ObjetivoVerificar a associação entre excesso de peso e insatisfação corporal de adolescentes de uma instituição da rede particular de ensino fundamental de Santo André, SP. MétodosPara avaliação do excesso de peso, utilizou-se o índice de massa corporal por idade e sexo, e para a avaliação da insatisfação corporal, aplicou-se a escala de satisfação das áreas corporais. ResultadosParticiparam do estudo 147 adolescentes, sendo 35,40% do sexo masculino e 64,60% do sexo feminino. Verificou-se que 44,23% dos meninos e 18,93% das meninas apresentaram excesso de peso; 1,92% dos meninos e 3,16% das meninas, magreza, e os demais (53,85% dos meninos e 58,98% das meninas) apresentaram estado nutricional normal. Constatou-se associação estatisticamente significante entre excesso de peso e insatisfação para as áreas do estômago, cintura e peso corporal nos meninos e para as áreas do cabelo, nádegas, quadril, coxas, pernas, estômago, ombros/costas, tônus muscular, peso e aparência geral para as meninas. ConclusãoMeninas com excesso de peso apresentaram-se mais insatisfeitas com diversas áreas corporais, mas isso não ocorre com os meninos. É recomendável que instituições de ensino médio e fundamental desenvolvam atividades profiláticas voltadas para a conscientização da percepção pessoal e social do adolescente, assim como das pressões a que ele está compelido.Termos de indexação: adolescente, estado nutricional, imagem corporal, obesidade.
RESUMO Visando conhecer a prática alimentar de adolescentes, foi realizado inquérito alimentar com um grupo de 153 estudantes, de ambos os sexos, com idade média de
Objetivou-se analisar as mudanças nas práticas em saúde a partir da inserção das atividades de uma universidade pública na atenção básica em saúde de Santos, SP, Brasil. Trata-se de pesquisa qualitativa com profissionais da atenção básica em saúde envolvidos em ações de ensino e extensão da universidade. Alguns entrevistados relatam não participar do planejamento conjunto das atividades e reiteram a dicotomia entre teoria e prática. Os profissionais apontam potencialidades na integração ensino-serviço-comunidade no que diz respeito a mudanças das práticas, entendendo que a universidade não substitui o serviço, mas propicia um momento de pausa e discussão, que permite mudar a forma de se relacionar e perceber os problemas dos usuários, de repensar a concepção de saúde, cuidado e trabalho em equipe, além de favorecer o estudo e o contato com novas ferramentas/formas de trabalho.
A contemporânea redução no dispêndio energético apresenta-se como fator determinante da atual epidemia de obesidade observada em centros urbanos. Em adolescentes esta modificação intensifica-se quando associada a atividades passivas de lazer, como assistir televisão, brincar com jogos eletrônicos e usar a Internet. Este trabalho procurou analisar a inatividade física e a influência da televisão na prática alimentar de adolescentes, aspectos preditivos ao excesso de peso. Participaram deste estudo 155 indivíduos com média de 11,5 ± 1,43 anos de idade. Os diagnósticos de sobrepeso e obesidade basearam-se no índice de massa corporal para adolescentes. Foram detectadas associações estatisticamente significativas entre apresentar sobrepeso e obesidade e praticar atividades passivas e consumir alimentos em frente à televisão para ambos os sexos. Estes achados mostraram que a inatividade física, associada ao aumento no consumo de alimentos energéticos enquanto assistem televisão ou em decorrência da influência de comerciais de produtos alimentícios por ela veiculados, representa um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de peso corporal excessivo durante a adolescência.
