Background: Systemic Arterial Hypertension (SAH), considered a public health problem due to its high prevalence and difficult control, is also described as one of the most important risk factors for cardiovascular diseases.
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência, o conhecimento, o tratamento e o controle de hipertensão arterial sistêmica (HAS) na população urbana adulta de Tubarão, Santa Catarina, Brasil. Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra estratificada a partir de uma listagem dos pontos de luz, do qual participaram 707 indivíduos maiores de 18 anos. Foi aplicado um questionário, aferidas duas medidas da pressão arterial por manômetro de mercúrio, em uma visita domiciliar conduzida por estudantes de medicina. A prevalência de HAS pelo critério do The Seventh Report of The Joint National Committee on the Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure (pressão arterial > 140 x 90mmHg) foi de 36,4% e de 40,5% quando acrescentados os indivíduos em uso de anti-hipertensivos. Tinham conhecimento da hipertensão 55,6%; estavam em tratamento farmacológico 46,8% e estavam com a pressão arterial controlada 10,1% dos hipertensos. A elevada prevalência estimada de hipertensão arterial e os percentuais de conhecimento sobre o diagnóstico, tratamento e controle aquém do ideal apontam para necessidade de ações preventivas em Tubarão.
OBJETIVO: Identificar fatores associados à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no município de Nobres-MT. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal, em Nobres-MT, de janeiro a março de 2006, em 1.003 indivíduos com idade superior a 18 anos, residentes na zona urbana do município. Os dados foram coletados por entrevista domiciliar, sendo aferidos peso, estatura, circunferência da cintura e pressão arterial (PA). Foram considerados hipertensos aqueles com PA > 140/90 mmHg. Para identificar controle dos fatores de confundimento aplicou-se o modelo de regressão de Poisson, com estimativas de razão de prevalências ajustadas e seus respectivos intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram avaliados 1.003 indivíduos, sendo 51,3% do gênero masculino. A prevalência de HAS foi 30,1%, maior no sexo feminino (31,1%) do que no sexo masculino (29,1%). A análise ajustada confirmou a associação independente entre HA e o avançar da idade e com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 25 kg/m². CONCLUSÃO: Reafirma-se a necessidade de ações em nível populacional e individual direcionadas ao controle de peso corporal, principalmente em indivíduos com idade superior a 30 anos, que possivelmente impactariam de forma importante para a prevalência de HAS.
Objective:To estimate the risk of a major cardiovascular event within a 10-year period, as well as identify associated risk factors in adults from Tubarão, Santa Catarina, Brazil. Material and Methods: This was a cross-sectional, population-based study applying the Framingham score in 358 adults from Tubarão, Santa Catarina. We aimed to assess the degree of risk and its correlation with variables that may influence cardiovascular risk, such as alcoholism, sedentariness, lifestyle, educational level, in addition to sex, age and smoking habits. The data were analyzed using Pearson's Chi-square test (÷2) and Fisher's exact test. The prevalence ratio was used as a measure of association. Results: Among the 358 people surveyed, most were women, Caucasian (87%), with schooling higher than eight years of study (51%), with a steady partner (68.7%), sedentary (60.6%), non-smokers (69.3%), and non-users of alcohol (91.8%). The prevalence of obesity was 26.5%. The mean risk percentage was 2.6% ± 3.7%, with most subjects reaching the low-risk category (94.9%). Male gender (PR = 1.13 [1.07 to 1.20] p <0.001), advanced age (PR = 1.01 [1.00 to 1.01] p = 0.012) and educational level (PR = 0, 99 [0.98 to 1.00] p = 0.039) were factors associated with medium and high risk for cardiovascular events regardless of the outcome. Conclusion: The studied population had a low risk for cardiovascular events. However, the association between potentially modifiable moderate and high risk factors suggests that modification of lifestyle should happen early in this population in order to reduce cardiovascular risks.
The prevalence of electrocardiographic changes was 20.2% in the population surveyed, the majority being minor. Both major and minor electrocardiographic abnormalities showed significant associations with risk of coronary artery disease, and may predict cardiovascular risk in asymptomatic adults.
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