Youth and Adult Education (YAE) is a modality of basic education that serves a public with different gaps in access and permanence in school. In this sense, this work aimed to analyze the explicit and implicit Curriculum Theories on the Biology component in YAE. For that, 32 articles from the last 15 years were analyzed. Theoretically grounded, the findings were grouped according to Traditional, Critical, and Post-Critical Curriculum Theories, a total of ten, eight, and 14 works, respectively. The Traditional ones are teacher-centered and retain an emphasis on concepts and assessments. Students' manifestations are clues for the configuration of Critical and Post-Critical curricula. In this curriculum construction, the students' experiences are validated. Emotions, expectations for life projects, culture, education for ethnic-racial relations, gender and sexualities, and ethno-knowledge are present. It is within this plurality that Biology Curricula in YAE need to engage.
Introdução: A educação inclusiva deriva do direito de acesso à educação, que é assegurado na Constituição Federal inciso III do art. 208 da CF de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente. A Deficiência auditiva ou Surdez, consiste na impossibilidade ou dificuldade de ouvir ou detectar sons. Objetivo: Diante da temática o objetivo desse trabalho foi analisar as produções científicas no Brasil entre os anos de 2020 a 2021. O recorte deste período é justificado pela pandemia causada pela Covid-19. Material e métodos: Como método foi utilizado a análise descritiva documental com buscas por artigos na plataforma Google Scholar® utilizando as palavras chaves: “biologia”, “ensino”, “pandemia” e “surdos", todas combinadas. Resultados: Foram encontrados 15 documentos publicados no período mencionado. De forma geral, os artigos trazem à tona as problematizações inerentes às constantes adaptações curriculares que são necessárias no contexto da realidade dos estudantes que precisam de uma atenção especial. Alguns autores mostram que existem inúmeras dificuldades que surgem desde o planejamento das aulas com os intérpretes de Libras, até mesmo a falta de recursos visuais. Em outro documento, o autor aponta a falta de recursos e afirma que existe a necessidade de se fazer mais pesquisas que tenham relação com o ensino de ciências e biologia para alunos não ouvintes. Por outro lado, foi realizado um estudo com os discentes surdos em um teste de ensino híbrido, com atividades investigativas, objetos educacionais, onde o estudo mostrou que a sequência didática contribuiu para o processo de ensino e aprendizagem dos ouvintes e do surdo da classe desse perfil. Conclusão: Depois de uma análise geral dos resumos, foi possível concluir que apesar das dificuldades encontradas no ensino online nas turmas de inclusão, para pessoas surdas, os profissionais, professores e tradutores de Libras se esforçam muito para alcançar bons resultados. O ensino de biologia na modalidade on-line para surdos é uma condição muito recente e se faz necessário continuar se apropriando das novas estratégias pedagógicas e tecnológicas para que alcancem resultados satisfatórios no processo de inclusão e ensino aprendizagem.
Introdução: As especificidades das realidades vividas por estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), trazem para o campo didático-pedagógico diversas demandas no que diz respeito a inovação nas metodologias de ensino. Objetivo: O trabalho apresentado tem o objetivo de investigar as principais contribuições presentes na literatura científica de publicações do período de 2019 a 2021 para o ensino de ciências e biologia na modalidade EJA. Material e Métodos: Para tanto Foram feitas buscas nas plataformas digitais do portal periódicos da Capes e Google Scholar®, com as entradas: “EJA”, “Educação”, “Ensino”, “Ciências” e “Biologia”, todas combinadas. Resultados: Destacam-se, entre os resultados, 13 artigos. Em um trabalho de 2019 com buscas entre os anos 2000 e 2018 obteve 20 documentos, sendo 14 estritamente ligados ao Ensino de Biologia na EJA. Desta forma, pode-se inferir que houve um aumento significativo na média anual de publicações no tema. No geral, os artigos trazem à tona as problematizações inerentes às constantes adaptações curriculares que são necessárias no contexto da realidade da EJA. Às vezes, alguns artigos divergiram entre si em alguns aspectos. Alguns autores mostraram que há uma abordagem tradicionalista enraizada na prática docente, que se sustentam mesmo com constantes diálogos educacionais e processo de formação continuada. Em todos os casos, essas características são correlacionadas com os problemas de evasão, baixo rendimento entre outros. Por outro lado, é possível observar aplicações de metodologias adaptativas, tais com a Sequência de Ensino por Investigação (SEI) com bons resultados para o segmento em debate. Os autores reforçaram a ideia de que a incorporação curricular da SEI influenciou de maneira positiva o processo de ensino de Biologia, ampliando a motivação e a mobilização para a aprendizagem dos alunos. Conclusão: Ainda que seja evidenciada um aumento na média anual da produção científica voltada para o ensino de biologia na EJA, os achados são corroborativos no que diz respeito à necessidade de ampliar os diálogos da temática da EJA. Ademais, foi demonstrado que a proposição de uma disciplina, nos cursos superiores de formação docente, seria imprescindível para lograr êxito com um público marcado pelas peculiaridades.
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