O presente artigo busca compreender a relação entre jornalistas e dispositivos móveis e o que emerge desse elo no contexto da midiatização. Para isso, o estudo conta com análises dos Stories produzidos por três jornalistas: Guga Chacra, Maria Beltrão e Andréia Sadi. A escolha dos Stories se dá pela relação direta da narrativa com os dispositivos, como os smartphones, por exemplo. Os conteúdos foram observados por um período de sete dias consecutivos por meio da rede social Instagram. A análise se deu com base teórica do paradigma indiciário (Carlo Ginzburg e José Luiz Braga).
O presente artigo tem como objetivo compreender o funcionamento da relação entre jornalistas e dispositivos móveis, nas redações de portais, em um contexto midiatizado. Como objetivos secundários têm-se: a) identificar se os profissionais de comunicação utilizam algum aplicativo específico na produção e apuração de notícias; b) verificar se há uma relação de poder nesse contexto midiatizado, em que, os polos dominantes na circulação de informação são controlados por agentes acima dos jornalistas, como os donos dos portais ou patrocinadores; c) verificar se há alguma dependência de dispositivos na produção de conteúdos jornalísticos para a internet;. O artigo se norteia pela seguinte pergunta de pesquisa: De que forma jornalistas se adaptaram na relação com dispositivos móveis, como os smartphones, por exemplo, no contexto de uma sociedade em vias de midiatização nos portais on-line? Para responder à questão proposta, como percurso metodológico, o trabalho contou com 15 entrevistas com profissionais de portais on-line de Curitiba. Verificou-se que os jornalistas estão inseridos em um contexto de redação midiatizada, em que, as relações com os dispositivos móveis se tornam simbióticas.
O presente artigo surge da problemática: como se dá a produção de conteúdo dentro do jornalismo alternativo e hiperlocal? Como objetivo principal, o trabalho se propõe a compreender de que forma o grupo “A periferia em movimento” constrói suas narrativas jornalísticas. Sobre os objetivos específicos têm-se; identificar quais as mídias mais utilizadas na produção de conteúdo e verificar se há um espaço para o compartilhamento de vozes dentro destas produções imagéticas e textuais. Como hipótese, acredita-se que há uma repetição do que é feito pela grande mídia, ou seja, produção de conteúdos baseados em textos e imagens. Metodologicamente, é realizada uma análise de conteúdo com preceitos de Laurence Bardin (2011), mais especificamente a etapa de categorização, que se define por diferenciação dos conteúdos analisados e depois o reagrupamento dos mesmos. Esta metodologia é importante para compreender o que é produzido e postado no Facebook da página analisada. Foi realizada uma análise de um período de cinco dias consecutivos. Além da análise de conteúdo, este artigo realizou uma entrevista em profundidade com os responsáveis pela página “Periferia em Movimento” como forma de complementar as informações encontradas na categorização. Como resultado, foi possível observar que as postagens do site “Periferia em Movimento” seguem moldes imagéticos e textuais padrões em suas construções jornalísticas. Porém, emerge com o jornalismo comunitário, a possibilidade da participação popular na construção do processo jornalístico.
This article comprehends the concept of ubiquity and explores the different definitions in various fields of research. It is understood ubiquity in communication as the ability to be anywhere at all time. It is hoped, from this concept, to seek how this conception is defined as a practice and a process within the science of communication. The work permeates the ideas of authors such as Pavlik (2014), Gomes and Maia (2008), Santaella (2013), Braga (2011), Duarte (2003) and France (2001).Keywords: Ubiquity. Mobility. Social Communication.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Formação docente 3. Gestão 4. Políticas Públicas I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
O jornalismo, em sua essência, se desenvolve pela arte de contar histórias e de informar a sociedade sobre eventos cotidianos. É através da perspectiva da gênese jornalística que o teórico e pesquisador Jorge Pedro Sousa desenvolve suas investigações científicas. Para o professor, desde a antiguidade se contam histórias ao público e essas histórias transmitem informações e notícias que merecem ser contadas. Ainda segundo perspectivas elaboradas pelo autor, há um padrão nas mudanças e transformações das práticas e processos do jornalismo no ocidental: “no Ocidente se nota, sustentamos aqui, um certo paralelismo na evolução do jornalismo” (SOUSA; LIMA, 2020, p.188). Nesse contexto em que há uma evolução nas práticas e processos de construção de notícias e de fazer jornalismo, mudam-se não apenas os modos de fazer, mas também, os modos de consumo desses produtos comunicacionais. Em pesquisa recente publicada em parceria com universidades e pesquisadores do Brasil, Portugal e Espanha, foi possível observar, por exemplo, que os alunos das universidades pesquisadas não têm o hábito de consumir todo o conteúdo de uma notícia. Na verdade, a maioria deles se concentra na leitura do lead e das informações primárias (CATALINA; SOUSA; CRISTINA, 2019). Jorge Pedro Sousa é pesquisador e professor de Jornalismo na Universidade Fernando Pessoa e no Instituto de Ciências da Comunicação da Universidade Nova de Lisboa (ICNova). Autor de mais de 84 trabalhos científicos, dentre eles Uma história crítica do fotojornalismo ocidental (2000); A Génese do Jornalismo Lusófono e as Relações de Manuel Severim de Faria (1626-1628) (2007) e Jornalismo em Portugal no alvorecer da modernidade (2014). Nesta entrevista concedida no primeiro semestre de 2022, o pesquisador discorre sobre a gênese da escrita jornalística, os desafios para os profissionais de Comunicação com o avanço das informações e as redes sociais e o futuro das práticas jornalísticas.
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