O paradigma empírico-indutivista da Ciência foi importante para que a humanidade pudesse experimentar uma rápida expansão dos seus horizontes do conhecimento. Com o passar do tempo, este modo de conceber o fazer científico conduziu os indivíduos a estabelecerem crenças equivocadas e simplistas sobre o fazer científico e o papel da Ciência. Nessa perspectiva, a superação de visões distorcidas de Ciência por parte dos indivíduos sociais perpassa pela compreensão, análise e reflexão crítica das condicionantes externas que guiaram o desenvolvimento científico e tecnológico até aqui. Nessa perspectiva, este manuscrito almeja, por meio de um estudo teórico e reflexivo, conjecturar sobre histórico, fundamentos e a evolução do conhecimento científico. Iniciaremos a nossa caminhada pela Idade Moderna, onde buscaremos evidenciar as características e diferenças entre as correntes filosóficas dominantes que se sucederam até meados do século XIX. A seguir, adentraremos o século XX, onde passaremos a destacar as contribuições de alguns dos principais filósofos contemporâneos que, por meio de suas teorias, buscavam estabelecer uma visão mais crítica acerca da produção do conhecimento científico e do papel da Ciência. Por fim, abordaremos as contribuições de uma possível associação entre a educação CTS e a História e a Filosofia da Ciência (HFC), como abordagem para o ensino de ciências capaz de contemplar a dimensão histórica e filosófica do conhecimento científico, considerando as suas implicações sociais, culturais, tecnológicas e políticas.
Este estudo teve como objetivo averiguar a frequência da realização de aulas práticas na disciplina de Ciências nas séries finais do ensino fundamental, procurando compreender as potencialidades e dificuldades quanto essa prática, para posteriormente propor a realização destas aulas diferenciadas com materiais disponíveis ou de fácil aquisição na escola campo. A metodologia utilizada foi o estudo de caso e a coleta de dados foi questionário aplicado aos professores. A pesquisa se realizou na Escola Municipal Maria Villany Delmondes situada no Município de Jaciara-MT. Para coleta de dados foram aplicados questionários aos professores para analisar a frequência que utilizam deste recurso e, qual a percepção que os mesmos possuem em relação à importância das aulas prática. Em seguida durante o estágio de regência foram confeccionados questionários contendo cinco questões do conteúdo que estava sendo trabalhado e foram aplicados aos discentes (sondagem-1) para averiguar o conhecimento mediante os conteúdos teóricos abordados e posteriormente compará-los com (sondagem-2) mesmo questionário, após a utilização de aulas prática dos mesmos conteúdos ministrados anteriormente. Procurou compreender dessa maneira a realidade dos professores e se realmente a realização dessas aulas podem contribuir no processo de ensino aprendizagem do discente no ensino de Ciências.
O presente trabalho analisou a forma de utilização do livro didático e dos recursos disponibilizados por ele, pelos professores de Ciências da Escola Estadual São Lourenço, Dom Aquino-MT. Para a realização dessa pesquisa investigamos qual o papel atribuído ao livro didático no planejamento e execução das aulas pelos professores, e qual a importância e contribuição do mesmo no processo de Ensino de Ciências para os alunos. O trabalho se desenvolveu no método de uma pesquisa qualitativa, onde as observações em sala de aula, relatos de conversas e os questionários aplicados foram os objetos de estudo e reflexão, para obtenção dos resultados da pesquisa. Após a coleta de dados foram realizadas as intervenções. Foram duas aulas, uma no 9º Ano, que abordava o tema: Corpos iguais, tempo de queda diferente; e a outra no 7º ano com o tema: Aves e a poluição. As atividades propostas na intervenção foram retiradas dos recursos disponíveis no livro didático. Os alunos foram questionados oralmente antes e depois da intervenção, para que pudéssemos analisar se haveria uma aprendizagem significativa por parte dos mesmos.
A obra coletiva Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito é uma coletânea de textos escritos por importantes estudiosos do campo da Filosofia, da Epistemologia e da Pedagogia, que se propõe a refletir sobre a relação entre educação e interdisciplinaridade. No decurso dos dez capítulos que compõem o livro, os estudiosos trazem importantes contribuições para a elaboração de uma concepção crítica de interdisciplinaridade. Essa nova visão se contrapõe à concepção hegemônica que, segundo os autores, se consubstancia na “filosofia do sujeito”, a qual tende a privilegiar a ação do sujeito sobre o objeto do conhecimento.
Nas ultimas décadas, a interdisciplinaridade atraiu atenção significativa nas produções e discussões acadêmicas, bem como, nas legislações e políticas que regem os sistemas de ensino. Entretanto, podemos afirmar que o conceito em torno da interdisciplinaridade está longe de ser unívoco. Estudiosos sobre o tema, como Ivani Fazenda, nos alertam que o uso indiscriminado desse termo ou conceito, tem se tornado um certo modismo. Tal fato, implica no crescimento de ações e projetos que se autodenominam interdisciplinares. Todavia, a maioria destes trabalhos está distante do que realmente se espera de uma prática interdisciplinar. O movimento interdisciplinar surgiu na Europa em meados de 1960. Segundo Francischett 1 , dentre os esforços realizados por Gusdorf e outros adeptos desse movimento, almejava-se "a tentativa de elucidação e de classificação temática das propostas educacionais como compromisso de
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