O texto, em forma de relato de experiência, apresenta os desafios enfrentados nas aulas de história em uma turma multi-idade, no contexto de implantação da BNCC e do retorno às aulas presenciais após o distanciamento social imposto pela Covid-19. A busca por estratégias pedagógicas adequadas à conjuntura e ao perfil da turma levou a uma aproximação com a ludicidade. A partir da problematização do lugar atribuído ao lúdico na BNCC, argumentamos que experienciar a ludicidade no ensino fundamental – anos finais catalisa a progressão do conhecimento e da abstração conceitual que o documento espera para essa etapa da educação. Conclui-se que ter incluído ludicidade nas aulas de história contribuiu para mobilizar a turma em torno da mesma proposta didática, para a aquisição das habilidades curriculares previstas e para contornar alguns impactos negativos da pandemia.
Este artigo é uma reflexão acerca da temática do Transtorno do Espectro Autista (TEA), assunto muito discutido na área educacional, pois apresenta desafios para a inclusão desse público na sociedade vigente. Diante disso, esta pesquisa visa a fazer uma revisão de literatura acerca da contribuição dos jogos eletrônicos educativos para o desenvolvimento dos educandos com TEA. Como metodologia, realizou-se uma revisão sistemática que consistiu em analisar artigos, publicados em português no período de 2012 a 2020, que abordassem jogos eletrônicos para auxiliar os educandos com TEA em seu desenvolvimento educacional. Nessa perspectiva, realizou-se um levantamento bibliográfico na base de dados do Google Acadêmico. Para a seleção dos artigos a serem analisados, foram estabelecidos critérios, a fim de se obterem dados coerentes com o objetivo da pesquisa. A partir da análise dos artigos pesquisados, os resultados revelaram que, de 269 trabalhos, apenas 55 atenderam aos critérios estabelecidos para organização dos dados, que eram: serem oriundos de estudo de caso, tematizarem jogos eletrônicos para alunos com TEA e poderem ser usados em sala de aula ou em casa. Como resultado, constataram-se o crescimento de pesquisas nessa área em 2019 e a utilização, pelos autores dos 55 artigos, de 20 jogos eletrônicos acessíveis para uso na escola e em casa com estudantes com TEA, comprovando a aplicabilidade dos jogos como estratégia de aprendizagem. Um outro aspecto nos dados é o fato de os jogos serem aplicados com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental I, com ênfase no letramento e na alfabetização dessas crianças.
O termo saúde, pode ser definido por múltiplos aspectos, que combinados, auxiliam e beneficiam o bem-estar físico, mental, social e espiritual. Sob o ponto de vista do processo saúde-doença, as suas múltiplas dimensões e objetos de conhecimento envolvidos, aproximam a Educação Física Escolar, do tema transversal saúde, no currículo escolar. Portanto, o trabalho teve como objetivo proporcionar a conscientização e assimilação sobre alimentação, nutrição e das doenças relacionadas às deficiências nutricionais para promover autonomia e melhorar a qualidade de vida dos alunos. O presente relato de experiência, refere-se ao projeto educacional “Educação Alimentar: Um recurso didático para um efeito prático”, realizado durante três semanas. De maneira geral, os resultados se mostraram positivos quanto à adesão de um estilo de vida mais saudável, quanto à autonomia para tomar decisões sobre consumo de alimentos prejudiciais e benéficos para saúde, quanto à preocupação em relação às doenças relacionadas às deficiências nutricionais e principalmente quanto à participação e engajamento nas aulas. Em conclusão, a principal barreira que a Educação Física escolar tem esbarrado e encontrado dificuldades para transpassar é o fenômeno do sedentarismo, associado ao aumento da má alimentação. Portanto, medidas precisam ser tomadas para que os efeitos no futuro não sejam tão catastróficos.
Os alunos com altas habilidades e superdotação, apresentam características associadas à inteligência, condições de aprendizagem elevadas nos estudos, logo necessitam de trabalhos adequados que permitam a sua inclusão e possibilitem a aprendizagem adaptada as suas condições. A princípio, o reconhecimento de alunos com altas habilidades é o principal fator que insere a realização de trabalho de inclusão. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é analisar como ocorre o reconhecimento e a inclusão de alunos com altas habilidades, na rede pública estadual de ensino de Minas Gerais. A presente pesquisa se trata e uma revisão sistêmica, a qual apresenta característica exploratória, descritiva, quanti-qualitativa. Sendo aplicado a partir de um questionário semi-estruturado, de forma on-line, através da plataforma Google Forms. Participaram da pesquisa 18 professores do ensino fundamental I, da rede pública estadual de Minas Gerais. Foi inserido o termo de consentimento livre e esclarecido para coleta e uso dos dados. Os resultados do presente estudo indicam a carência nas discussões relacionadas sobre alunos com altas habilidades e superdotação, a dificuldade e ausência de um reconhecimento adequado e da implementação de um trabalho inclusivo. Na pratica do contexto escolar há ausência de um trabalho direcionado a identificação e progresso desses alunos, o que pode por sua vez resultar em defasagens no aprendizado e na não valorização do potencial do discente. Contudo, o processo de reconhecimento e inclusão do aluno com altas habilidades é de grande relevância, o qual apresenta necessidade de inserção, dialogo e implementação dentro do ensino regular.
