2005
DOI: 10.7476/9788539303083
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Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos

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“…Neste período, enquanto Roquette-Pinto já exercia o cargo de diretor do Museu Nacional e freqüentava os salões da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Freyre ainda procurava o seu lugar no mundo das letras, sendo visto apenas como um jovem promissor. 44 Em 1933, com a publicação de Casa-Grande & Senzala, Freyre não apenas deixaria de ser uma promessa como se consagraria como um dos principais intérpretes do Brasil. Como se sabe, sua obra fora marcada por uma leitura inovadora sobre a formação histórica e antropológica do Brasil, na qual ressaltava a positividade da miscigenação racial e do hibridismo cultural do país como um elemento distintivo da condição de ser brasileiro.…”
Section: Duas Figuras Marcantes: Capistrano De Abreu E Gilberto Freyreunclassified
“…Neste período, enquanto Roquette-Pinto já exercia o cargo de diretor do Museu Nacional e freqüentava os salões da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Freyre ainda procurava o seu lugar no mundo das letras, sendo visto apenas como um jovem promissor. 44 Em 1933, com a publicação de Casa-Grande & Senzala, Freyre não apenas deixaria de ser uma promessa como se consagraria como um dos principais intérpretes do Brasil. Como se sabe, sua obra fora marcada por uma leitura inovadora sobre a formação histórica e antropológica do Brasil, na qual ressaltava a positividade da miscigenação racial e do hibridismo cultural do país como um elemento distintivo da condição de ser brasileiro.…”
Section: Duas Figuras Marcantes: Capistrano De Abreu E Gilberto Freyreunclassified
“…tinos e tradições supostamente comuns. Como assinala Palhares- Burke (2005), apoiando-se em Skidimore (1999), Freyre havia aprendido com Boas e com intelectuais brasileiros, como Roquette-Pinto, 29 a diferenciar raça e cultura. Eventualmente, raça e cultura poderiam estar mescladas, mas não a favor de qualquer tipo de hierarquia racial.…”
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“…É óbvio que essa produção, considerada em sua totalidade, não permaneceu imune a mudanças de ênfa-se, seja por motivos estritamente "textuais" (desdobramentos "internos" à própria obra) seja por aspectos "contextuais" (políticos, geopolíticos, institucionais, interpessoais etc. ), por assim dizer (Buke & Pallares-Burke, 2009;Kominsky, Lépine & Peixoto, 2003;Larreta & Gucci, 2007;Pallares-Burke, 2005;Souza, 2000) 3 . Ainda assim, tratando-se de uma figura pública sabidamente presunçosa de suas próprias ambiguidades e contradições (Freyre, 1968), talvez não deixe de causar certa surpresa a expressiva permanência, regularidade e continuidade de um conjunto notável de interesses, imagens e noções acerca do Brasil na ampla dispersão da obra de Freyre 4 .…”
unclassified