<p>Este artigo analisa políticas públicas LGBTT no campo educacional brasileiro, traçando um panorama dessas políticas a partir de 2000. Dialoga-se com autoras/es que estudam homossexualidade, transexualidade, homofobia, heteronormatividade compulsória e educação. Utiliza-se a pesquisa documental e a análise de conteúdo qualitativo como instrumentos metodológicos. O estudo aponta discrepâncias entre as políticas públicas LGBTT construídas e a garantia dos direitos humanos desta população na educação básica. Contata-se que é um imperativo ético implementar políticas educacionais que objetivem erradicar nas escolas as violências contra as pessoas LGBTTT e proporcionar vivência harmônica, respeitosa, bem como, promover uma cidadania digna para a população LGBTTT, sem partir do princípio de sua exclusão e, sim, de uma educação justa e equitativa para todas/os. </p>
Este artigo visa a discussão e análise dos projetos de lei que formam o Programa “Escola Sem Partido” na Câmara dos Deputados, discorrendo sobre a temática de gênero e sexualidades no contexto educacional brasileiro. Possui como referencial teórico Guacira Lopes Louro, Miriam Pillar Grossi, Joan Scott e Richard Miskolci. É um trabalho de revisão bibliográfica e de pesquisa documental. Os dados apontam que os projetos de lei que formam o Programa consideram gênero e sexualidades como pertencentes à esfera do privado e construíram um discurso em torno do que denominam “ideologia de gênero”, atribuindo-lhe a destruição da família. Deste modo, observa-se uma oposição aos direitos sexuais e reprodutivos conquistados na atualidade. Desconsideram, também, o fato de que discutir estes temas é uma forma de assegurar direitos no campo educacional.
Este artigo tem como objetivo analisar as concepções de gênero e de brincadeiras de professoras de Educação Infantil de uma cidade do interior do Sul do Brasil. O referencial teórico abarca autores(as) como: Butler (1990), Meirelles (2015), Campos e Barbosa (2015), Kishimoto (2008), Finco (2003) e Louro (2014). A pesquisa é de cunho qualitativo e teve como registro metodológico entrevistas focalizadas com cinco docentes e observação participante passiva. Os dados apontam que o debate de gênero na Educação Infantil apresenta controvérsias e ambivalências, na concepção das professoras, ao tratar das brincadeiras e gênero na medida que fazem uso de uma ordem conceitual pautado nos binarismos: entre meninos e meninas, nos brinquedos e brincadeiras e nos modos de organização dos corpos nos espaços educativos. Desse modo, a ampliação da produção de conhecimentos no campo de estudos de gênero e educação infantile é urgente e necessária.
Este artigo reflete sobre a formação de professores/as, acadêmicos/as de graduação e de pós-graduação na interface gênero e sexualidade. O referencial teórico abarca autores/as das temáticas de gênero, sexualidade, relações raciais e políticas públicas que orientam uma educação equitativa. O curso de extensão foi organizado em quatro módulos e realizado por meio de oficinas. Constatou-se que a formação não tem considerado as respectivas temáticas, gerando deslocamentos e inquietações na prática docente. Identificaram-se lacunas destas questões nos projetos pedagógicos, currículos, planos de ensino e nos cursos de licenciatura. A construção de uma educação para relações equitativas de gênero pressupõe a inserção dessas temáticas nos documentos e nas práticas docentes.
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