This work analyzes the sociological principles that are present in the educational debate and in the teacher training in the context post 1930, focusing the normal course of Colégio Coração de Jesus, a catholic school located in Florianópolis/SC. Through the research in the bibliographic collection of the institution, were located paper works oriented by a spiritualist or Christian Sociology, written by intellectuals such as Alceu Amoroso Lima. Besides the works, the content of the periodic Pétalas and the existence of the Clube de Sociologia Tristão de Ataíde reveal the catholic reaction to the precepts of Sociology ('scientistic' and 'naturalist') spreading at the time, as well as the strategy of purifying the ideas that were contrary to christian principles.
O presente trabalho aborda os Clubes Agrícolas Escolares de Santa Catarina entre 1934 e 1938, quando foram localizadas as primeiras iniciativas, especialmente pela tematização de duas dessas associações: o Clube Agrícola Escolar Fritz Müller (de Garcia, Blumenau) e o Clube Agrícola Escolar de Colônia Oco (de Valões, Porto União). Para isso, recorre a fontes como periódicos e relatórios e as analisa com base na noção de repertório, apropriada das produções de Angela Alonso e Charles Tilly. Apesar de partirem das mesmas prescrições e de mostrarem regularidades em suas formas de funcionamento, os Clubes Agrícolas Escolares estudados também apresentaram particularidades e autoria nos usos do prescrito.
Trata-se de uma análise sobre a formação de professores, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920, a partir de discussões presentes na Conferência Interestadual do Ensino Primário CIEP-RJ, ocorrida na capital do país – Rio de Janeiro – no ano de 1921. Esta abordagem se estruturou, de modo mais específico, a partir da tese de número 3: “Organização e uniformização do ensino normal no país. Formação, deveres e garantias de um professorado primário nacional” (BRASIL, 1922). Apresenta-se o objetivo central de investigar aspectos e elementos que se entrecruzam e que podem ser tomados como representativos de projetos em disputa para a formação do professorado, na perspectiva da modernidade pedagógica, requerida no Brasil no início dos anos de 1920. Trata-se de pesquisa de cunho documental, na perspectiva da história da educação e, em consideração ao método histórico, o percurso teórico metodológico e as análises realizadas contemplaram os conceitos de moderno/modernidade. Apresenta-se a questão problema: Como compreender a CIEP-RJ como mobilizadora de projetos em defesa e disputa de concepções, no intento de estabelecer sob que sentidos e significados a modernidade pedagógica para a formação de professores deveria estar assentada no Brasil no início dos anos de 1920? Atingir a modernidade pedagógica em relação à formação do professor consistia em articular alguns aspectos que, por hipótese, garantiriam o pretendido: tanto de aspectos materiais, como criação de escolas; e burocráticos, aspectos orçamentários e subvenção; quanto aos pedagógicos, marcados pela psicologia, entendida pela sua cientificidade imprescindível na formação do professorado.
O objetivo do trabalho é analisar a trajetória profissional dos intelectuais que atuaram na Diretoria do Ensino Secundário (DES), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), durante a Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES), entre os anos de 1953 e 1969: Armando Hildebrand; Gildásio Amado; Lauro de Oliveira Lima. As fontes analisadas são textos jornalísticos do período, disponíveis na Hemeroteca Digital, da Biblioteca Nacional. O estudo foi realizado com fundamento na urdidura do termo intelectuais por Ângela de Castro Gomes (2002), Sergio Miceli (2001) e Carlos Eduardo Vieira (2008; 2015). O exame do corpus empírico-documental permitiu observar a constância de um modelo de ensino secundário perseguido pela DES e pela CADES em suas ações e produtos; foi possível visualizar igualmente a pressão do estado desenvolvimentista em relação ao futuro dos jovens secundaristas e a interveniência política sobre a atuação dos diretores em alguns momentos.
Este texto objetiva compreender a institucionalização da antropologia no Brasil, por meio das trajetórias de dois intelectuais catarinenses: Oswaldo Rodrigues Cabral e Silvio Coelho dos Santos. A narrativa se desenvolve a partir das seguintes questões: Como se constituíram as trajetórias, quais aproximações e distanciamentos entre eles? Em que medida as suas ações no campo educacional, podem ser avaliadas como fatores de projeção para a institucionalização da antropologia, enquanto área específica? Em que proporção estes intelectuais podem ser tomados como produtores de capital simbólico, por meio do que propuseram e instituíram e que tensões derivaram disto? O percurso teórico-metodológico mobilizou os conceitos de trajetória, campo e capital na perspectiva de Pierre Bourdieu, compreendendo que as trajetórias são resultantes de um sistema de traços que pertencem a uma biografia individual ou de um grupo de biografias, objetivadas pelas relações que se estabelecem entre os agentes e as forças próprias dos campos.
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