This paper seeks to deal with the advance of Covid-19 in indigenous territories in Brazil, whether urban or rural. To do so, we have gone through a general analysis of the Brazilian government's indigenous policies, comparing bulletins and data from the Special Secretariat of Indigenous Health—Secretaria Especial de Saúde Indígena, an agency linked to the Ministry of Health, as well as data from the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil, the main Brazilian indigenous political movement. Furthermore, we systematize strategies that have been developed and executed by some indigenous peoples in Brazil, undertaken by an exploratory analysis of manifestations of indigenous leaders on the internet, along with actions in the legal sphere, as well as, actions in the indigenous territory. Finally, the monoepistemic character of public policies on the issue is problematized.
RESUMOO presente texto chama a atenção para a importância de se construir basesepistêmicas necessárias para superar as amarras da colonialidade do saber.Mostra, também, como essas bases estão sendo construídas no diálogo entre pesquisadores indígenas e não indígenas situados no Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Goiás. Esta é a construção da pedagogia da retomada, que traz para o debate os saberes indígenas silenciados, colocando-os em movimentos em articulações intra e interculturais.Palavras-chave: Retomada. Epistemologia. Indígenas. Temas Contextuais.
O principal objetivo deste artigo é fazer uma reflexão sobre o uso das línguas indígenas na escola, sobre as políticas educacionais integracionistas e sobre a política atual, que se fundamenta no paradigma da interculturalidade e do respeito à diferença
RESUMO: O presente texto apresenta considerações iniciais acerca da consolidação de uma nova base epistêmica, acessada para se pensar a educação escolar indígena e a universidade. Tal situação tem relação com a emergência de um novo repertório conceitual, constituído na dinâmica de um diálogo intercultural crítico. A situação é apresentada no contexto do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Goiás. Um dentre vários cursos de licenciatura intercultural criados para a formação de professores indígenas. Isto no âmbito do movimento indígena organizado especialmente na década de 1980, de legislação elaborada posteriormente e da efetivação de políticas públicas sobre o tema, especialmente na década de 2000. Neste sentido, a experiência em tela, específica a este espaço, busca apontar reflexões mais gerais e interessantes acerca de modelos de educação escolar, trazendo reflexões sobre a interculturalidade, assim como propõe uma reflexão sobre estratégias políticas decoloniais por meio da educação escolar e da universidade. Palavras-chave: Educação. Escola. Descolonização. Epistemologias. Updating, joining and stretching the university: considerations about the possibility of a pluriversity ABSTRACT:The present text points out initial considerations about the consolidation of a new epistemic base, accessed to think about indigenous school education and the university. This situation is related to the emergence of a new conceptual repertoire, constituted in the dynamic of a critical intercultural dialogue. The situation is presented in the context of the Takinahaky Center of Indigenous Higher Education of the Federal University of Goiás. One of several intercultural licentiate courses created for indigenous teachers training. This was done in the context of the indigenous movement organized especially in the 1980s, on the legislation elaborated later and in the implementation of public policies, especially in the decade of 2000. In this sense, this experience, particular to this space, seeks to point out general and interesting reflections about models of school education, reflecting on interculturality, as well as proposes a reflection on decolonial political strategies through school education and university.
Apresentamos percepções indígenas e não indígenas acerca do avanço da pandemia de Covid-19 em territórios originários. Da mesma forma, refletimos a partir de perspectivas originárias acerca do que se passa no mundo, dando destaque para o caráter das políticas públicas indigenistas e das práticas comunitárias originárias. Por fim, problematizamos a questão da disjunção entre natureza e pessoas na visão ocidental, focando na falta de espiritualidade presente nas práticas e condutas não indígenas.
RESUMOO presente texto propõe uma discussão, pautada nas experiências deprofessoras e professores Iny no Curso de Educação Intercultural da UFG,acerca de questões como “a perda da cultura” e sua relação com dilemasque seu povo enfrenta, especialmente com os mais jovens, como asmortes autoprovocadas. Aborda o papel da comunidade e, principalmente,da experiência da ancestralidade e do sentimento de pertencimentorefletidos na ação de uma escola descolonizadora. Mostra como estesdilemas repercutem nos diálogos travados e nas reflexões de professorese professoras Iny em suas pesquisas e em seus esforços de construção deuma escola própria.PALAVRAS-CHAVE: Povo Iny. Interculturalidade. Ancestralidade. Escolaindígena.
Nosso objetivo neste artigo é mostrar como as pesquisas realizadas por meio do Observatório da Educação Escolar Indígena, articuladas com as pesquisas do estágio e do projeto extraescolar do curso de Licenciatura Intercultural de Formação de Professores Indígenas da Universidade Federal de Goiás, contribuem para o conhecimento da realidade sociolinguística dos indígenas da região Araguaia-Tocantins e para a adoção de políticas linguísticas nas práticas pedagógicas bilíngues na escola e de políticas de fortalecimento das línguas maternas originárias nas comunidades.
Neste estudo, buscarei discutir o impacto e a funcionalidade do letramento em línguas indígenas na retomada de saberes ancestrais. Para isso, coloco em pauta alguns desafios que se apresentam à prática social de letramento em línguas indígenas: (1) ela pode contribuir com a movimentação do seu uso oral? (2) Pode contribuir com a retomada de saberes ancestrais? (3) Pode combater a extinção das línguas indígenas? E (4) qual é o papel da educação escolar na valorização das línguas indígenas? De acordo com a UNESCO (2003, p. 2), “a extinção de uma língua significa a perda irrecuperável de saberes únicos, culturais, históricos e ecológicos”. Hinton (2001), em seus estudos, lembra que há no mundo atualmente cerca de 250 nações, em que são faladas em torno de 6.000 línguas. Observa-se a desproporção entre o número de países e o de línguas. Isso revela que apenas uma minoria das línguas do mundo pode ser caracterizada como língua de governo, de comércio, de educação, de conhecimento ou de comunicação mais ampla. A globalização dos valores econômicos, sociais e culturais, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico, acaba por impor suas línguas em detrimento daquelas consideradas minoritárias. Em decorrência dessa realidade e da ameaça de extinção das línguas indígenas brasileiras, tenho buscado construir bases epistêmicas coteóricas de indicação de paradigmas inovadores no campo da educação intercultural crítica e problematizadora.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.