Este estudo visou avaliar o efeito do repouso e do exercício, realizados no solo e na água, sobre a frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e o volume de diurese em indivíduos hipertensos e normotensos. Foram analisados 20 indivíduos divididos em dois grupos, normotensos (GN, n=8) e hipertensos (GH, n=12). Em ambos foram realizados quatro protocolos distintos, dois de exercícios e dois de repouso, no solo e na água. A PAS, PAD e FC foram mensuradas durante repouso e aos 30, 60 e 90 minutos após cada protocolo. O volume de diurese foi corrigido pelo peso corporal e coletado 30 minutos após cada protocolo. No GH, o protocolo de exercício no solo promoveu redução média de 16,5±3,7 mmHg (p=0,01) da PAS aos 90 minutos pós-exercício. No GN, o protocolo de repouso na água promoveu redução média de 14 bpm (p<0,01) da FC e o volume de diurese foi maior quando comparado aos protocolos realizados no solo (p<0,01). Portanto, a imersão desencadeou bradicardia e aumento do volume de diurese no GN. Não houve efeito hipotensor significativo nos protocolos realizados na água em ambos os grupos. Os resultados sugerem que uma sessão de exercício físico no solo com duração de 45 minutos, em intensidade submáxima, provoca redução da PAS em indivíduos hipertensos.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. RESUMOObjetivos: Avaliar a associação da institucionalização e da prática de atividade física com o medo de cair e a qualidade de vida de idosos. Métodos: Foram selecionados para este estudo 61 idosos, divididos em três grupos: 21 institucionalizados, 20 não institucionalizados ativos e 20 não institucionalizados não ativos. Foram utilizados como instrumentos o questionário FES-I para avaliar o medo de cair e o questionário SF-36 para avaliação da qualidade de vida. Os participantes foram recrutados em instituições de longa permanência e entre idosos da comunidade, residentes na Grande Florianópolis. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial (Anova One Way, testes de Kruskall-Wallis e U de Mann-Whitney) com nível de significância de p≤0,05. Resultados: No questionário FES-I houve diferença significativa entre os idosos institucionalizados e não institucionalizados ativos, com maior pontuação nos institucionalizados (30±10,5; p=0,02), significando maior preocupação com quedas. Na avaliação da qualidade de vida foi observada diferença significativa entre os grupos no domínio capacidade funcional, com maior pontuação nos não institucionalizados ativos (78±19,6), seguidos pelos não institucionalizados não ativos (51±27,3) e institucionalizados (35,9±25,9) (p=0,001). No domínio dor, a maior pontuação (menos dor) foi nos institucionalizados (83,2±21,6), seguidos pelos não institucionalizados ativos (61,4±25,9) e não institucionalizados não ativos (54,4±33,3) (p=0,005). Conclusões: Nos idosos incluídos neste estudo, a institucionalização associou-se a maior preocupação com quedas, menor capacidade funcional e menos queixas de dor. A prática de atividade física associou-se ao melhor desempenho no domínio capacidade funcional do questionário sobre qualidade de vida e à menor preocupação com quedas. DESCRITORES: idoso; saúde do idoso; institucionalização; qualidade de vida. ABSTRACT Aims:To assess the association of institutionalization and of the practice of physical activity with the fear of falling and the quality of life in elderly. Methods: Sixty-one elderly individuals were selected and classified into three groups: 21 institutionalized, 20 non-institutionalized active, and 20 non-institutionalized not active. The FES-I and the SF-36 questionnaires were used to evaluate fear of falling and quality of life, respectively. Participants were recruited in long term care facilities and among the elderly of the community, all residents of the metropolitan area of Florianópolis, Brazil. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics (Anova One Way, Kruskal-Wallis test and Mann-Whitney) with a significance level p≤0.05. Results: No significant difference was found in the FES-I questionnaire among the institutionalized and non-institutionalized activ...
Introdução: A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) caracteriza-se como dor difusa na região anterior do joelho. Objetivo: Avaliar a distribuição da pressão plantar durante duas atividades funcionais, subir e descer escadas, bem como torque e trabalho dos flexores e extensores do joelho em um sujeito com e um sem SDPF. Método: Realizou-se avaliação da distribuição da pressão plantar durante duas atividades funcionais, subir e descer escadas, e avaliação isocinética dos flexores e extensores do joelho, além verificar a intensidade da dor antes e após cada atividade em um indivíduo com e um sem SDPF. Resultados: O sujeito com SDPF apresentou menor tempo de contato e menores valores para a integral pressão-tempo, bem como menor pico de torque e trabalho dos flexores e extensores do joelho. Conclusão: A SDPF levou a redução da carga no membro comprometido ao subir e descer escadas e a fraqueza dos flexores e extensores do joelho.
