ResumoO presente ensaio corresponde à tentativa de constituição de uma ontologia da Aula de Filosofia, a partir da definição elaborada por Deleuze sobre a filosofia, entendida como "a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos", dentro da especificidade do tema da diferença e repetição. Perspectiva traçada no âmbito do ensino médio quanto ao desenvolvimento de um mesmo plano de aula para várias turmas de uma mesma série. O desafio situa-se no problema da criação da diferença, quanto à prática da docência -a aula -, mesmo tendo a repetição de um plano de aula, para atender à obrigatoriedade de uma proposta curricular. Trata-se de criar um plano cartográfico para Aula de filosofia, mapeando a atividade de pensamento como ato de invenção, de diferenças, de devires e de acontecimentos. Palavras
AGRADECIMENTOS-Aos meus pais, Milton Ribeiro de Santana e Leonilda Ignácio de Santana, que sempre apoiaram as minhas escolhas, da mesma forma à minha irmã Cássia Ribeiro e seu esposo Valtencir do Amaral, e ao meu sobrinho Gustavo.-A família Takaki, Rosário (in memoriam) e Margareth, seus filhos: Everson e Jefferson, que me acolheram e "adotaram como filho" em Piracicaba, durante o período da graduação em filosofia.-Ao grande amigo e professor Sílvio Gallo, que abriu as portas da pesquisa e da investigação filosófica na graduação, orientando trabalhos, artigos, circunstâncias da existência e agora o mestrado.-Ao grande amigo e professor Márcio Danelon, companheiro e orientador de projetos sobre Sartre, que aceitou participar da banca de defesa da dissertação.-Ao professor Roberto Akira Goto, por aceitar compor a banca da defesa e pelos apontamentos sugeridos na qualificação; e a Cássio Donizete Marques que também aceitou ser membro da banca.-Aos professores da Unimep, pelo convívio e aprendizado que contribuíram para o resultado deste trabalho.-Aos professores da Unicamp, em especial os do programa de pós-graduação em Educação, que me apresentaram o cenário das discussões e os desafios sobre educação.-À Davina Marques que se dispôs a fazer a revisão do texto.-A Alcides Rizzo e Araci Rizzo pela convivência familiar. vii RESUMO A presente dissertação é uma investigação bibliográfica, tendo como objetos de estudos as obras de Sartre, O Ser e o Nada, um texto filosófico, e As Moscas, uma peça teatral. Delimita-se o foco em apresentar a relação entre Filosofia e Teatro dentro do cenário da educação no que tange ao projeto sartreano de pensar a condição humana na sua existência radical, contingente e engajada no mundo. A atenção recai sobre o problema da subjetividade, caracterizada não como algo fechado em si mesmo, marcando de maneira substancial o sujeito, influenciando de maneira considerável a construção conceitual da educação. Outrossim, volta-se para uma subjetividade destituída de ser, numa abertura para a própria situação existencial, fazendo de Sartre um herdeiro subversivo, tanto da filosofia moderna como das bases fundamentais da educação herdadas dessa modernidade e que são apontadas como fator primordial da crise educacional atual. O fio condutor dessa investigação está amarrado ao conceito de liberdade elaborado por Sartre na descrição teórica d'O Ser e o Nada, definida como autonomia da escolha e na concretude prática apresentada na dramaturgia d'As Moscas, que encena a concepção da tragédia da liberdade, compreendendo, assim, a liberdade que não se caracteriza de forma abstrata, mas que se concretiza na ação dentro de situação existencial e histórica. O objetivo dessa dissertação é descrever a possibilidade de se pensar uma educação a partir do pensamento sartreano, na compreensão sobre a condição humana entendida como liberdade de ação, na criação de sentidos numa relação com o mundo, na perspectiva de apontar para o cenário de uma educação de situações. Uma educação criada no improviso de uma atuação ...
Resumo O artigo reúne e comenta a produção nos campos da Filosofia e da Filosofia da Educação publicada durante os 30 anos da revista Pro-Posições. Organiza em três blocos temáticos um conjunto de incidências temáticas que se faz presente, ao mesmo tempo, em três décadas de publicações. Na primeira década, de 1990 a 1999, destaca-se a temática da educação, com ênfase no pensamento crítico, na redemocratização brasileira e seu valor republicano; a segunda década, entre os anos 2000 e 2009, traz à tona uma série de análises acerca dos desafios milenares para o campo da Educação, sobretudo acerca da problematização ético-política da sociedade em geral; a última década, de 2010 até 2018, evidencia a explosão da presença da Filosofia e da Filosofia da Educação na área da Educação, encampando temas como diferenças, inclusão e subjetividades. Além de evidenciar que Filosofia e Filosofia da Educação são campos marcantes ao longo dos 30 anos da revista, o artigo sustenta que as mesmas problematizações de 3 décadas de publicações são urgentes como retomada de uma luta de pensamento crítico em defesa da educação republicana e democrática, além de convocar a urgência do lugar das diferenças e das multiplicidades para a área da Educação.
Professor da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Mestre em Educação pela UNICAMP Resumo O presente texto é uma investigação bibliográfica sobre a obra de Sartre, O Ser e o Nada. Delimita-se o foco em apresentar o projeto sartreano de pensar a condição humana na sua existência radical, contingente e engajada no mundo. A atenção recai sobre o problema da liberdade que não se caracteriza de forma abstrata, mas que se concretiza na ação dentro de situação existencial e histórica. O objetivo é descrever a possibilidade de se pensar, a partir da compreensão sobre a condição humana, o esboço de uma ética para educação -entendida como a liberdade de criar-se a si mesmo, de maneira autêntica, enquanto ser no mundo engajado com a própria situação existencial e histórica. Palavras-chave: Educação; Ética; Liberdade. AbstractThis is a research based on literature on work by Sartre, Being and Nothingness.Our main objective is to present the sartrean project of thinking the human condition as radically contingent and engaged existences in the world. There is attention to the problem of freedom that is not characterized in the abstract, but which is actualized in action within the historical and existential situation. The objective is to describe the possibility of considering, from the perspective of the human condition, the sketch of an ethics from education -understood as the freedom of authentically creating oneself, as a being engaged in the world within his or her own historical and existential situation.
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