RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento da canafístula (Peltophorum dubium Spreg. Taub.) cultivada em sistema de minijardim clonal e estudar a viabilidade da aplicação da técnica de miniestaquia para a propagação vegetativa desta espécie. Na formação das minicepas, de origem seminal, mantiveram-se diferentes números de folhas (três ou mais, uma folha ou um par de folhas). Avaliou-se a sobrevivência das minicepas, número, comprimento e diâmetro dos brotos e a produtividade média de miniestacas por minicepa durante sucessivas rebrotas. Avaliou-se ainda o efeito da aplicação do AIB (0; 1500; 3000; 4500 e 6000 mg L -1 ) sobre a sobrevivência e o enraizamento de miniestacas basais e apicais. A sobrevivência das minicepas foi de 100% independentemente do número remanescente de folhas na sua formação. A manutenção de 1 folha possibilitou a formação de maior número de brotos (3,39) por minicepa; 1 par de folhas promoveu maior comprimento dos brotos (12,41 cm) e; 3 folhas ou mais originaram brotos de maior diâmetro. A produção média de miniestacas/ minicepa/coleta foi crescente ao longo das sucessivas rebrotas, com máxima produtividade (159 miniestacas m-2 ) na 4ª rebrota. Miniestacas apicais apresentam maior potencial de enraizamento do que as basais. O AIB é dispensável na indução radicial, mas estimula a produção de massa seca das raízes. O manejo da canafístula em sistema de minijardim clonal possibilita a produção de brotos para processos de propagação clonal através da miniestaquia. Palavras-chave: miniestaquia; propagação vegetativa; AIB. ABSTRACTThe present work aimed to evaluate the behavior of canafistula, established in mini-clonal hedge system and the viability of applying the mini-cutting technique for vegetative propagation of this species. In the formation of mini-stumps, of seminal origin, different numbers of leaves were maintained (three or more leaves, one, or a pair of leaves). It was evaluated the survival of mini-stumps, number, length and diameter of shoots and average productivity of mini-cuttings by mini-stumps during the successive regrowth. The
RESUMOEste estudo teve por objetivo determinar o estoque de madeira por amostragem sistemática e pelas tecnologias de geoinformação a fim de elaborar mapas de produtividade florestal, como forma de pós-estratificação do inventário florestal. Foram alocadas 24 parcelas de 625 m 2 posicionadas a cada 70 m de distância. O mapa de produtividade foi gerado após seleção de um modelo para ajuste do semivariograma entre os volumes das parcelas. Estimou-se um volume total de 3.753,9 m 3 com o inventário florestal por amostragem sistemática, enquanto com o mapa de produtividade elaborado com técnicas de silvicultura de precisão determinou-se um volume total de 3.768,9 m 3 . A análise de variância comprovou que existe diferença significativa entre as médias dos estratos e a partir desta constatação as estimativas foram geradas por estrato, estimando-se então, um volume total de 3.772,9 m 3 . A técnica de silvicultura de precisão mostrou ser uma ferramenta eficiente na pós-estratificação de inventários florestais.Palavras-chave: variabilidade espacial, geoestatística, produtividade florestal. Forest Inventory Using Precision Forestry Techniques in Eucalyptus grandis Hill ex Maiden Stands ABSTRACTThis study aimed to determine the wood stock through systematic sampling and geoinformation technologies in order to elaborate maps of forest productivity as a forest post-stratification inventory. We positioned 24 plots of 625 m 2 each ina distance of 70 m from each other. The yield map was generated after selecting a model for semivariogram adjustment between volumes in the plots. A 3,753.9 m 3 total volume was estimated in the forest inventory through systematic sampling, while the yield map produced with precision forestry techniques showed a total volume of 3,768.9 m 3 . The analysis of variance showed that there is a significant difference between the means of the strata and based on this fact, the estimates were generated per stratum, then the total volume of 3,772.9 m 3 was estimated. The precision forestry technique proved to be an efficient tool in the post-stratification of forest inventories.