<p>Este estudo teve por objetivo reunir as evidencias empíricas sobre a educação no transito para pessoas surdas e deficientes auditivas. Com base nas recomendações dos Principais Itens para Relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises realizou-se a busca dos artigos entre os meses de janeiro/2011 a janeiro/2021, nas bases de dados CINAHL, Gale Academic Onefile, LILACS, PsycINFo, SciELO e ScienceDirect. Foram utilizados os descritores ((pessoas com deficiência auditiva OR surdez) AND trânsito AND educação), e os respectivos correspondentes em inglês. Os critérios de inclusão consistiram na busca por artigos publicados em revistas indexadas por pares, disponíveis na íntegra, em língua portuguesa e inglesa que abordassem sobre educação no transito para pessoas com deficiência auditiva. Excluíram-se comentários, editoriais e artigos de revisão da literatura científica e estudos que não se encaixavam na temática proposta. A busca nas bases de dados resultou em 98 publicações. A leitura do título e do resumo para verificação da adequação dos artigos aos critérios de elegibilidade resultou na seleção de 03 artigos, os quais foram lidos na íntegra. Destes, 02 foram selecionados por contemplaram a temática. Os estudos evidenciam diversas barreiras para o aluno com deficiência auditiva obter sua CNH, dificuldades que variam desde a ausência de acessibilidade, interpretes em libras até falta de empatia com os profissionais. Por mais que haja legislação para amparar e auxiliar as pessoas com deficiência auditiva na sua formação, se requer muito para que os centros de formação de condutores sejam ambientes acolhedores e inclusivos.</p>
O presente artigo explora os impactos do ensino híbrido na aprendizagem dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, na disciplina de Língua Portuguesa. Trata-se de uma pesquisa de cunho documental e bibliográfico, pautado na relação entre a aprendizagem adquirida dentro da escola e fora dela. A metodologia utilizada foi através de uma análise documental de plano de aulas e sequências didáticas nas turmas de 6º ano de uma escola Estadual na cidade Itaquaquecetuba- SP. O estudo revelou dados preocupantes sobre o impacto da Pandemia na aprendizagem dos alunos, principalmente no quesito da alfabetização e letramento.
Investigamos as possibilidades de ensino remoto do componente curricular de Educação Física para estudantes do 4° Ano do Ensino Fundamental, por meio da análise de 66 videoaulas disponibilizadas no Canal Youtube TV Escola Curitiba. Na análise adotamos as técnicas da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011). Evidenciamos, que as propostas contemplaram as unidades Esportes, Jogos/brincadeiras, Lutas, Danças e Ginásticas, oportunizando tanto a construção de saberes conceituais relativos a história, categorização, características e regras, quanto saberes corporais, experienciados na prática dessas manifestações culturais. Consideramos que outros professores possam se beneficiar dos materiais produzidos nas videoaulas, assim como, se inspirar para criar seus próprios canais.
A Educação Infantil consiste na primeira etapa da Educação Básica, que corresponde a idade de 0 a 5 anos, época em que as primeiras experiências são vivenciadas. A criança nesta faixa etária deve ser vista como ser que pensa e agi, entendida como sujeito ativo, participante e produtora de cultura, tem direito a Alfabetização Científica (AC) que visa a promoção de diálogo entre culturas infantis e cultura científica. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a AC no contexto escolar da Educação Infantil. Como metodologia foi utilizada uma revisão bibliográfica que segundo Gil (2017) é desenvolvida com base em material já elaborado constituídos principalmente de livros e artigos científicos. Assim conclui-se que a Alfabetização Científica, deve ser trabalhada desde os primeiros anos de escolaridade constituindo uma ferramenta essencial para o desenvolvimento integral da criança, cabendo assim aos professores em especial os da Educação Infantil terem um olhar para suas práticas pedagogias, ligar o mundo imaginário ao mundo real, possibilitando aos seus alunos, indagar, questionar, hipotetizar, criar e construir seu próprio conhecimento.
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