Um renomado periódico espanhol referiu-se recentemente a Zygmunt Bauman como um dos poucos sociólogos contemporâneos "nos quais ainda se encontram idéias". Opinião semelhante é freqüentemente exposta por críticos de várias partes do mundo quando refletem sobre o pensamento desse intelectual polonês radicado na Inglaterra desde 1971 e empenhado há meio século em "traduzir o mundo em textos", como diz um deles. Indiferente às fronteiras disciplinares, Bauman é um dos líderes da chamada "sociologia humanística", ao lado de Peter Berger, Thomas Luckmann e John O'Neill, entre outros. De um lado, não se encontram em suas obras abstrações ou análises e levantamentos estatísticos; de outro, são ali aproveitadas quaisquer idéias e abordagens que possam ajudá-lo na tarefa de compreender a complexidade e a diversidade da vida humana. Essa é uma das razões pelas quais Bauman tem muito a dizer para uma gama de leitores muito maior do que normalmente se espera de um trabalho de sociologia mais convencional, o que condiz com suas próprias ambições de atingir um público composto de pessoas comuns "esforçando-se para ser humanas" num mundo mais e mais desumano. Como ele gosta de insistir, seu objetivo é mostrar a seus leitores que o mundo pode ser diferente e melhor do que é. Autor prolífico e de renome internacional, pode-se dizer que sua fama e prolixidade aumentaram significativamente após a aposentadoria, em *Uma versão reduzida desta entrevista foi publicada na Folha de S. Paulo, cader no "Mais!", 19 de outubro de 2003.
In Brazil, ever since the thirties, when the sociologist, Gilberto Freyre, made pioneering use of journalism as a source for his studies of the past, considerable weight has been given to journalistic texts on the grounds that their news and editorial sections, as well as their advertising columns, portray society with a reasonable degree of accuracy.
The idea of Brazil as a ‘racial democracy’ and a mixture of peoples and cultures became a central part of its national identity following the publication of Gilberto Freyre's Casa-grande e senzala in 1933. This chapter argues that the idea of racial democracy cannot be understood without taking into account the dialogue, dating from much earlier than 1933, between Brazilians and North Americans, based (in the former case) on an emphasis on the mixture of black and white, and (in the latter) on the ‘one drop rule’ and the segregation that came with it.
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