Conti MA, Gambardella AMD, Frutuoso MFP. Insatisfação com a imagem corporal em adolescentes e sua relação com a maturação sexual. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):36-44.Resumo: Sérios problemas comportamentais envolvendo hábitos alimentares, com repercussão na percepção da imagem corporal, tornam-se cada vez mais comuns. O presente estudo objetivou avaliar a percepção da insatisfação da imagem corporal de um grupo de adolescentes. Pesquisouse jovens de uma Instituição de Rede Particular de Ensino Fundamental, de 10 a 14 anos, de ambos os sexos. Para análise de dados utilizou-se como critério a idade, transformada em fase de maturação sexual. Para avaliar a percepção da imagem corporal aplicou-se escala de satisfação adaptada, composta por 15 áreas corporais. Registrou-se para meninos, maior insatisfação para peso corporal, cintura e estômago e meninas para peso corporal, tórax/seio e estômago. Na associação entre insatisfação corporal e maturação corporal, as áreas significantes foram, para os meninos, ombro/costas e para as meninas, rosto, cabelo, quadril, estômago, cintura, tórax/seio, tônus muscular, altura e aspectos gerais. Conclui-se que meninas pós-púberes mostraram-se mais suscetíveis à manifestação da insatisfação corporal quando comparadas aos seus pares. Palavras-chave: Adolescência. Imagem corporal. Maturação sexual. * Da dissertação de Mestrado: "Imagem corporal e estado nutricional de estudantes de uma escola da rede particular", Departamento de Nutrição FSP/USP, 2002. Doutoranda emAbstract: Severe behavioral problems related to feeding habits, with repercussion on body presentation, perception and image, and related to feeding practices have, nowadays, its prevalence increased. The present study aimed to verify adolescents' perception regarding body image dissatisfaction. We analyzed students of a private school, aged 10 to 14, of both sexes. The boys and girls were divided for the analysis based on their age, transformed into sexual maturation phase. To assess body image perception, an adapted body satisfaction scale was applied, composed of 15 body areas. Boys showed more dissatisfaction with weight, waist and stomach. Girls with weight, chest/breast and stomach. The association between sexual maturation and body satisfaction was significant, among the boys, for the shoulder/back area, while among girls, the significant areas were: face, hair, hip, stomach, waist, chest/breast, muscle strength, height and general aspects. We concluded that post-pubescent girls proved to be more susceptible to the manifestation of body dissatisfaction when compared with their peers.
OBJETIVO: Verificar a prevalência de anemia em adolescentes (hemoglobina<12g/dL) em diferentes estágios de maturação sexual. MÉTADOS: Foi realizado estudo transversal com todos os adolescentes de quinta a oitava série em escola particular de São Paulo, por meio de dosagem de hemoglobina sangüínea (Hemocue®) e auto-avaliação para maturação sexual (fotos 5 estágios de Tanner), bem como indicadores sociais. Utilizou-se teste ''t'' de Student e teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para comparação de médias e Qui-quadrado para associação entre variáveis (p<0,05). RESULTADOS: Participaram desta pesquisa 118 alunos, sendo 66,9% do sexo feminino, com idade média 12,2±1,13 anos e 33,1% do masculino, com 12,0±1,18 anos. O nível médio de hemoglobina foi 13,2±1,08g/dL para meninas e 13,3±1,21g/dL para meninos (p>0,05). Observou-se aparente aumento do nível médio de hemoglobina com o desenvolvimento do adolescente. Detectou-se anemia em 11,0% dos adolescentes, a maioria na fase púbere, classificada como ''prevalência leve'' segundo a World Health Organization. Não foi encontrada associação entre indicadores sociais e anemia. CONCLUSÃO: O estudo apontou baixa prevalência de anemia, mas acima do esperado entre púberes de escola particular e indica tendência de aumento dos níveis de hemoglobina com o desenvolvimento sexual dos adolescentes. Devem ser realizados novos estudos de prevalência de anemia para se determinar sua causa entre adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos.
Profissionais como produtores de redes: tramas e conexões no cuidado em saúde Professionals as network producers: compositions and connections in health careResumo Este artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa-intervenção realizada em unidades bási-cas de saúde e procura problematizar processos de cuidado de saúde em rede. Acompanhando percursos cotidianos de usuários, selecionados por equipes dos serviços, indaga como e quando as redes ficam mais potentes e produzem saúde ou, ao contrário, se enfraquecem. Verificam-se redes de atenção amplas, operacionalizadas de diversas maneiras e compostas por múltiplos vetores e elementos formais e informais, visíveis e invisíveis, objetivos e subjetivos que contribuem para facilitar ou dificultar a construção de pontos de articulação entre serviços, pessoas e recursos para o cuidado. Com o recorte dos profissionais como produtores de rede, discute-se as tensões entre sistemas de ordenação e hierarquização e a perspectiva de uma rede de caráter rizomático, os fluxos de encaminhamento e os movimentos que os diferentes atores realizam na produção da rede de cuidado. Trazendo para o centro os usuários, seus direitos e os limites e as potencialidades de seus lugares sociais, pôde-se perceber fragilidades na produção do cuidado, na composição das redes e na promoção da saúde. Verifica-se também que recursos e conexões são cotidianamente reinventados no encontro entre instituições e sujeitos, que se afetam mutuamente e podem apoiar as práticas de cuidado em rede. Palavras-chave:
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