The endovascular treatment of penetrating arterial injuries with covered stents is feasible. However, the criteria used to choose the best method must be individualized.
CONTEXTO: A insuficiência venosa crônica (IVC) em suas formas mais graves, com ulceração e lesões inflamatórias, associa-se a um tratamento cirúrgico convencional de difícil execução. A escleroterapia de veias tronculares com espuma de polidocanol é considerada uma alternativa terapêutica com resultados satisfatórios. OBJETIVO: Relatar os resultados da escleroterapia com espuma de polidocanol no tratamento de pacientes com IVC de membros inferiores com úlcera ativa. MÉTODOS: Em um período de 48 meses, 71 pacientes (76 membros) foram submetidos à escleroterapia de veias tronculares com espuma de polidocanol a 3% guiada por ultrassom. O seguimento pós-procedimento foi feito por meio de questionário clínico, exame físico e ultrassom Doppler, realizados em sete dias, um e seis meses e, a partir de então, semestralmente. Analisou-se tempo de cicatrização da úlcera, melhora de sintomas clínicos, recanalização, recidiva dos sintomas e complicações. RESULTADOS: O sexo feminino correspondeu a 61% dos casos, e a idade variou de 25 a 85 anos (média de 59 anos). O tempo médio de acompanhamento foi de 460 dias. O refluxo do sistema venoso profundo foi observado em 53,4% dos membros. A cicatrização das úlceras ocorreu em 84,2% dos casos, com um tempo médio de cicatrização de 37 dias. A recanalização ocorreu em 31,5%, porém a recidiva de sintomas, com ressurgimento de úlcera, foi de 11,8%. CONCLUSÃO: A esclerose com espuma é efetiva e apresenta altas taxas de cicatrização de úlceras, com baixos índices de complicações, em pacientes com IVC grave.
Endovascular treatment of more than one artery was associated with better wound healing rates but not with better limb salvage.
ResumoContexto: O trauma vascular na população pediátrica apresenta-se como um desafio único, frente à sua incidência relativamente baixa, mesmo em centros médicos de referência. Devido à fragilidade dos tecidos, ao reduzido tamanho dos vasos e à sua baixa incidência, manifesta-se com taxas significativas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Descrever e analisar os casos de trauma vascular em pacientes pediátricos admitidos em hospital terciário. Métodos: Por meio de estudo retrospectivo, analisaram-se os casos de trauma vascular em pacientes menores de 18 anos, admitidos de janeiro de 2000 a julho de 2010, levando-se em conta dados demográficos, mecanismos de lesão, traumas associados, tratamentos empregados e complicações. Resultados: Foram estudados 242 pacientes com trauma vascular, sendo 37 (15,2%) pertencentes à população pediátrica. A média de idade foi de 12,5 anos, sendo 81% dos participantes da pesquisa do sexo masculino. Entre os mecanismos de lesão, o trauma penetrante foi o mais comum (57%), seguido do contuso (38%) e do iatrogênico (5%). Das técnicas cirúrgicas empregadas, o enxerto arterial com veia autóloga foi o procedimento mais comum (13 casos). Houve um caso de amputação primária (infrapatelar) e quatro amputações no período pós-operatório precoce (três transfemorais e uma transtársica). Dos 11 pacientes admitidos com lesão de artéria poplítea, a taxa de amputação transfemoral pós-operatória foi de 27,3%. Houve apenas um óbito devido a trauma iatrogênico em lactente hemofílico. Conclusões: O trauma vascular pediátrico envolve vários desafios técnicos, como o vasoespasmo e o calibre dos vasos. As altas taxas de amputações observadas em pacientes com lesões de artéria poplítea, apesar das tentativas de revascularização, reforçam a gravidade desse tipo de trauma.Palavras-chave: vasos sanguíneos; lesões do sistema vascular; traumatismos da perna; criança; adolescente; amputação traumática. AbstractBackground: Vascular trauma in the pediatric population is a unique challenge, mainly due to its relatively low incidence, even in high complexity medical centers. Due to the fragility of the tissues, the small size of vessels and low incidence, it manifests with significant rates of morbidity and mortality.Objective: To describe and analyze the cases of vascular trauma in pediatric patients admitted to a tertiary hospital. Methods: Through retrospective study we analyzed the cases of vascular trauma in patients younger than 18 years, admitted from January 2000 to July 2010, taking into account demographic data, mechanisms of injury, associated injuries, treatment techniques and complications. Results: During the studied period, 242 patients were admitted with vascular trauma, 37 (15.2%) belonging to the pediatric population. The average age was 12.5 years, and 81% of the research participants were male. Related to the mechanisms of injury, penetrating trauma was the most common (57%), followed by blunt (38%) and iatrogenic (5%). Among the surgical techniques employed, arterial bypass with autologous v...
