A plataformização das grandes empresas de tecnologia mundial ressignifica práticas individuais e impacta também as rotinas jornalísticas. O jornalismo alternativo atual, contrapondo-se à comunicação tradicional, se insere nas dinâmicas das big techs. Desta forma, o objetivo geral do artigo é identificar posicionamentos do jornalismo alternativo diante do processo de plataformização. Entre os objetivos específicos, estão o mapeamento da pluralidade de vozes reivindicada pelo jornalismo alternativo e a identificação de estratégias contra-hegemônicas nas plataformas. Tal investigação se dá com a revisão bibliográfica, pesquisa exploratória, entrevista qualitativa e análise de conteúdo do veículo Lado B do Rio.
O presente artigo surge da problemática: como se dá a produção de conteúdo dentro do jornalismo alternativo e hiperlocal? Como objetivo principal, o trabalho se propõe a compreender de que forma o grupo “A periferia em movimento” constrói suas narrativas jornalísticas. Sobre os objetivos específicos têm-se; identificar quais as mídias mais utilizadas na produção de conteúdo e verificar se há um espaço para o compartilhamento de vozes dentro destas produções imagéticas e textuais. Como hipótese, acredita-se que há uma repetição do que é feito pela grande mídia, ou seja, produção de conteúdos baseados em textos e imagens. Metodologicamente, é realizada uma análise de conteúdo com preceitos de Laurence Bardin (2011), mais especificamente a etapa de categorização, que se define por diferenciação dos conteúdos analisados e depois o reagrupamento dos mesmos. Esta metodologia é importante para compreender o que é produzido e postado no Facebook da página analisada. Foi realizada uma análise de um período de cinco dias consecutivos. Além da análise de conteúdo, este artigo realizou uma entrevista em profundidade com os responsáveis pela página “Periferia em Movimento” como forma de complementar as informações encontradas na categorização. Como resultado, foi possível observar que as postagens do site “Periferia em Movimento” seguem moldes imagéticos e textuais padrões em suas construções jornalísticas. Porém, emerge com o jornalismo comunitário, a possibilidade da participação popular na construção do processo jornalístico.
A comunicação possui subjetividades de pesquisador e objetos, traduzíveis para o âmbito do conhecimento objetivo, este discutível para além de uma ciência eurocêntrica. Desta forma, o objetivo do artigo é identificar perspectivas epistemológicas para a observação dos da comunicação, observando, por meio da revisão bibliográfica, as questões de multidimensionalidade, ressignificação de conhecimento e a comunicação como um organismo.
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