Considering the hypothesis that the wood volumes present spatial dependence, whose knowledge contributes for the precision forestry, the aim of this work was to estimate the volume spatial variability for timber assortments and identify their spatial patterns on Tectona grandis stands. A dataset of 1,038 trees was used to fit taper models and estimate the total stem, sawlog, and firewood volumes in 273 plots allocated on T. grandis stands at eight years old, which represents the second thinning that enables commercial volumes. Semivariograms models was applied to fit the spatial dependence, and punctual kriging was used to compose volume maps. Geostatistical modeling allowed us to estimate the T. grandis spatial variability and develop timber volume maps. Thus, silvicultural treatments, such as thinning and pruning, as well as for planning spatial interventions, are possible to be recommended for aimed wood products.
ResumoO desconhecimento dos padrões ecológicos nas florestas naturais contribui para a busca por ferramentas inovadoras que investiguem suas relações e alterações espaciais. Para isso, atualmente, a geoestatística destaca-se como um conjunto de análises que possibilita a estimativa estatisticamente adequada de uma variável e o seu mapeamento. Dessa forma, o presente trabalho objetivou modelar, mapear e relacionar os padrões e dinâmicas espaciais do estoque em área basal dos estratos arbóreos: inferior, médio e superior, de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista na região Sul do Brasil. As informações da composição florística foram obtidas por meio de um inventário contínuo executado em 400 unidades georreferenciadas de 25 m x 25 m e mensuradas em 2002, 2008 e 2014. Posteriormente, a geoestatística foi utilizada para modelar os padrões espaciais e a krigagem ordinária pontual foi aplicada para compor os mapas temáticos. Os resultados corroboraram com a hipótese de que a estrutura da floresta apresenta dependência espacial e distribuição heterogênea ao longo dos levantamentos, cujos comportamentos espaciais dos estratos arbóreos estiveram relacionados às dimensões diamétricas dos indivíduos e à diversidade de espécies.Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista; Variabilidade espacial; Geoestatística. AbstractTree spatial structure of a native remnant of Araucaria Forest. The lack of ecological patterns in natural forests contributes to the search for innovative tools to investigate their relations and spatial changes. For this reason, currently, the geostatistical analysis stands out as a set of analyses that enable statistically suitable estimate of a variable and its mapping. Thus, the present work aimed to shape, mapping and relate the patterns and spatial dynamics of stock of basal area in ecological strata: lower, middle and upper of a native remnant of Araucaria Forest in the South region of Brazil. The information of the floristic composition was obtained by means of a continuous inventory runs on 400 georeferenced units of 25 m x 25 m in the years of 2002, 2008 e 2014. Subsequently, the geostatistical analysis was used to model the spatial patterns and the punctual ordinary kriging and was applied to compose the thematic maps. The results corroborate with the hypothesis that the structure of the forest presents spatial dependence and heterogeneous distribution along the surveys, whose spatial behavior of the strata were related to the diameter dimensions of the trees and to species diversity.
ResumoEste trabalho teve como objetivo aplicar testes de identidade de modelos na construção de curvas de índi-ces de local e na produção da área basal e do volume por hectare em povoamentos de Eucalyptus grandis W. Hill. Ex. Maiden para seis fazendas de uma região do estado de São Paulo. O teste de Regazzi (2003) foi aplicado para analisar a possibilidade de utilização de um único modelo de altura dominante para todas as fazendas. A curva média de produção em área basal e volume ajustada pelo modelo de Clutter (1963) foi projetada para o índice de local médio e aplicado o teste de identidade de modelos, por meio do teste de Chow (1960). Uma única equação não é suficiente para representar o crescimento da altura dominante para as seis fazendas. Ao aplicar o teste separadamente entre as fazendas observou-se que os dados de algumas delas podem ser agrupadas, sem perda de precisão. Com as projeções do modelo de Clutter (1963), o teste de Chow (1960) indicou que algumas fazendas podem ser agrupadas e outras não deveriam ser agrupadas em termos de produção de área basal e volume.Palavras-chave: crescimento, parcelas permanentes, comparação de curvas, manejo florestal. AbstractThis study aimed to apply identity model tests in the construction of site index and on the production of basal area and volume per hectare in stands of Eucalyptus grandis W. Hill. Ex Maiden growing in six farms in Western São Paulo State. The Ragazzi test (2003) was applied to analyze the possibility of using a single model for dominant height for all farms. The average production curve in basal area and volume was adjusted by the Clutter (1963) model and projected for the mean local index, and the model identity test was applied through the Chow test (1960). A single equation is not efficient to represent the dominant height growth for the six farms. When applying the test, separately between the farms, we observed that some of the data may be grouped without loss of accuracy. With the projections of the Clutter model (1963), the Chow test (1960) indicated that some farms can be grouped and others should not be grouped for volume and basal area production.
