Background: Whether they are defined as minor or major, lower limb amputations constitute a severe health problem, causing high rates of morbidity and mortality and considerable social impact. Different patient clinical characteristics appear to be related to different types of amputations. Objectives: To analyze risk factors present in patients who underwent lower limb amputations at a tertiary hospital. Methods: This was a retrospective, cross-sectional study of 109 patients who underwent lower limb amputations over a period of 31 months, analyzing gender, age, 15 clinical data and five laboratory parameters present at the time of admission. Data were treated with descriptive statistics and compared using Student' s t test for unpaired samples (for numerical variables), the Mann-Whitney test, or Fisher' s exact tests (for categorical variables). Results: There were 59 major and 50 minor amputations out of a total of 109 performed. The majority of patients were male (65%) and mean age was 65 years (range 39 to 93). Risk factors that were statistically (p < 0.05) more related to major amputations were advanced age, stroke, ischemia, sepsis, and low hemoglobin and hematocrit levels. Diabetes mellitus, neuropathy, and palpable distal pulses were factors more strongly associated with minor amputations. Conclusions: Lower limb amputations at different levels are related to different risk factors. Ischemia of greater severity and morbidity was associated with major amputations, while neuropathy and preserved perfusion were more often related to minor amputations.
CONTEXTO: A insuficiência venosa crônica (IVC) em suas formas mais graves, com ulceração e lesões inflamatórias, associa-se a um tratamento cirúrgico convencional de difícil execução. A escleroterapia de veias tronculares com espuma de polidocanol é considerada uma alternativa terapêutica com resultados satisfatórios. OBJETIVO: Relatar os resultados da escleroterapia com espuma de polidocanol no tratamento de pacientes com IVC de membros inferiores com úlcera ativa. MÉTODOS: Em um período de 48 meses, 71 pacientes (76 membros) foram submetidos à escleroterapia de veias tronculares com espuma de polidocanol a 3% guiada por ultrassom. O seguimento pós-procedimento foi feito por meio de questionário clínico, exame físico e ultrassom Doppler, realizados em sete dias, um e seis meses e, a partir de então, semestralmente. Analisou-se tempo de cicatrização da úlcera, melhora de sintomas clínicos, recanalização, recidiva dos sintomas e complicações. RESULTADOS: O sexo feminino correspondeu a 61% dos casos, e a idade variou de 25 a 85 anos (média de 59 anos). O tempo médio de acompanhamento foi de 460 dias. O refluxo do sistema venoso profundo foi observado em 53,4% dos membros. A cicatrização das úlceras ocorreu em 84,2% dos casos, com um tempo médio de cicatrização de 37 dias. A recanalização ocorreu em 31,5%, porém a recidiva de sintomas, com ressurgimento de úlcera, foi de 11,8%. CONCLUSÃO: A esclerose com espuma é efetiva e apresenta altas taxas de cicatrização de úlceras, com baixos índices de complicações, em pacientes com IVC grave.
ResumoContexto: O trauma vascular na população pediátrica apresenta-se como um desafio único, frente à sua incidência relativamente baixa, mesmo em centros médicos de referência. Devido à fragilidade dos tecidos, ao reduzido tamanho dos vasos e à sua baixa incidência, manifesta-se com taxas significativas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Descrever e analisar os casos de trauma vascular em pacientes pediátricos admitidos em hospital terciário. Métodos: Por meio de estudo retrospectivo, analisaram-se os casos de trauma vascular em pacientes menores de 18 anos, admitidos de janeiro de 2000 a julho de 2010, levando-se em conta dados demográficos, mecanismos de lesão, traumas associados, tratamentos empregados e complicações. Resultados: Foram estudados 242 pacientes com trauma vascular, sendo 37 (15,2%) pertencentes à população pediátrica. A média de idade foi de 12,5 anos, sendo 81% dos participantes da pesquisa do sexo masculino. Entre os mecanismos de lesão, o trauma penetrante foi o mais comum (57%), seguido do contuso (38%) e do iatrogênico (5%). Das técnicas cirúrgicas empregadas, o enxerto arterial com veia autóloga foi o procedimento mais comum (13 casos). Houve um caso de amputação primária (infrapatelar) e quatro amputações no período pós-operatório precoce (três transfemorais e uma transtársica). Dos 11 pacientes admitidos com lesão de artéria poplítea, a taxa de amputação transfemoral pós-operatória foi de 27,3%. Houve apenas um óbito devido a trauma iatrogênico em lactente hemofílico. Conclusões: O trauma vascular pediátrico envolve vários desafios técnicos, como o vasoespasmo e o calibre dos vasos. As altas taxas de amputações observadas em pacientes com lesões de artéria poplítea, apesar das tentativas de revascularização, reforçam a gravidade desse tipo de trauma.Palavras-chave: vasos sanguíneos; lesões do sistema vascular; traumatismos da perna; criança; adolescente; amputação traumática. AbstractBackground: Vascular trauma in the pediatric population is a unique challenge, mainly due to its relatively low incidence, even in high complexity medical centers. Due to the fragility of the tissues, the small size of vessels and low incidence, it manifests with significant rates of morbidity and mortality.Objective: To describe and analyze the cases of vascular trauma in pediatric patients admitted to a tertiary hospital. Methods: Through retrospective study we analyzed the cases of vascular trauma in patients younger than 18 years, admitted from January 2000 to July 2010, taking into account demographic data, mechanisms of injury, associated injuries, treatment techniques and complications. Results: During the studied period, 242 patients were admitted with vascular trauma, 37 (15.2%) belonging to the pediatric population. The average age was 12.5 years, and 81% of the research participants were male. Related to the mechanisms of injury, penetrating trauma was the most common (57%), followed by blunt (38%) and iatrogenic (5%). Among the surgical techniques employed, arterial bypass with autologous v...
Balneotherapy for chronic venous insu iciency (Review)
Background: Ultrasound-guided polidocanol foam sclerotherapy is used to treat patients with venous ulcers. It is a minimally invasive procedure and is simple to perform, but it has high relapse rates. Objectives: To report short to medium term results in patients with venous ulcers treated using ultrasound-guided polidocanol foam sclerotherapy. Methods: A sample of 19 patients who had been treated with ultrasound-guided polidocanol foam sclerotherapy between January 2013 and December 2014 were followed-up. Time taken for ulcers to heal, improvement of clinical symptoms, recanalization of treated veins, and relapse of symptoms and of venous ulcers were analyzed. Results: Fifteen of the patients analyzed were female (78.9%) and four were male (21.1%). Overall mean age was 53 years. Follow-up times ranged from 448 days to 1,276 days (mean of 791 days). The mean duration of active ulcers was 53 months. At postoperative follow-up assessments, total recanalization was observed in 15.7%, partial recanalization in 21%, and occlusion in 47.3% of the veins that had been treated. There was only one case of ulcer relapse. Analysis of mean Venous Clinical Severity Scores (VCSS) revealed a significant difference from before to after the procedure, with a variation of 11.2 (p < 0.01). Conclusions: Ultrasound-guided foam sclerotherapy has high rates of therapeutic success and achieves high rates of venous ulcer healing.
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