A síndrome de Ekbom, conhecida também como delírio de infestação parasitária, acarofobia, "delusional parasitosis", parasitose psicogênica, é doença de rara ocorrência. Caracteriza-se pela firme convicção dos pacientes de que estão infectados por vermes que saem pela pele, em geral do couro cabeludo ou até mesmo da boca, dos olhos e da região genital. A maioria dos pacientes é idosa e do sexo feminino, freqüentemente com isolamento social. Alguns casos estão associados a doenças orgânicas como hipertireoidismo, diabetes, lesões corticais, intoxicações medicamentosas. A comorbidade com torcicolo espasmódico, até onde vai nosso conhecimento, é um achado inédito na literatura. Relatamos caso de uma senhora de 72 anos de idade que se apresentou com torcicolo espasmódico associado ao quadro psiquiátrico.
The authors present two cases of temporal lobe epilepsy with happiness and pleasure during the seizure. Discussing the rarity of these clinical findings, the concept of epileptic aura is historically reviewed with special attention to Dostoievski's epilepsy and its descriptions by the medical literature.
KeywordsO trabalho descreve um paciente com transtorno dismórfico corporal que respondeu preferencialmente com venlafaxina. Além disso, revisa a literatura sobre o assunto e discute similaridades e diferenças com o distúrbio obsessivo-compulsivo.Dismorfofobia corporal. Transtorno obsessivo-compulsivo. Antidepressivos.A body dysmorphic disorder (BDD) patient who responded preferentially to venlafaxine is described. A literature review was carried out, and the paper also discusses the similarities and differences between BDD and obsessive-compulsive disorder.Body dysmorphic disorder. Obsessive-compulsive disorder. Antidepressive agents. IntroduçãoO transtorno dismórfico corporal é definido como uma preocupação excessiva com um defeito imaginário na aparência física. É conhecido mais comumente como dismorfofobia. Embora TDC tenha sido descrito na literatura ao longo de vários anos, é surpreendente o pouco conhecimento a respeito dessa condição.TDC em geral produz morbidade significativa. Muitos pacientes evoluem com perdas ocupacionais e sociais importantes e muitos permanecem isolados dentro de casa durante anos. 1 A proximidade entre TDC e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) tem sido referida em alguns trabalhos. [1][2][3][4][5] Há dados na literatura sugerindo que o TDC é relativamente comum em pacientes com transtorno depressivo, 5 fobia social, 6 TOC, [7][8][9] e naqueles que procuram tratamento dermatológico e cirurgia plástica. 1,5,8 A maioria dos pacientes com TDC busca tratamento não-psiquiátrico, como cirúrgico ou dermatológico, que, no caso dessa patologia, estão fadados ao insucesso. 5Dados oriundos de estudos abertos sugerem que os inibidores da recaptação da serotonina são geralmente e, talvez, preferencialmente, efetivos no tratamento do TDC. 9,10 No presente trabalho, os autores descrevem uma paciente com TDC que apresentou remissão dos sintomas pelo tratamento com venlafaxina e discutem a possível associação dessa patologia com o TOC. Apresentação do casoC., 39 anos, sexo feminino, solteira, de nível universitário.Refere que há dez anos apresentou, sem motivo aparente, vários episódios seqüenciais nos quais tinha tontura, opressão no peito, insônia, medo de ficar sozinha, insegurança para dirigir e sensação de que lhe faltava o ar. Nessa época, foi medicada com clomipramina obtendo melhora dos sintomas.Havia cerca de dois meses, ao achar que a musculatura da face se tornara flácida, iniciou uma seqüência de exercícios físicos para reforçá-la. Colocava na boca um dispositivo metálico, como se fosse uma mola que distendia suas bochechas, e fazia diariamente uma série de exercícios durante mais ou menos 15 minutos. Concomitantemente, começou a se sentir insegura, não saía à rua desacompanhada, deixou de dirigir, permanecendo a maior parte do tempo trancada em seu quarto. Nessa mesma época, notou contrações faciais involuntárias, a tal ponto que, às vezes, apresentava dificuldade para falar. Passou a se olhar constantemente ao espelho com a nítida impressão de que suas faces esta-
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.