Objective: To report the use of preserved amniotic membrane and living related corneal limbal/conjunctival transplantation in total limbal stem cell and conjunctival deficiency secondary to severe Stevens-Johnson syndrome.Design: Prospective, noncomparative, interventional case series.Patients and Methods: Ten eyes of 10 patients with total limbal stem cell and conjunctival deficiency secondary to Stevens-Johnson syndrome underwent excision of cicatricial tissue followed by amniotic membrane and living related corneal limbal/conjunctival transplantation. Main Outcome Measures:Reconstruction of corneal epithelium (clear appearance without epithelial defect, normal fluorescein permeability, and the absence of conjunctiva-derived goblet cells on impression cyto-logic testing), decrease in corneal vascularization, and improvement in visual acuity.Results: During a mean follow-up of 16.7 months, satisfactory ocular surface reconstruction was obtained in 2 eyes (20%), with reduced inflammation and vascularization and a mean epithelialization time of 3 weeks. Surgical failure was observed in 4 cases (40%) and complications (infection) in 4 cases (40%). Visual acuity improved in 4 eyes (40%), remained stable in 5 eyes (50%), and decreased in 1 eye (10%).Conclusions: Amniotic membrane and living related corneal limbal/conjunctival transplantation were successful in 20% of severe cases of total limbal stem cell and conjunctival deficiency secondary to Stevens-Johnson syndrome. A high proportion of postoperative complications, in particular, infection, seemed to jeopardize a favorable outcome.
Impression cytology (IC) has been widely used as a method for evaluating the ocular surface and superficial cells layers in the diagnosis and follow-up after treatment of several ocular surface tumors of both epithelial and melanocytic origin. Information regarding this can be found in the English-language literature since 1992. Using either cellulose acetate or Biopore membranes for specimen collection, a high correlation has been found between IC and tissue histology. Compared with exfoliative cytology with spatula, IC is less traumatic to the patient's eye, provides a precise location of the area being studied, and allows accurate observation of the cells the way they exist in vivo. The additional advantage of IC is the preservation of limbal stem cells responsible for continuous corneal epithelium renewal; these can be affected after incisional or excisional biopsy at the corneoscleral limbus, which is the most frequent site of appearance of tumors in the stratified epithelium. Treatment for ocular surface squamous neoplasia has historically included surgery, but nonsurgical interventions have also been adopted. Hence, in certain cases, ophthalmologists may prefer interventions less invasive than surgical biopsy such as of impression cytology for both initial diagnosis and therapeutic monitoring of treatment for ocular surface lesions. Nevertheless, it should be considered that IC may be less helpful if the results conflict with the clinical picture or if the clinical diagnosis is uncertain and results are negative. In such cases, surgical biopsy is required for accurate diagnosis. The purpose of this review is to examine the published literature on the utilization of IC for the diagnosis and management of ocular surface tumors and to discuss the requirement for further investigation on the subject.
