Felizmente, há muitas pessoas a quem agradecer direta ou indiretamente. Muita gente fez parte da minha construção enquanto mestre antes, durante e nos momentos finais. Portanto, é inevitável que alguns nomes não sejam citados, não por falta de gratidão, mas pela limitação das palavras e das páginas aqui contidas. Sou imensa e eternamente grata aos meus pais que, apesar de não terem tido a oportunidade de estudar, me ofereceram esse privilégio e depositaram em mim a crença de que eu poderia dar passos largos, mesmo que, por vezes, isso significasse me afastar deles e "estar no mundo" (simbólico e geográfico). Ao meu irmão Arthur, por me enxergar com uma fonte de inspiração. Meu desejo é que ele também possa trilhar os passos que desejar, sem que ninguém o impeça de sonhar. Sou grata à Maria Inês, por acolher a mim e a minha pesquisa, me acompanhar nessa jornada e por nortear e iluminar as minhas escolhas enquanto pesquisadora. Agradeço também aos professores Eliane Silvia Costa e Augusto Dutra Galery, membros da banca de qualificação, que ofereceram valiosas contribuições para o desenvolvimento deste trabalho. Às profissionais que aceitaram participar de bom grado e que me inspiraram e me ensinaram tanto. A CAPES, pelo financiamento que possibilitou a realização deste estudo. Agradeço à Mara, por dividir comigo as ansiedades e alegrias do processo seletivo, e às minhas parceiras Marina e Mariana, que fizeram com que a academia fosse menos solitária: amigas que levarei para vida. Aos colegas do Laboratório de Estudos em Psicanálise e Psicologia Social (Lapso), pelos acolhimentos das dúvidas e das angústias e por todas as partilhas enriquecedoras. À Marisa Caldeira, a primeira pessoa que mostrou quão bonito é ser mestre. À Marina Cecchini, por confiar e ser-com na minha escuta. À Wilma Magaldi e à Renata Ghisleni, por me incumbirem o amor à Psicologia Social. Aos professores com quem tive oportunidade de conviver e muito aprender na minha estada no IP e na USP. À Mônica Gonçalves e à Mônica Santana, que foram espelho e me fizeram acreditar que a academia também é o meu lugar. Ao Carlos Eduardo, por fazer o mesmo. Ao Marcio, por, além disso, compartilhar desabafos, bandejões e spoilers. À Nicole, por me acudir nos meus desesperos da Plataforma Brasil. À Débora, por me motivar. À Alessandra, por vibrar comigo. À Alice, à Aline, à Fabíola e à Luana, que foram e são maravilhosas não só na área acadêmica da minha vida. Às borboletas do Panapaná, a quem me uni na reta final dessa etapa, por me fortalecerem e darem a energia necessária para que eu encerrasse esse ciclo com a esperança de adentrar em outro tão lindo quanto:
Resumo Este artigo resulta de pesquisa que investiga como a raça e o racismo afetam a prática dos psicólogos. A partir de uma leitura histórica da construção do que é ser negro no Brasil, discute-se as formas como a Psicologia pode contribuir para o enfrentamento do sofrimento causado pelo racismo. Apoiada na psicanálise e, mais especificamente, no conceito de alianças inconscientes, tal como formulado por René Kaës, investiga-se como profissionais no campo da clínica psicológica identificam (ou não) problemas relacionados ao racismo ao analisar como atuam diante dessa problemática. As entrevistas abertas, baseadas nos pressupostos de Bleger, foram realizadas com três profissionais que atuam com dispositivos clínicos em serviços públicos e privados na região metropolitana de São Paulo. A partir dos registros, discutiu-se como o racismo é transmitido entre as gerações e como opera na clínica. Identificou-se que o sofrimento se expressa por experiências de incerteza ligadas ao corpo, ao desejo, à capacidade profissional em situações que se relacionam com a discriminação, o preconceito e a inferioridade. Observou-se a ambiguidade na diferenciação entre racismo e outros tipos de preconceitos sociais e se destaca o valor da apropriação histórica para que os fenômenos raciais possam ser compreendidos e superados. Este estudo conclui que a atuação da Psicologia se faz necessária de maneira política e social.
A formação docente vindica movimentos perpétuos entrelaçados à própria vida dos professores e das professoras. Eternos aprendizes de um mundo em constantes transformações, conjugando suas trajetórias de vida pessoais e formativas com as práticas docentes. Aprendizado ininterrupto e tanto mais avolumado, quanto maior a compreensão de que possuir a palavra em uma sala de aula, constitui-se num importante lugar político. A proposta deste trabalho é pensar acerca dos deslocamentos do processo de formação profissional do docente de educação superior, e, sobre a multiplicidade dos fazeres que tomam parte no cotidiano desses profissionais na contemporaneidade. Para tal, foi realizada uma análise de documentos históricos que influenciaram as políticas públicas educacionais brasileiras. Apresentaremos algumas articulações entre a formação para a docência no ensino superior; a multidimensionalidade dessa profissão na contemporaneidade; e, alguns movimentos do pensamento constitucional brasileiro acerca do trabalho e da formação para a docência nas cartas magnas, e, na Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).
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