PurposeThe aim of this article was to analyze how the presence of the elements that constitute organizational links are related to sensemaking in a cooperative system of medical work.Design/methodology/approachA content analysis was conducted following interviews with the managers of the cooperative, which is a member of the Brazilian cooperative system and one of the largest in the world. This analysis enabled the systematization of the categories that were identified through the coding of responses, aided by Atlas.ti 8.0 software.FindingsAfter the analysis, it was possible to resize the constitutive elements identified in the specialized literature into three categories: identification, cooperation and recognition. The proposed resizing does not preclude the presence of the constitutive elements identified in the analysis, but it evidences the presence of these elements in a contextualized manner, suggesting a model of an organic organizational link that is dependent on the relationship between subject–object (organization), in which the different perceptions of meanings affect identification, and this can strengthen or weaken the link in a constant process of resignification.Originality/valueWith regard to its theoretical relevance, the work helps to bring concepts related to organizational links and sensemaking closer together as a process in the realm of intersubjectivity. This provides evidence of the presence of constituent elements of ties in a contextualized manner, demonstrating that the interpretation of managers aids sensemaking in a process of circularity and resignification.
No presente trabalho, procuramos discutir as transformações ocorridas no espaço da agricultura familiar pós-Revolução Verde, especialmente a partir do movimento contestatório engendrado por organizações sociais que defendem o ideário agroecológico. Inicialmente, procurou-se compreender como a identidade a e realidade social são construídas e reconstruídas socialmente. utilizou-se uma abordagem fenomenológica para investigar como se dá a ruptura com a realidade convencional e a transição para a agroecologia. Com base nas evidências empíricas, é possível dizer que a agroecologia participa da ressignificação positiva da identidade social dos agricultores. entretanto, o reconhecimento da nova identidade passa pelo questionamento da realidade dominante a partir de crises vividas pelos agricultores. sua manutenção requer partilhá-la intersubjetivamente com um grupo ou organização. Márcio andré Leal Bauer
Resumo Este trabalho analisa a relação entre os conflitos e o surgimento de uma organização social que busca dar conta dos processos de gestão social do território. Parte-se da discussão a respeito da gestão social, como possibilidade de uma gestão pública, não estatal, que ocorre na esfera pública. A análise inclui a dimensão do conflito e a capacidade dos sujeitos de transcender os espaços formais em direção a esforços organizados para a gestão social do território. O estudo nas ilhas de Porto Alegre-RS revela o exercício da gestão social por parte de uma organização própria da comunidade que nasce em meio a uma série de conflitos e, por que não dizer, em razão deles. Tal gestão diz respeito às ações desenvolvidas pela comunidade para alcançar diversos fins (redistribuição, reconhecimento, respeito e autonomia) e que não se restringem à participação em espaços formais, como conselhos e instâncias de representação; muito menos é a articulação de atores formalmente constituídos ou movimentos sociais institucionalizados. Ela vai além para incluir os recursos informais, como as manifestações, os protestos, as ações simbólicas, os contatos políticos. Com efeito, não se limita à participação concedida, mas representa, também, aquela conquistada e que supera a fragmentação dos espaços públicos formais para representar algo em movimento, porém, estabelecido sobre a base de um território. É, portanto, uma "gestão social do território" feita nos espaços, entre eles e por meio deles.
Pampa 01 | 2005 | 147 RESUMO No sul do País é a agricultura familiar que tem se ocupado predominantemente da produção de alimentos orgânicos. O trabalho busca refletir primeiro sobre as múltiplas facetas da identidade e os traços identitários da agricultura familiar no Sul do Brasil, para então identificar e caracterizar uma rede de geração de credibilidade na produção e comercialização de alimentos orgânicos: a Rede Ecovida de Agroecologia que abrange os três estados meridionais. Assinala-se a forma como esta rede sócio-econômica está se estruturando, sua finalidade, as práticas sociais de cooperação e de comunicação utilizadas, assim como as relações internas e externas da Rede. Quanto aos aspectos metodológicos, o trabalho é de natureza eminentemente qualitativa. Inclui: a) a consulta e análise de dados secundários referentes a documentos da Rede; b) a realização e análise de entrevistas semi-estruturadas em Centros de Tecnologia de produtos orgânicos, considerados como alguns dos nós da Rede. Enfim tece-se algumas considerações sobre a construção em rede em territórios de agricultura familiar.SUMMARY Family agriculture in South Brazil has charged conventional production by organic food production. The present work tries first to reflect about the several faces of identity and the identity marks on South Brazil familiar agriculture. After we try to identify and to characterize a producers social-economic network involved with production and commercialization of organic foods. This network, called Rede Ecovida de Agroecologia acting in the three South states of Brazil is now structuring its social cooperative and communicative practices on its inner and external relationships. Methodological aspects of this work includes: a) networks documental analysis; b) interviews with people working on organic products in alternative technology centers. Some considerations about the settlement territorial-historic process in family agriculture in Rio Grande do Sul are presented. Finally this actual territorial network construction and its effects are presented and discussed.
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