O objetivo deste trabalho foi verificar de modo amplo o comportamento de variáveis importantes para a saúde preventiva e o desempenho dos atletas paraolímpicos. Os paratletas foram avaliados clinicamente (aplicação de questionário, história clínica, exame físico) e com exames laboratoriais, raio x simples de tórax e controle de doping. A equipe brasileira que participou dos Jogos Paraolímpicos de Sydney 2000 foi também classificada de acordo com as seguintes variáveis: sexo, idade, modalidades esportivas, meios de locomoção, tipos de deficiência, resultados dos exames laboratoriais e de tórax, avaliação odontológica e controle de doping. Os resultados obtidos serviram de parâmetro para se traçar um perfil dos atletas e orientá-los na prevenção das doenças e lesões esportivas que pudessem interferir nos treinamentos e competições.
o fato de que o idoso não tolera bem os extremos de temperatura e umidade, devendo ser evitados exercícios intensos sob tais condições climáticas, devido à possibilidade de hipertermia ou hipotermia.Documentos institucionais previamente publicados traçaram recomendações quanto à prática de exercícios competitivos em portadores de doenças cardiovasculares; quanto aos critérios de afastamento e elegibilidade para competição desportiva; e quanto aos critérios para detecção de doenças cardiovasculares em uma população aparentemente saudável. Entretanto, esses documentos se concentraram, principalmente, em atletas jovens ou indivíduos idosos praticantes de atividade física de caráter não-competitivo.As competições para veteranos, organizadas pelas confederações nacionais, federações regionais ou por associações de atletas apresentam com freqüência bom nível téc-nico. Alguns atletas com idades para serem considerados veteranos (master) ainda mantêm carreiras competitivas em algumas modalidades, participando de campeonatos mundiais absolutos ou mesmo dos Jogos Olímpicos, com bons resultados.O objetivo deste Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) é fornecer recomendações médicas para uma maior segurança na prática de exercícios de caráter competitivo por atletas veteranos.
INTRODUÇÃONas últimas décadas tem sido observada uma tendência ao aumento da expectativa de vida, ao lado de uma maior participação de indivíduos acima de 35 anos em atividade física de caráter competitivo e não-competitivo.A medicina preventiva reconhece a importância do exercício, como meio de desacelerar o processo de envelhecimento e diminuir as diversas enfermidades associadas. No entanto, o aumento da participação em atividades competitivas traz como conseqüência uma maior incidência de complicações.Os problemas médicos principais entre os idosos que praticam exercícios são de natureza cardiovascular, mús-culo-esquelética e termorreguladora. É importante lembrar
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