ResumoO presente artigo apresenta os conceitos de habitus imigrante e capital de mobilidade, derivados da Teoria da Prática proposta por Pierre Bourdieu (1930Bourdieu ( -2002, como ferramentas para compreender as estratégias de agentes em processos migratórios. Em seguida à revisão e discussão sobre a origem e os fundamentos teórico-metodológicos dos conceitos de habitus e capital, aplicamos os conceitos propostos em duas pesquisas recentes: os brasileiros no Québec e os haitianos no Brasil. Através da análise de depoimentos e das estratégias dos migrantes em questão, verificamos em que medida os projetos migratórios são frutos de um sistema de disposições, o habitus imigrante, e como ele se transforma em um conjunto de propriedades específicas, aqui denominado de capital de mobilidade. Em conclusão, estabelecemos que a decisão voluntária de migrar e os processos de integração estão interligados e dependem da força do habitus interiorizado e da quantidade de capital acumulado.
O tema do refúgio não é novo no Brasil, menos ainda no mundo. Analisando dados de pesquisa realizada com 487 refugiados residentes hoje em oito estados brasileiros, apresentamos análise sobre o perfil socioeconômico, dimensões de processos integrativos e perspectivas futuras dentre sírios e congoleses homens e mulheres, egressos dos dois maiores grupos dentre as mais de 80 nacionalidades reconhecidas pelo Estado brasileiro. Inicialmente, procuramos medir o impacto da não declaração de gênero por parte dos informantes, dividindo-os em “gênero declarantes” e “gênero não-declarantes”, quando foi possível estabelecer que a não declaração de gênero não alterou os indicadores de formação escolar e renda. Em seguida, analisamos apenas o grupo dos “gênero-declarantes”, diferenciando-os por gênero. Notou-se mais atos de discriminação racial entre congoleses independente do sexo e entre as mulheres sírias. Não obstante isso, ambos grupos apresentam características similares em relação ao seu perfil socioeconômico, integração e perspectivas futuras. Apesar das inúmeras dificuldades cotidianas, demonstram interesse em permanecer no Brasil e se integrar politicamente.
Em 1991, a província canadense do Québec conquistou autonomia para definir sua política migratória. O recrutamento e a seleção de imigrantes tornaram-se parte de um processo que, abrindo o Québec ao mundo, preocupou-se também em consolidar a especificidade local diante do Canadá, promovendo o chamado fait français. As políticas de integração os categorizaram como comunidades culturais e minorias visíveis. Definido o Brasil como área de imigração, o fluxo de brasileiros para o Québec aumentou 640% no período 2006-2011 em relação ao quinquênio anterior. Os imigrantes brasileiros mostraram-se reservados diante da definição de uma minoria visível latino-americana e da adesão ao fait français. Ao mesmo tempo, procuraram elementos de aproximação cultural com a sociedade de acolhimento. A análise de percursos migratórios mostrou, ainda, que a obtenção da nacionalidade canadense é um forte componente na aquisição de um capital de mobilidade que, além de facilitar a integração, paradoxalmente, permite novas migrações.
O presente artigo insere-se no conjunto de estudos sobre fluxos migratórios e inserção sócioeconômica de migrantes no contexto latino-americano. A análise apresentada diz respeito à pesquisa realizada durante o mês de agosto de 2018, junto a 29 imigrantes haitianos residentes na cidade de Curitiba (PR) e seu entorno. Através da aplicação de entrevistas semi-estruturadas e da organização de grupo focal sobre migração e inserção socioeconômica, apresentamos uma discussão sobre os modos de fazer desses imigrantes frente a crise econômica e de emprego que o Brasil experimenta desde 2015. Investigamos de forma específica como esse grupo de imigrantes vem enfrentando reveses sociais e econômicos – desemprego, moradia e perspectivas futuras - incluindo aí os constrangimentos sociais informais e sutis que existem em seus espaços de circulação e de sociabilidade. Utilizando como referencial a Teoria da Prática de Pierre Bourdieu (1930-2002), analisamos em que medida os percursos migratórios e as estratégias são o resultado de disposições incorporadas (habitus) e capitais adquiridos antes da migração, observando ainda o modo como as diversas práticas sociais e discursos são ativados e exteriorizados no trato cotidiano das situações vivenciadas na sociedade de destino.
