O texto apresenta reflexões acerca do processo criativo na docência especialmente dedicada à criança, observando ações e estabelecendo diálogos com uma professora da educação infantil da rede pública do município de Barueri, zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo. A pesquisa apoia-se na metodologia qualitativa, estudo de caso, apresentando reflexões sobre o projeto “Por causa da luz”, desenvolvido com uma turma de 27 crianças com 5 anos de idade. Os conceitos desenvolvidos por Vygotsky, que estabelecem relações entre atividade imaginativa e realidade, o fluir de ideias correntes, elaborado por Csikzentmihalyi, e a coragem de criar, segundo May, são os principais aportes teóricos em que se baseia este estudo. O processo inicia-se quando o professor se encontra em situações reais que requerem soluções criativas. Se o interesse das crianças é percebido e compartilhado, ocorre o encontro, permeado de emoções, que gera o fluir criativo. Evidenciou-se no desenvolvimento deste artigo que o processo criativo na docência é alimentado e cultivado por pesquisas, trabalho árduo, sério, com metas claras e coragem o suficiente para inovar.
O presente estudo insere-se no âmbito das pesquisas que abordam o desenvolvimento profissional docente, tendo como um dos seus eixos a formação permanente gestada e alimentada em contextos da cidade educadora. Trata-se de um recorte de uma pesquisa maior intitulada - Lidando com novos espaços: crianças e adolescentes na apropriação do complexo arquitetônico do CEU Butantã (São Paulo), realizada no período de 2019-2020, pelos componentes do Grupo de Estudos e Pesquisa em Pedagogia Social (GEPESP) juntamente com as professoras do Centro Educacional Unificado Professora Elizabeth Gaspar Tunala (CEU-Butantã). Neste artigo objetivamos investigar como as professoras imersas no contexto da cidade educadora utilizavam-se da metodologia dos mapas narrativos para conhecer suas crianças e para potencializar o seu trabalho pedagógico. O referencial teórico pautou-se principalmente nos estudos e pesquisas de Paulo Freire, Moacir Gadotti, Oliveira-Formosinho e Wiliam Corsaro. Constatou-se que o fato de o CEU Butantã definir-se como cenário da cidade educadora, com os primados de compartilhamento, com a apropriação da escola por sua comunidade, com a valorização do humano, com as trocas de saberes entre as pessoas que habitam esse espaço, com o incentivo à pesquisa, à descoberta e ao aprendizado, reunia as condições favoráveis para fecundar e florescer metodologias assertivas, em especial, os mapas narrativos, tão importantes para a formação de seus professores.
Contextualizando as imagens na sala de aula Este artigo propõe uma breve reflexão acerca das imagens presentes no cotidiano escolar, contidas especialmente nos livros didáticos; as quais, quando não contextualizadas adequadamente pelo professor, podem conduzir o aluno a compreensões limitadas, muitas vezes distorcidas, direcionando suas leituras de mundo.
Este artigo se propõe a analisar, à luz das narrativas, as vivências de uma professora experiente que, durante a pandemia, assumiu a função de coordenadora pedagógica de creche. Primeiro, atuante com crianças bem pequenas em uma creche da rede pública, na Zona Oeste Paulista; depois, como gestora iniciante com atribuições em uma outra creche, do mesmo município, que atendia somente bebês. Utilizamos como aporte teórico: Clandinin e Connely (2000); Cochran-Smith e Lytle (2015); Dalberg, Moss e Pence (2019) e Oliveira-Formosinho (2009). Por meio das narrativas constatamos que as vivências da professora experiente na educação infantil influenciaram de forma substancial suas ações enquanto gestora iniciante. Compreendemos que a situação da creche física, com suas portas fechadas em virtude da pandemia da COVID19, demonstrou que a presença do professor nunca foi tão necessária.
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