vigilance during the course of gestation, however each pregnancy occurs in a singular way and its factors must be analyzed individually, reason that leads us to the deep and integral study of each one of them. The diagnosis of preterm labor is eminently clinical and often difficult to establish early. To assist in obtaining an early diagnosis, complementary methods have been employed, such as transvaginal ultrasound and fetal fibronectin. There are several treatment options with their particularities for the indication, but the choice must be made promptly in order to prolong the gestation, avoiding the unfavorable outcomes of the preterm birth. Keywords: preterm labor; early diagnosis; appropriate treatment.
A mortalidade infantil, em especial a pós neonatal, é um sensível indicador da qualidade de vida de uma população. Objetivou-se apresentar o coeficiente de mortalidade pós neonatal de Palmas, Tocantins e Brasil, no triênio 2014-2016 e expor as principais causas evitáveis desses óbitos. Trata-se de um estudo descritivo exploratório que analisa dados públicos disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados apresentaram como principais fatores vinculados a mortalidade pós neonatal a deficiência no diagnóstico e tratamento, em ações de promoção vinculadas a atenção primária, na atenção ao recém-nascido (RN), a gestação e ao parto, e imunizações. Encontrou-se uma redução significativa da mortalidade em Palmas-TO, o oposto dos panoramas Estadual e Nacional. As taxas de mortalidade apresentaram variações. Palmas e Tocantins aumentaram seu valor de 2014 (1,55/1.000 nascidos vivos (NV) e 2,00/1.000 NV, respectivamente) para 2015 (2,30/1.000 NV e 2,07/1.000 NV, respectivamente) e reduziram de 2015 para 2016 (1,34/1.000 NV e 2,06/1.000 NV, respectivamente); o Brasil reduziu seu valor de 2014 (2,05/1.000 NV) para 2015 (1,88/1.000 NV) e aumentou de 2015 para 2016 (2,21/1000 NV). Foi possível concluir que a capacitação e atualização dos profissionais seriam a chave para maior integração com a comunidade, melhoria nos atendimentos, diagnósticos precisos e atuação precoce nas patologias vinculadas à saúde materno-infantil.
A doença diverticular dos cólons é uma patologia frequente no nosso meio, mais comumente encontrada nos prontos-socorros em sua forma complicada de diverticulite aguda. Há algum tempo o tratamento conservador vem ganhando espaço na condução desta complicação, inclusive nas formas avançadas. Este artigo relata um caso de uma paciente de 47 anos, apresentando quadro de diverticulite aguda complicada com pneumoperitôneo, onde foi realizado tratamento conservador com sucesso terapêutico. Apesar de existir tratamento menos agressivo do que a cirurgia aberta, como a videolaparoscopia e a punção por agulha, a abordagem cirúrgica versus tratamento conservador ainda é assunto controverso dentro das discussões clínicas. Estudos recentes vem corroborando cada vez mais com o tratamento conservador e resseção cirúrgica eletiva.
Anemia hemolítica autoimune é uma rara doença marcada por intensa hemólise mediada por autoanticorpos contra antígenos na superfície das hemácias. Pode ser classificada em primária ou secundária, e sua causa muitas vezes não é identificada. Atualmente, alguns exames possibilitam o diagnóstico, como hemograma, teste de anti-globulina humana direto e coombs direto. O tratamento busca manter o paciente em uma situação longe de crises hemolíticas recorrentes, a fim de estabelecer uma situação clínica confortável.
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