Este ensaio traz uma análise do filme Crimes e Pecados (1989) do cineasta Woody Allen que enfatiza suas reflexões tanto sobre a situação do cinema independente no final dos anos 80 nos Estados Unidos quanto sobre as condições de possibilidade de sua própria carreira.
Este ensaio discute o último filme do cineasta Robert Altman (A última noite, 2006) com o objetivo de pensar sobre os modos como o filme reflete a respeito dos modos de trabalho contemporâneos e sobre o papel da memória histórica como resistência aos assaltos que o indústria cultura tem realizado contra o conjunto de seus trabalhadores.
Este ensaio traz uma análise do romance Amada (1987), da escritora estadunidense Toni Morrison, a partir da hipótese de que o ponto de fuga dos eventos do enredo é constituído por uma reflexão sobre o estatuto das palavras na sua relação com o registro das experiências dos escravos e seus descendentes. Longe de habitar um espaço de fluxo aberto ou liberdade discursiva, na sua lida com as palavras as personagens enfrentarão formas especificas de poder que ameaçam a manutenção de sua memória. Desse ângulo, argumentaremos que o romance pode ser lido como uma discussão crítica sobre formas de sobrevivência de modos de sociabilidade pré-modernos no centro da vida contemporânea. Para isso, nos utilizaremos do conceito da “impossibilidade de narrar” que marcou parte central da discussão sobre a modernidade no trabalho de teóricos como Theodor Adorno e Walter Benjamin.
Este artigo apresenta uma leitura do filme alemão Toni Erdmann (2016), dirigido por Maren Ade, a partir da indagação a respeito dos modos através dos quais ele analisa os processos contemporâneos de modernização na Europa. Para tanto, será feita também uma reflexão sobre a apropriação que o filme faz de certos modos de encenação épica propostos por Bertolt Brecht. A parte final do artigo sugere uma aproximação entre o filme e a peça Mãe Coragem e seus filhos (Mutter Courage und ihre Kinder, 1939).
Este ensaio faz uma análise do papel do som na constituição da teses do filme California Split do diretor Robert Altman, que é lido aqui como uma tentativa de reflexão sobre os avanços e limites da contracultura dos anos 60 no que tange a organização coletiva dos artistas e trabalhadores do cinema do período.
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