Resumocruzadas em restaurações em restaurações resinosas em dentina. Revisou-se a literatura no período de 2007 a 2017, nas bases de dados Pubmed, Bireme e Science Direct, no idioma Inglês, com os seguintes descritores: Glutaral, Dentin e Crosslinking Reagents. Chegando-se ao total de 12 artigos, realizou-se uma leitura crítica dos resumos e títulos. Desses, 5 são estudos in vitro, 4 estudos clínicos e 3 são revisões de literatura, foram excluídos artigos que fugiam do objetivo do estudo e revisões de literatura, sendo piridíneo estável. Conferindo uma boa biomecânica a matriz de colágeno desnudo e irá atuar inibindo colagenases, aumentando a de se conseguir o melhor resultado possível no sistema de adesão. O GA é capaz de promover um satisfatório aumento na resistência da união do material restaurador com a dentina. Em ação conjunta com outras substâncias -por exemplo, a HEMA -o GA cria uma Palavras-chave: Glutaral. Dentin. Crosslinking Reagents.
Não é mais preciso insistir sobre a atualidade dos fluxos migratórios em qualquer continente que seja. Da mesma forma, não é mais necessário ressaltar o crescente número de deslocados – forçados ou refugiados – que faz a manchete dos principais meios de comunicação mundo afora. A realidade de cada migrante espelha sua forma de organizar sua vida. Essa realidade tem origem em seus sentimentos, em suas redes e capitais, e no contexto político e social das sociedades nacionais de onde ele parte e daquelas onde ele se instala. Aí reside a grande diversidade do fenômeno migratório. A discussão sobre a mobilidade humana de que trata esse dossiê apresenta-se, portanto, variada, e essa é a tese que o sustenta: os móbiles da migração são múltiplos e só se revelam quando deles nos aproximamos. Da mesma forma o são as realidades criadas nas sociedades de origem e de chegada, para os que migram e para os que permanecem.
O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a ação do ácido fítico (IP6) e do ácido metafosfórico (MPA) como agentes condicionantes em dentina e avaliar seus respectivos resultados. Foi realizada uma busca nas bases de dados Pubmed, e Science Direct, entre 2013 e 2017, utilizando os descritores, separados e em combinação, “Phytic acid”, “Metaphosphoric acid” e “Dentin”. Foram obtidos 12 artigos no total, desses 3 estavam repetidos e foram excluídos. Dos demais, 8 eram estudos in vitro e 1 era revisão de literatura. Através de uma leitura crítica dos títulos e dos resumos, foram selecionados 6, relevantes ao tema. Artigos de revisão de literatura e que não se adequavam ao objetivo do trabalho foram excluídos. Muitas estratégias são testadas com a finalidade de aumentar a longevidade das interfaces adesivas, recentemente foi proposto que IP6 e MPA poderiam ser usados como agente de condicionamento dentinário. O uso do MPA, os valores de resistência de união são melhores que os obtidos com o ácido ortofosfórico (OPA), padrão-ouro odontológico, além disso, é possível observar que o MPA desmineraliza menos a dentina que o OPA, além de formar o mineral bruxita que melhora a durabilidade da interface adesiva. Os achados em relação ao IP6 também apontam para valores de resistência de união similares ao PA, além da menor susceptibilidade de degradação colagenolítica, por possuir ação biomodificadora. São necessários mais estudos que comprovem a eficiência de tais materiais como agentes condicionantes, assim como, a aplicabilidade clínica.Palavras-chave: Phytic Acid. Metaphosphoric Acid. Dentin.
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