Objetivou-se analisar as mudanças nas práticas em saúde a partir da inserção das atividades de uma universidade pública na atenção básica em saúde de Santos, SP, Brasil. Trata-se de pesquisa qualitativa com profissionais da atenção básica em saúde envolvidos em ações de ensino e extensão da universidade. Alguns entrevistados relatam não participar do planejamento conjunto das atividades e reiteram a dicotomia entre teoria e prática. Os profissionais apontam potencialidades na integração ensino-serviço-comunidade no que diz respeito a mudanças das práticas, entendendo que a universidade não substitui o serviço, mas propicia um momento de pausa e discussão, que permite mudar a forma de se relacionar e perceber os problemas dos usuários, de repensar a concepção de saúde, cuidado e trabalho em equipe, além de favorecer o estudo e o contato com novas ferramentas/formas de trabalho.
O objetivo deste artigo é elaborar e validar instrumento de avaliação das Boas Práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares. Estudo desenvolvido na cidade de Santos, realizado em dois momentos: 1) Elaboração da Lista de Verificação das Boas Práticas na Alimentação Escolar (Lista de Verificação BPAE) e; 2) Validação da Lista de Verificação BPAE com aplicação desta e de outras duas listas de referência em 76 escolas municipais. A sensibilidade e a especificidade foram estimadas por meio da Curva ROC - Receiver Operating Characteristics e a lista de verificação foi avaliada de acordo com a escala de Likert. Os blocos temáticos receberam pesos para o cálculo do percentual de adequação. Após aplicação das listas nas escolas foi observado valor de área sob a curva de 0,79 em relação à lista SS-196 e 0,85 para a Portaria 542/2006, indicando boa capacidade da Lista de Verificação BPAE em identificar inadequações. Esta lista recebeu avaliação positiva dos nutricionistas da alimentação escolar revelando que a mesma auxiliará na tomada de decisões para o controle de qualidade. A Lista de Verificação de BPAE elaborada e validada pode se constituir em importante instrumento para o controle de qualidade da alimentação escolar.
The aim of this study was to characterize the process of buying Family Farming (FF) food for the Brazilian School Feeding Program (BSFP) and compare the quality of menus
Objective:
To investigate food insecurity (FI) prevalence in two favelas in Brazil in the early weeks of the social distancing policy, from 27 March 2020 to 1 June 2020.
Design:
A cross-sectional study using an online questionnaire to elicit information on socio-economic and demographic characteristics, the types of stores visited to buy food, and FI screening. The FI experience was evaluated according to the Brazilian Food Insecurity Scale. Factors associated with moderate or severe FI were investigated using the logistic regression model.
Setting:
São Paulo city, Brazil.
Participants:
Totally, 909 householders.
Results:
Eighty-eight per cent of the households included young women working as cleaners or kitchen assistants and in sales services. One-fifth of the participants were involved in the federal cash transfer programme, called Bolsa Família. There were 92 % households with children. The most frequent experience reported was uncertainty about food acquisition or receiving more (89 %), eating less than one should (64 %), not being able to eat healthy and nutritious food (46 %), and skipping a meal (39 %). Forty-seven per cent of the participants experienced moderate or severe FI. Factors associated with moderate and severe FI were low income, being a Bolsa Família recipient, having a low level of education and living in a household without children.
Conclusions:
Half of the participants experienced moderate or severe FI, and almost 10 % experienced hunger. Our data suggest that families with children were at a lower risk of moderate to severe FI. It is possible that nationally established social programmes such as Bolsa Família were protecting those families.
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