Resumo Tem sido tema comum, nas propostas curriculares, o estudo e experiências de observação do céu e dos principais fenômenos relacionados, a fim de possibilitar a compreensão de características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes. Recentemente, a proposta de BNCC (Base Nacional Curricular Comum) destaca a necessidade do ensino de astrofísica para estudantes do Ensino Médio. Dentro desta proposta se encaixa a discussão de nascimento, vida e morte das estrelas, assunto atualmente pouco contemplado nos encaminhamentos metodológicos das práticas educativas em curso. Pensando em contribuir com a modelização e aproximação do fenômeno a ser visualizado pelos estudantes apresentamos animações e simulações que podem se tornar importantes ferramentas para o ensino desse conteúdo. Produziu-se então uma animação GIF (Graphics Interchange Format), por meio do software livre Maxima, que retrata o fenômeno da fusão nuclear entre prótons, a força coulombiana repulsiva de aproximação e a interação de força forte, a partir de certa distância de aproximação. Por meio da interação dialógica entre o saber científico, a observação dos fenômenos cotidianos, e o uso de imagens animadas GIF, propõe-se situações que promovam a apropriação de novos conhecimentos.
Neste trabalho é apresentado um software de simulação dinâmica do Sistema Solar, onde as escalas relativas entre as dimensões do Sol, dos planetas e suas órbitas podem ser ajustadas para melhorar a visualização e compreensão dos seus movimentos. Ele foi desenvolvido em linguagem Actionscript (Flash Profissional 8) que pode ser implementada em diferentes plataformas de hardware. A programação é explicada em detalhe para incentivar os que quiserem apreender a linguagem. Além de despertar um grande interesse nos alunos, esse software possibilita uma melhor visualização da grandeza do Sistema Solar e seus constituintes principais do que os modelos e as maquetes geralmente presentes nas escolas e livros didáticos.
Este texto discute a formação de professores para a disciplina de Ciências Naturais nos anos finais do ensino fundamental. Priorizamos investigar a discussão da categoria interdisciplinaridade socializada como fundamental para a integração curricular que fundamenta essa disciplina. Nossa proposta é analisar se tal categoria tem subsidiado a formação de docentes. De nossa perspectiva, a ausência de Diretrizes Curriculares Nacionais e as dificuldades que permeiam a oferta desse curso podem indicar uma desvalorização dessa Licenciatura ao passo que, nesse mesmo contexto, encontramos as Diretrizes Curriculares para cursos específicos como Física, Química e Biologia. Elas compõem a área de Ciências e habilitam os docentes para a atuação na disciplina de Ciências do ensino fundamental. Consideramos a necessidade de uma formação docente que atenda às características de um perfil de profissional adequado aos propósitos de ensino dessa disciplina no ensino fundamental. Pautamo-nos na legislação do ensino de Ciências Naturais e da formação de professores para a educação básica. Estudamos propostas de Licenciatura em Ciências Naturais e de Ciências Biológicas de três universidades: a Universidade Estadual de Maringá (UEM); a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e a Universidade de São Paulo (USP). Além disso, utilizamos fontes orais, nomeadamente entrevistas a professores experientes na atuação das disciplinas que compõem essa área. A discussão dos dados levantados é orientada pela análise dos propósitos teóricos apontados pelo “ciclo de políticas” e também pela abordagem que valoriza as diferentes variáveis envolvidas no processo educacional.
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