All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
RESUMO O artigo aborda o projeto Mapeamento de Sítios e Monumentos Religiosos Negros da Bahia (MAMNBA) como um indicador importante de dois movimentos convergentes que tomam corpo a partir nos anos 1980 no Brasil: o da emergência do “patrimônio nacional” como um campo de luta política apropriado por movimento sociais negros de afirmação de direitos culturais e de quebra do monopólio luso-brasileiro nas representações da história do país; e o da ampliação da antiga noção de patrimônio histórico e artístico, com sua paulatina substituição pela noção de patrimônio cultural. Aborda, ainda, o modo como a Constituição Federal de 1988 recepcionou esses movimentos e como suas diretrizes relativas ao patrimônio afro-brasileiro foram absorvidas na política de preservação do patrimônio cultural, especialmente no âmbito federal. Tomando esta esfera do poder público como foco, o artigo trata também dos desdobramentos conceituais, metodológicos e práticos que a proteção e salvaguarda desse patrimônio produziu no âmbito do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a partir do tombamento de diversos terreiros de candomblé na Bahia e em outros estados do país. Por fim, o artigo aborda os conflitos e contradições que emergiram a partir da gestão e do dia a dia da preservação desses bens culturais, entre as concepções da área técnica do Iphan sobre a sua conservação e a visão das comunidades de culto sobre o que é o seu patrimônio cultural e como este deve ser preservado nesses sítios.
RESUMO A partir das práticas discursivas da linha editorial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), especificamente do Boletim Sphan/Pró-Memória e da Revista do Patrimônio, este trabalho analisa a narrativa construída em torno do tombamento do Terreiro da Casa Branca, em Salvador (BA). A abordagem de questões relativas ao tombamento, aliada a diferentes estratégias discursivas adotadas pelos autores que discorrem sobre o processo, associam o Terreiro da Casa Branca à expansão patrimonial das políticas preservacionistas do Iphan na década de 1980. Outras experiências do órgão, como o tombamento da Serra da Barriga (AL), não são tidas, contudo, como parte dessa expansão, sendo eclipsadas ou ainda tomadas como sinônimos do tombamento da Casa Branca. Isso ocorre, dentre outras razões, devido à compreensão do que seria o patrimônio cultural naquele momento. Analisar esse processo ajuda a esclarecer como um determinado contexto sociocultural é restringido dentro da linha editorial do Iphan em favor de uma única experiência, e como isso impede que ocorram avanços na valoração de demais patrimônios afro-brasileiros por esse setor do órgão.
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. Salvador patrimônio como insumo do turismo e do lazer urbano
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
Na última década ocorreu uma expansão e democratização das vagas no ensino superior público do Brasil. Essa expansão ampliou os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, demandando uma ampliação nos programas de assistência estudantil. Entretanto, o crescimento da assistência estudantil nas universidades não tem sido compatível com a sua demanda, gerando problemas de gestão e falta de recursos e infraestrutura. O objetivo da pesquisa é analisar os processos de trabalho dos assistentes sociais na assistência estudantil. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário semiaberto para a equipe de assistentes sociais em um estudo de caso para a Universidade de Brasília - UnB. O instrumental analítico foi a análise de cluster. Os resultados desta pesquisa indicaram que existem poucos fatores positivos nos processos de trabalho na assistência estudantil da UnB, sugerindo a necessidade de intervenções em diferentes aspectos, afim de acompanhar as transformações ocorridas nas universidades públicas brasileiras.
O presente artigo descreve a política de assistência estudantil enquanto estratégia de enfrentamento às desigualdades sociais na Universidade de Brasília – UnB, uma vez que, no Brasil, essas diferenças são bastante expressivas. Para tanto, na realização deste estudo foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e documental, partindo-se de um breve histórico em relação às políticas de educação voltadas à democratização do acesso e à garantia da permanência do estudante no ensino superior, com objetivo de analisar como se caracteriza essa política por meio da assistência estudantil na UnB. Os resultados permitiram concluir que a assistência estudantil na universidade supracitada caracteriza-se, principalmente, por meio do oferecimento de programas que corroboram com os objetivos previstos no Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES, muito embora não se contemple todas as ações previstas no decreto.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.