Background: Hybrid procedures for the treatment of complex thoracic aortic diseases (CTAD) require the revascularization of one or more supra-aortic arteries, followed by the deployment of one or more aortic endoprosthesis, with lower morbidity and mortality compared to conventional surgery.Objectives: To evaluate the technique and results of hybrid procedures for CTAD.Methods: During two years, 12 patients with CTAD underwent hybrid procedures, including aortic arch aneurysms and acute Stanford A and B aortic dissections. All patients had formal indications to invasive treatment, and inadequate proximal landing zone (less than 20 mm). Half were male and the mean age was 55.5 years (42 to 78). At least three cardiovascular risk factors were present in 75% of patients. The average follow-up was 10.9 months (2 to 25), with periodic consultations and CT scans. Results:The initial technical success was achieved in 10 patients. Bypasses of supra-aortic vessels were performed in a surgical environment and endovascular procedures in an interventional radiology facility. "Through-and-through" technique was used in six patients. INGRUND, JC ET AL -Hybrid procedures for complex thoracic aortic diseasesRev Bras Cir Cardiovasc 2010; 25(3): 303-310 procedures are linked to relevant incidence of paraplegia (6% to 11%) and cerebrovascular accident (3% to19%) [10].Although endovascular treatment of originated and confined lesions to the descending and abdominal aorta represent an important advance in medical practice, the repair of CTDA is difficult as a result of the necessity of surgical intervention in one or more supra-aortic trunks [11,12]. This approach is necessary in order to increase the zone of proximal anchor stent, while preserving the upper limbs and cerebral blood flow. In contrast, recent technological advances in making these devices allowed the treatment of lesions with complex anatomy, previously considered contraindicated for endovascular treatment [13]. The three-dimensional knowledge of anatomy and the involvement of its branches are crucial for the hybrid treatment planning, especially for the aortic arch. The open anatomical surgeries (in-situ) and extra-anatomic revascularization of the supra-aortic trunks provide a proximal segment of the aorta free from disease suitable for anchoring the stent.This study was conducted with the purpose of exposing the hybrid correction results of CTDA, in terms of immediate and medium-term results and its complications. METHODSIt is about longitudinal, retrospective and observational case series. From
Transhepatic insertion of long-term dialysis catheter is an exception procedure used to obtain access in patients with central vein occlusion of lower and upper limbs. We report on a case of a young patient with history of dialysis for 15 years, who was submitted to an unsuccessful renal transplantation. This patient was in dialytic emergency and had confirmed occlusion of upper limb central veins and iliac veins. Transhepatic insertion of a long-term catheter was performed under general anesthesia. The catheter tip was placed at the level of the right atrium. Dialysis was satisfactorily performed on the same day.Keywords: Transhepatic insertion, hemodialysis, access. RESUMOO implante transhepático de cateteres de diálise de longa permanência é um procedimento de exceção, utilizado para obter um acesso em pacientes com oclusão de veias centrais de membros superiores e inferiores. O caso descrito relata um paciente jovem, com história de 15 anos de diálise, que foi submetido no passado a um transplante renal sem sucesso. Esse paciente encontrava-se em urgência dialítica e oclusão comprovada de veias centrais de membros superiores e de veias ilíacas. Foi realizado o implante do cateter de longa permanência pelo acesso transparietohepático sob anestesia geral. A ponta do cateter foi posicionada ao nível do átrio direito. A diálise foi realizada satisfatoriamente no mesmo dia.Palavras-chave: Implante transhepático, hemodiálise, acesso.
CONTEXTO: Durante um período da vida embrionária, a veia ciática é a principal coletora do membro inferior. Na embriogênese vascular, há diferenciação dos angioblastos em um plexo vascular primitivo, com posterior remodelagem e expansão. Consequentemente, durante esse processo, podem ocorrer anomalias. Quando ocorre persistência da veia ciática, esta pode se comunicar com a veia safena parva ou com a veia poplítea durante seu percurso, anastomosando-se com a veia perfurante superior e com a veia circunflexa medial do fêmur. OBJETIVO: Relatar o caso da persistência bilateral de veia ciática nos membros inferiores, comparando à literatura. MÉTODOS: Foram dissecados 32 membros inferiores de 16 cadáveres formolizados no Laboratório de Anatomia pela Disciplina de Anatomia Topográfica da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), durante 2006 e 2007, observando-se em 2 membros inferiores de um único cadáver, a presença de veia ciática. RESULTADOS: No membro inferior esquerdo de um cadáver que apresentou a anomalia bilateralmente, a veia media 37 cm, tinha origem na região da veia poplítea, acompanhava o nervo ciático, perfurava o músculo adutor magno e desembocava na veia femoral profunda. No membro inferior direito, ela media 36 cm, originava-se recebendo as veias do compartimento tibial anterior, acompanhava o nervo ciático, perfurava o músculo adutor magno e desembocava na veia ilíaca interna. CONCLUSÃO: As variações anatômicas do sistema venoso do membro inferior são as mais prevalentes. A persistência da veia ciática pode causar insuficiência venosa crônica no membro inferior e, dessa forma, deve ser investigada para uma melhor conduta clínica ou cirúrgica.
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