O lúpus eritematoso sistêmico (LES), condição autoimune que pode ocasionar danos renais, cutâneos, neurológicos, hematológicos, cardiológicos e pulmonares, apresenta padrão clínico heterogêneo com maior frequência no sexo feminino. As mulheres em idade fértil são atingidas em maior proporção, ocasionando danos da exacerbação da doença a órgãos fundamentais ao desenvolvimento fetal e sobrevivência materna. Nesse sentido, a presente revisão teve como objetivo compreender as possíveis relações existentes entre o lúpus eritematoso sistêmico, a gestação e o período neonatal. Foram utilizados para pesquisa as bases de dados SciELO e PubMed (Medline). Posteriormente, foram aplicados os critérios de elegibilidade: ensaios clínicos randomizados; ensaios clínicos; meta-análises e artigos publicados nos últimos 10 anos com texto completo disponível nos idiomas inglês e português. De 113 artigos pesquisados e analisados, 26 artigos foram incluídos para esta revisão integrativa da literatura. Nestes trabalhos, foi observado que algumas situações como atividade lúpica atual ou há menos de 6 meses antes da concepção, acometimento renal, pulmonar ou cardíaco, oferecem grande risco materno e/ou fetal, sendo, por isso, consideradas desaconselháveis à gestação. Nesse sentido, é recomendada a realização de aconselhamento pré-concepcional para mulheres portadoras de LES com desejo de concepção. Por fim, percebe-se que a gestação para as mulheres portadoras do lúpus tem se tornado um processo cada vez mais seguro com o advento de terapias efetivas para o tratamento da doença.
O presente estudo buscou avaliar, a partir da literatura especializada, como o direito de acesso à saúde pelas pessoas em situação de rua tem sido afetado frente à pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio de uma busca avançada nas bases de dados SciELO, PubMed, Science Direct, BVS e LILACS, com seleção dos artigos feita com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Pessoas em Situação de Rua”, “Direito à Saúde”, “Acesso aos Serviços de Saúde” e “COVID-19”, e seus respectivos termos traduzidos no idioma inglês. Entre os documentos e artigos encontrados, 16 foram selecionados por se adequarem ao objetivo do estudo. São notórias as barreiras impostas pela pandemia de COVID-19 às populações em situação de rua, em especial, quando se verifica o direito de acesso à saúde por esse grupo social. Especificamente em sua fase mais aguda, a pandemia foi e tem sido ainda marcada por insuficiência em medidas de higienização e isolamento social para esse segmento. Além disso, a vulnerabilidade em saúde é observada nas maiores taxas de mortalidade entre as pessoas em situação de rua comparado à população em geral, bem como a fragmentação do cuidado em saúde mental agravada pela pandemia. Estratégias foram tomadas para proteção e cuidado em saúde à população em situação de rua. Contudo, é observado uma insuficiência na efetivação de tais estratégias por parte dos estados e municípios, demonstrando a necessidade de um cuidado em saúde efetivo para a garantia dos direitos dessa população.
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