This study aimed to evaluate: the coverage of the Food and Nutritional Surveillance System (SISVAN) in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and it Regional Health Offices in 2006; the nutritional status of children 0-10 years of age; and the reliability of data on nutritional status recorded in the system. A cross-sectional descriptive study was conducted with secondary data on 63,320 children. Coverage was defined as the proportion of children younger than 10 years covered by the Family Health Strategy in the State's various municipalities (counties). Height-for-age (H/A) and body mass index for age (BMI/A) were classified according to World Health Organization (WHO) criteria. Agreement between the nutritional classifications recorded in the system and those calculated in this study was evaluated with the weighted kappa coefficient (at 5%). The system's coverage in the State of Rio Grande do Sul was 10.5%. Low height-for-age was found in 7.1% of children and overweight in 8.4%. Agreement between the classifications showed a kappa coefficient of 0.43. The system's coverage and agreement between classifications were both low, and the study showed the coexistence of high overweight and stunting rates in this age group.
OBJETIVO: Descrever as prevalências e distribuições dos fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) entre adultos da cidade de Lages, Santa Catarina, Brasil. MÉTODOS: Entrevistou-se amostra probabilística (n= 2022) da população adulta na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, de ambos os sexos e residentes na zona urbana do município. O processo de amostragem foi por meio de conglomerados. O projeto aplicou questionário estruturado com questões relativas a variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e doenças autorreferidas. Para este estudo foram utilizadas as informações sobre os fatores de risco/proteção para DCNT: sexo, idade, escolaridade, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo, atividade física, níveis pressóricos, diabetes mellitus autorreferida e características da alimentação. Foram calculadas as prevalências para os fatores de risco/proteção para DCNT na população total, de acordo com sexo e escolaridade. RESULTADOS: A população estudada é uma população eminente para DCNT, apresentando proporções expressivas de hipertensos (33,78%) e indivíduos com excesso de peso (33,46%), obesidade (23,46%) e obesidade abdominal (43,81%). Com relação às características da alimentação, as mulheres apresentaram maiores prevalências de comportamentos considerados fatores de proteção, em relação aos homens. Foram encontrados menos de 30,0% de indivíduos fisicamente inativos e 45,9% de fumantes ou ex-fumantes. CONCLUSÕES: Estudos descritivos como o presente poderão servir de base para o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a população adulta de Lages, de forma a orientar a organização, planejamento e melhoria da qualidade dos serviços de assistência à saúde, buscando a redução na incidência e no impacto das DCNT.
Resumo Objetivo: Identificar a frequência de casos notificados e fatores associados à violência recorrente na infância no estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal, com casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 2011-2018. As associações foram testadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson estratificada por sexo. Resultados: A frequência de violência recorrente foi de 32,5%. Nos meninos, ela se associou às idades da criança (RP=1,38 - IC95% 1,11;1,73) e do agressor (RP=1,85 - IC95% 1,30;2,63), e à ocorrência na residência (RP=1,61 - IC95% 1,23;2,11); nas meninas, associou-se à idade (RP=1,39 - IC95% 1,20;1,60), presença de deficiência e/ou transtorno na vítima (RP=1,43 - IC95% 1,22;1,67), pais agressores (RP=3,70 - IC95% 1,65;8,32) e ocorrência na residência (RP=1,39 - IC95% 1,10;1,75). Conclusão: A violência recorrente apresentou-se em quase um terço das notificações de violência contra a criança no estado, sendo necessário o reconhecimento de seus fatores associados para a elaboração de políticas de prevenção.
Sexual violence is one of the forms of violence against children worldwide. Understanding its magnitude and its associated factors is essential to promote effective protection policies to childhood. The objective was to verify the prevalence and analyze the factors associated with sexual violence against children in a Brazilian state. This is a cross-sectional study analyzing data from reported cases of violence against children in the state of Espírito Santo, Brazil, between 2011 and 2018. The characteristics of the victim, perpetrator and aggression were studied, and the associations were analyzed using Poisson regression. The frequency of sexual violence was 41.8% and was more prevalent in girls, in the age groups 3 to 5 and 6 to 9 years old, in white ethnicity/color and in the urban area. The offenders were mainly men, known to the victim and occurred mainly in the residence. Sexual violence was the most reported violence among children in Espírito Santo, occurring within their circle of trust, demonstrating the need to provide support for families and to advance public policies to guarantee children’s rights.
