A dança é meio de expressão. Na Antiguidade, incorporada como entretenimento e no século XV tem seu status e técnica ampliados para, finalmente, descobrir-se como linguagem artística que reflete seu tempo a partir dos processos iniciados no século XX. Por intermédio das experimentações de Vaslav Nijinsky, aliadas às quebras de paradigmas promovidas por Isadora Duncan, a dança liberta-se da narrativa para descobrir o corpo. Este artigo recupera um momento decisivo da dança, com a coreografia de Nijinsky para A Sagração da Primavera e seu reflexo na criação de Martha Graham e Pina Bausch.
O texto apresenta reflexões acerca do processo criativo na docência especialmente dedicada à criança, observando ações e estabelecendo diálogos com uma professora da educação infantil da rede pública do município de Barueri, zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo. A pesquisa apoia-se na metodologia qualitativa, estudo de caso, apresentando reflexões sobre o projeto “Por causa da luz”, desenvolvido com uma turma de 27 crianças com 5 anos de idade. Os conceitos desenvolvidos por Vygotsky, que estabelecem relações entre atividade imaginativa e realidade, o fluir de ideias correntes, elaborado por Csikzentmihalyi, e a coragem de criar, segundo May, são os principais aportes teóricos em que se baseia este estudo. O processo inicia-se quando o professor se encontra em situações reais que requerem soluções criativas. Se o interesse das crianças é percebido e compartilhado, ocorre o encontro, permeado de emoções, que gera o fluir criativo. Evidenciou-se no desenvolvimento deste artigo que o processo criativo na docência é alimentado e cultivado por pesquisas, trabalho árduo, sério, com metas claras e coragem o suficiente para inovar.
1) O universo das imagensA contemporaneidade apresenta intrincadas variáveis em toda a gênese e disseminação de imagens. Com o aumento da quantidade de imagens que circulam o mundo, interrogá-las tem proporcionado uma árdua tarefa para aqueles que escolhem vasculhar mais do que há em suas aparências. O artista produtor de imagens deve dialogar com os fragmentos da cultura do pensar e do fazer imagens constituída no decorrer da história da humanidade.Perceber um objeto, transformá-lo em imagem e disseminar tal manifestação: essa sequência, que já possui em si uma vasta complexidade, está longe de representar as infinitas potencialidades que uma imagem dá aos seus interlocutores. Interrogar as rotas e desvios das imagens, buscar a relação com seus objetos, desvendar e questionar os motivos e anseios que levaram a sua composição, examinar os procedimentos envolvidos em sua formação, perseguir as possíveis transformações no decurso de sua existência, são alguns dos elementos que não se encontram visíveis em suas superfícies.1 Os autores consideram que tornar público este artigo é uma oportunidade de homenagear Wilton Azevedo, falecido em junho de 2016, contribuindo ao importante legado que deixou à arte e à cultura. ResumoInvestigar o caminho das imagens e seu impacto sobre a humanidade tem se mostrado um grande desafio através dos tempos. Uma série de fatores contemporâneos contribui para a aceleração da produção e disseminação de uma quantidade cada vez maior de imagens, o que implica em novas variáveis para os que decidem enfrentar tal desafio. Este artigo apresenta o processo de criação do In-Finitude: um projeto artístico colaborativo e interdisciplinar realizado com o propósito de interrogar o percurso das imagens na contemporaneidade e a influência da escritura digital. Tal proposta envolve um intenso intercâmbio de múltiplas linguagens entre alguns artistas e pesquisadores do Laboratório de Humanidades Digitais (Universidade Presbiteriana Mackenzie). A apresentação de estratégias, procedimentos e conceitos envolvidos na criação do In-Finitude pode contribuir com a discussão sobre o enigmático universo das imagens. ResumenInvestigar el camino de las imágenes y su impacto en la humanidad ha sido un gran reto a través de los tiempos. Una serie de factores contribuye a la aceleración de la producción y diseminación de un número creciente de imágenes, lo que implica en nuevas variables a los que deciden enfrentar tal reto. Este artículo presenta el proceso de creación del In-Finitude: un proyecto artístico colaborativo e interdisciplinar hecho con el propósito de interrogar las rutas de las imágenes en la contemporaneidad y la influencia de la escritura digital. Tal propuesta implica un intenso intercambio de múltiplos lenguajes entre algunos artistas y investigadores del Laboratório de Humanidades Digitais (Universidade Presbiteriana Mackenzie). La presentación de algunas estrategias, procedimientos y conceptos envueltos en la creación del In-Finitude puede contribuir a la discusión sobre el enigmático universo ...
O artigo apresenta os modos de produção de dois coletivos de arte latino-americanos que utilizam meios digitais. O COVID Latam, com suas fotografias, e o Opavivará, que desenvolve intervenções artísticas no espaço urbano e realiza o registro expandido no digital. Dessa forma, numa perspectiva de comparação, pretende-se considerar das práticas digitais em ambos às reflexões sobre receptividade e reprodutibilidade na exibição digital.
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