Membrana amniótica nas cirurgias reconstrutivas da superfície ocular nas ceratoconjuntivites cicatriciaisObjetivo: A membrana amniótica tem se consolidado como útil adjuvante no tratamento de afecções da superfície ocular. Sua utilização baseia-se na capacidade de beneficiar o processo de epitelização, além de reduzir os processos inflamatório, angiogênico e cicatricial. O objetivo deste trabalho foi investigar a utilização da membrana amniótica como adjuvante no tratamento das ceratoconjuntivites cicatriciais.Métodos: A membrana amniótica foi captada a partir de parto cesárea e conservada em meio de preservação de córnea e glicerol 1:1 e conservada à -80 o C. Onze olhos de 10 pacientes portadores de ceratoconjuntivite cicatricial grave foram submetidos à cirurgia reconstrutiva da superfície ocular empregando membrana amniótica associada (8 casos) ou não (3 casos) a transplante de limbo e conjuntiva. Dos 10 pacientes, 3 tinham diagnóstico de síndrome de StevensJohnson (SSJ) (4 olhos), 6 queimadura ocular por álcali (6 olhos) e 1 trauma mecânico (1 olho).Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 5,22 meses (variação entre 2 e 13 meses). Um caso de SSJ apresentou infecção pós-operatória e foi excluído da análise dos resultados. Dos outros 10 casos, obtivemos êxito na reconstrução da superfície ocular em 8 casos (80%). Insucesso foi observado em 2 casos de SSJ que apresentavam necrose de córnea no momento da cirurgia (20%). Em relação à acuidade visual, observamos que todos os pacientes apresentaram melhora ou manutenção da acuidade visual.Conclusões: O uso de membrana amniótica constitui uma opção alternativa de grande utilidade na reconstrução da superfície ocular dos casos graves de ceratoconjuntivites cicatriciais que não estejam apresentando necrose estromal. Estudos com maior casuística e tempo de seguimento são necessários para melhor avaliar esse procedimento. Amniotic membrane for ocular surface reconstruction in cicatricial keratoconjunctivitis
Objetivo: Avaliar o efeito terapêutico das punções do estroma anterior corneal em pacientes com ceratopatia bolhosa (CB).Métodos: Vinte e cinco pacientes com CB sintomáticos, com baixa visão, com e sem indicação de transplante de córnea, foram avaliados antes, uma, 4 e 12 semanas após punções estromais anteriores realizadas com agulha #25 à lâmpada de fenda. Em cada visita, os pacientes foram questionados sobre intensidade da dor, fotofobia, sensação de corpo estranho, além de serem submetidos a exame oftalmológico completo, estesiometria e paquimetria.Resultados: As comparações realizadas entre os valores antes e após o procedimento referentes a dor (p<0,001), fotofobia (p=0,0198), sensação de corpo estranho (CE) (p<0,001), insônia (p=0,0015) e estesiometria (p=0,00654) apresentaram diferenças estatisticamente significantes quanto à diminuição desses sintomas e da sensibilidade corneal. A paquimetria média não apresentou diferença estatisticamente significante entre as avaliações antes e após as punções estromais (p=0,873). Não foram observadas alterações importantes na vascularização corneal após o procedimento.Conclusão: As punções do estroma anterior da córnea representam uma modalidade efetiva, simples e de baixo custo para o tratamento dos pacientes com CB sintomáticos. Anterior stromal puncture in the treatment of bullous keratopathyEste trabalho foi realizado no Setor de Doenças Externas e Córnea do Depto. de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).(1)Mestre e pós-graduando nível doutorado, Setor de Córnea e Doenças Externas do Depto. de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). (2) Residente de 3° ano do Depto. de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). INTRODUÇÃOCeratopatia bolhosa é uma doença da córnea causada pela descompensação do endotélio secundária a trauma, glaucoma ou alterações congê-nitas 1 . O resultado é a formação de edema estromal e bolhas epiteliais e sub-epiteliais, que desencadeam diminuição da acuidade visual, dor, fotofobia e epífora 1,2 . Os pacientes que aguardam ou não têm indicação de transplante de córnea freqüentemente apresentam desconforto significativo. Vários tratamentos são relatados na literatura, com resultados muitas vezes frustrantes. Incluem-se o uso tópico de cloreto de sódio a 5%, antiinflamatórios não-hormonais, medicação anti-glaucomatosa, lentes de contato terapêuticas, recobrimento conjuntival e cauterização [1][2][3] . A punção do estroma anterior da córnea tem sido utilizada com sucesso no tratamento de erosão recorrente, especialmente nos casos em que as lesões estão localizadas fora do eixo visual [4][5][6][7] . O mecanismo de ação parece estar relacionado com a penetração da membrana de Bowman pela agulha, que induz a secreção de membrana basal e formação de novos complexos de adesão entre epitélio e estroma subjacente [4][5][6][7][8] . Os pacientes foram avaliados previamente ao tratamento (inicial ou 0), uma (1), 4 e 12 semanas após o tratamento. A avaliação constou de um formulário com os seg...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.