A perturbação do Desejo Sexual Hipoativo caracteriza-se pela ausência ou diminuição do desejo sexual, bem como de fantasias eróticas. É a disfunção mais prevalente em mulheres, podendo também verificar-se na população masculina. Apesar de acarretar diversos problemas para o próprio ou para o casal, e tendo por base os critérios de diagnóstico do DSM-IV-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), esta disfunção apenas pode ser diagnosticada quando é geradora de mal-estar. É uma impossibilidade referir um método de tratamento eficaz, já que cada caso é diferente do outro, mas pode-se referir entre outros o Modelo PLISSIT, bem como a terapia sexual através da leitura erótica. Palavras-chave: Desejo sexual hipoativo. Comportamento psicossexual. Terapia sexual.
O presente trabalho pretende desenvolver um estudo psicométrico com base na escala de inibição/excitação masculina. A amostra é constituída por 252 indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 19 e os 86 anos e os instrumentos utilizados foram o Questionário Introdutório (Nobre, 2007), a Sexual Inhibition / Sexual Excitation Scales - SIS/SES (JANSSEN et al., 2002a) e o Índice Internacional de Função Eréctil - IIEF (ROSEN et al., 1999). Assim, os dados obtidos vão ao encontro daquilo que é referido na literatura, sendo que também neste estudo foi possível agrupar os itens em 3 factores, tal como os autores agruparam numa segunda análise. Além disto, apenas no SIS1 se registam diferenças significativas ao nível do funcionamento sexual, ou seja, os homens com dificuldades de erecção não se diferenciam na predisposição para se excitarem, nem para se inibirem, sendo que as preocupações são referentes ao nível do desempenho.
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