Objetivos: Este artigo apresenta a experiência do PET-Saúde/Interprofissionalidade da Universidade Federal do Oeste da Bahia na produção e divulgação de materiais virtuais sobre a COVID-19, com o objetivo de fornecer à população, principalmente, da macrorregião Oeste da Bahia, o acesso a conteúdos confiáveis e qualificados. Métodos: Os estudantes elaboraram materiais audiovisuais como vídeos, imagens, animações e enquetes interativas, adequados ao público, com orientações gerais e esclarecimentos de dúvidas acerca do contexto pandêmico, os quais foram divulgados na rede social “Instagram”, específica do PET-Saúde/UFOB. Resultados: Como resultado, de forma relevante, os usuários interagiram visualizando, curtindo, compartilhando e comentando as postagens. Conclusões: Ressalta-se a relevância das mídias digitais como estratégias de prevenção e promoção de saúde, sobretudo em tempos de pandemia.
RESUMO Objetivo: identificar a prevalência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa no estado do Espírito Santo e sua associação com as características da vítima e da agressão. Método: estudo transversal com dados das notificações de violência contra a pessoa idosa registradas no estado do Espírito Santo, Brasil entre os anos de 2011 e 2018 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram avaliadas a natureza da violência (interpessoal ou autoprovocada) e as características da vítima e da agressão. A análise multivariada foi conduzida por meio da regressão de Poisson, com variância robusta. A associação foi apresentada por razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: a prevalência da violência interpessoal foi de 85,0% (IC95%: 83,3-86,5), e da autoprovocada foi de 15,0% (IC95%: 13,5-16,7). A violência interpessoal contra a pessoa idosa esteve associada a maiores prevalências em vítimas do sexo feminino, com 80 anos ou mais, de cor preta/parda e sem deficiência/transtorno, com histórico de repetição, com suspeita de uso de álcool, fora da residência, em zonas urbanas e motivada por intolerâncias. Já a violência autoprovocada entre pessoas idosas se mostrou mais prevalente em vítimas do sexo masculino, com 60 a 69 anos, de cor branca, com deficiências/transtornos, quando a agressão ocorreu na residência, sem histórico de repetição, sem suspeita de uso de álcool, em zonas rurais e sem motivação por intolerâncias. Conclusão: as características da vítima e da agressão influenciam a ocorrência da violência interpessoal e autoprovocada na pessoa idosa.
Objetivo: identificar a frequência da negligência contra meninas e mulheres no Espírito Santo, Brasil, e sua associação com as características da vítima, agressor e agressão. Métodos: estudo transversal com 802 notificações de negligência contra as mulheres entre os anos de 2011 e 2018. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) do Espírito Santo e submetidos à análise comparativa por meio de regressão de Poisson e análise multivariada. Resultados: a negligência contra o sexo feminino representou uma frequência de 3% (IC95% 2,8-3,2) das notificações no período de 2011 a 2018. Esse agravo foi mais prevalente entre vítimas na faixa etária de 0 a 9 anos (RP = 108,67; IC95% 79,8 – 147,9); que referiram alguma deficiência/transtorno (RP= 2,55; IC95% 2,14 – 3,04); e ter como zona de residência a área urbana/periurbana (RP= 1,66; IC95% 1,23 – 2,24). Ao passo que as características do agressor associadas a uma maior ocorrência do fenômeno foram: ser do sexo feminino (RP= 7,12; IC95% 5,64 – 8,99); e possuir com a vítima o vínculo de Pai/Mãe/Padrasto/Madrasta/Ambos os pais (RP= 3,83; IC95% 3,00 – 4,89). Já em relação a característica da ocorrência foi ter dois ou mais em números de envolvidos com a negligência (RP= 1,87; IC95% 1,41 – 2,47). Conclusões: a negligência contra meninas e mulheres constitui um agravo de saúde presente que apresenta maiores prevalências em grupos mais vulneráveis. Nesse sentido, é fundamental, que os profissionais de saúde, estejam atentos a notificação desse agravo, com inserção da vítima na rede de proteção, contribuindo para a ruptura do ciclo da violência.
Objetivo: identificar a frequência da notificação de violência física contra o sexo feminino no estado do Espírito Santo, no período de 2011 a 2018, e sua associação com as características da vítima, do agressor e da ocorrência. Método: estudo transversal, com análise dos casos de violência física contra mulheres notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 2011-2018. As associações foram testadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson. Resultados: a notificação de violência física contra meninas e mulheres representou uma frequência de 54,1%. O grupo feminino de 20 a 59 anos tem cerca de 4,3 vezes mais prevalência de ser vítima de violência física quando comparado ao grupo de 0-9 anos. As mulheres pretas/pardas têm 1,06 vezes mais frequência de notificação de violência física. A maior parte das ocorrências do evento foi observado entre as sem deficiência/transtorno e residentes na zona urbana/periurbana. A violência física contra mulheres foi 1,71 vezes mais praticada por um conhecido, e com suspeita de uso de álcool (RP:1,07). Conclusão: a violência física contra o sexo feminino foi elevada e apresenta associação com determinadas características da vítima do agressor e da ocorrência, tais achados podem nortear as tomadas de decisões no enfrentamento a violência.
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