Objetivo: Analisar a influência da institucionalização e da prática de atividade física no equilíbrio e na mobilidade funcional de idosos. Métodos: Participaram 61 idosos, divididos em três grupos: 21 institucionalizados (GIN), 20 não institucionalizados ativos (GAT) e 20 não institucionalizados não ativos (GNAT). O equilíbrio e a mobilidade funcional foram avaliados pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelo teste Timed Up and Go (TUG), respectivamente. Analisaram-se os dados pela estatística descritiva e inferencial (Anova One Way, testes de Kruskall-Wallis e U de Mann-Whitney) com nível de significância de p≤0,05. Resultados: Observou-se diferença entre os grupos na EEB (p=0,001) e no TUG (p=0,001), com GAT apresentando melhor equilíbrio (55±1,4 pontos) e mobilidade funcional (8,4±2,03 segundos) em relação ao GNAT (48,6±8,8 pontos; 16,1±12,9 segundos) e GIN (34,3±15,1 pontos; 29,6±18,6 segundos). Conclusões: Idosos ativos apresentaram melhor equilíbrio, mobilidade funcional e menor risco de quedas. Já os institucionalizados apresentaram menor equilíbrio, mobilidade funcional reduzida e maior risco de quedas.
Objective To compare the plantar pressure distribution and the kinematics of the rearfoot on the stance phase of subjects with or without patellofemoral pain syndrome (PFPS). Methods A total of 26 subjects with PFPS and 31 clinically healthy subjects, who were paired regarding age, height and mass, participated in the study. The plantar pressure distribution (peak pressure) was assessed in six plantar regions, as well as the kinematics of the rearfoot (maximum eversion angle, percentage of the stance phase when the maximum angle was reached, and percentage of the stance phase in which the rearfoot was in eversion). The data were analyzed by descriptive and inferential statistics, with a significance level of p ≤ 0.05. Results The pressure on the six plantar regions analyzed and the magnitude of the maximum eversion angle of the rearfoot when walking on flat surfaces did not present differences among the subjects with PFPS. However, the PFPS subjects showed, when walking, an earlier maximum eversion angle of the rearfoot than the subjects on the control group, and stayed less time with the rearfoot in eversion. Conclusion The PFPS seems to be related to modifications on the temporal pattern on the kinematics of the rearfoot.
Introdução: A mensuração do ângulo Q é amplamente realizada em pacientes com SDPF. Objetivo: Comparar o ângulo Q e dor na articulação patelofemoral entre sujeitos com e sem SDPF. Métodos: Participaram do estudo 57 mulheres, 26 com SDPF (GSDPF), e 31clinicamente saudáveis (GC). Foram avaliados o ângulo Q nos dois membros inferiores das participantes com SDPF (membro comprometido – MC e membro não comprometido – MNC) e o membro dominante dos assintomáticos (MD). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial, com p≤0,05. Resultados: Foi evidenciada diferença na intensidade da dor no primeiro dia de avaliação e na última semana entre os três membros inferiores avaliados (p=0,01), e o MC apresentou maior intensidade em comparação com os demais membros. Conclusão: Não foram observadas diferenças no ângulo Q entre os membros MC, MNC e MD (p=0,09), indicando que a avaliação estática do ângulo Q não caracteriza sujeitos com SDPF.
Este estudo discute as relações entre o mal--estar dos profissionais da educação e a psicossomática expressa no corpo como espaço de simbolização dos problemas enfrentados pelos professores da rede pú-blica estadual, na região do Planalto Mé-dio do Rio Grande do Sul. Os objetivos foram: verificar partes do corpo e idade mais vulneráveis dos professores e interpretar o simbolismo desses problemas de saúde em relação aos aspectos pessoais e profissionais. A pesquisa caracterizou-se pela abordagem qualitativa de cunho hermenêutico. Os participantes da investigação foram classificados pelas idades, de acordo com a divisão da Organização Mundial da Saúde e pelas partes do corpo afetadas. O texto traz como resultados a identificação dos problemas de saúde traumatológicos e ortopédicos, principalmente em membros inferiores, entre 46 e 60 anos de idade e o simbolismo desses problemas de saúde. No que diz respeito ao aspecto profissional, tais problemas decorrem da interação na escola, onde sofrem pressão emocional, têm excesso de trabalho e grande mobilidade, o que gera altos níveis de estresse; a problemática do mal-estar docente nos seus aspectos psicossomáticos e a necessidade de um sistema multiprofissional de apoio ao docente. Palavras-chave:Mal-estar docente. Psicossomática. Envelhecimento. Saúde. Apoio multiprofissional.
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