Size and shape of sample units are fundamental for the observation of spatial continuity in native forests and important to characterize patterns structured in space by different scales. Therefore, the objective of this study was to identify the spatial continuity of number of trees and basal area, evaluating the influence of size and shape of sample units in a mixed ombrophilous forest in Paraná State, Brazil. An area of 25 hectares was divided in 50 m x 50 m and 25 m x 25 m square sample units, and also in 10 m x 50 m and 20m x 50m rectangular sample units. In these samples, the number of trees (n . ha ) were determined in each of them, with the possible spatial continuity analyzed by geostatistics analysis. The influence of size and shape of sample units on the spatial continuity structure was analyzed. Also, adjusted semivariograms were used to observe that the correlation between neighboring sample units for number of trees was stronger than for the basal area. However, due to the similarity of the semiovariograms, both sizes and shapes can be used to describe the spatial structure of number of trees, while the square sample units were more appropriate to describe basal area. CONTINUIDADE ESPACIAL DO NÚMERO DE ÁRVORES E DA ÁREA BASAL DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA SOB DIFERENTES FORMAS E TAMANHOS DE UNIDADES AMOSTRAIS RESUMO:O tamanho e a forma das unidades amostrais são fundamentais para a percepção da continuidade espacial nas florestas nativas, em que torna-se importante caracterizar os padrões dos fenômenos estruturados no espaço sob diferentes escalas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi identificar a continuidade espacial do número de árvores e da área basal e avaliar a influência do tamanho e da forma das unidades amostrais em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no estado do Paraná. Uma área de 25 hectares de parcelas permanentes foi dividida em unidades amostrais quadradas de 50 m x 50 m e 25 m x 25 m e, também, retangulares de 10 m x 50 m e 20 m x 50 m, sendo nelas determinado o número de árvores (n . ha ), com a possível continuidade espacial analisada por meio de análise geoestatística. Foi identificada a influência do tamanho e da forma das unidades de amostra sob a estrutura da continuidade espacial. Ainda, por meio dos semivariogramas ajustados, foi observado que a correlação entre unidades de amostra vizinhas foi mais forte para o número de árvores, quando comparada à área basal. No entanto, devido à semelhança dos semivariogramas, ambos os formatos e tamanhos podem ser utilizados para descrever a estrutura espacial do número de árvores, enquanto as unidades de amostras quadradas foram mais adequadas para a área basal.
Considerando a hipótese de que a geoestatística possibilita aprimorar o entendimento da variabilidade espacial das formações florestais naturais e de suas características edáficas, o objetivo deste trabalho foi avaliar as relações espaciais, por meio da geoestatística, entre os atributos químicos e granulométricos do solo sobre o número de árvores e a área basal de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista. O levantamento dos atributos do solo e da vegetação foram realizados em 200 unidades de amostra georreferenciadas de 25 m x 25 m. Em seguida, a geoestatística foi utilizada para modelar a continuidade espacial e a krigagem ordinária pontual foi aplicada para gerar os mapas temáticos. Por meio dos resultados obtidos, confirmou-se que a continuidade espacial dos atributos do solo, número de árvores e área basal são passíveis de ser modelada, ao passo que não foi observado similaridade espacial nos mapas de krigagem. Entretanto, ficou evidente que, entre as variáveis edáficas consideradas, o pH possui a maior relação espacial com as variáveis da floresta.
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