RESUMOAs neoplasias mamárias são as mais comuns em cadelas e geralmente acometem fêmeas de meia-idade a idosas, não castradas ou que foram submetidas ao procedimento de ovario-histerectomia tardiamente. A principal forma de tratamento é a excisão cirúrgica, sendo a ressecção unilateral das glândulas mamárias o procedimento mais realizado na prática veterinária. O objetivo do presente estudo foi comparar a dor pós-operatória em cadelas submetidas ao procedimento de mastectomia unilateral sob efeito das técnicas anestésicas de tumescência ou convencional. Foram utilizadas 20 cadelas, divididas em dois grupos: um grupo recebeu apenas a anestesia geral inalatória (grupo convencional), e o outro recebeu adicionalmente a anestesia infiltrativa por tumescência (grupo tumescência). Elas foram avaliadas nas primeiras 24 horas do período pós-operatório, e o processo álgico foi avaliado pela escala de dor da Universidade de Melbourne. As médias dos escores obtidos ao longo do tempo foram submetidas ao teste de Tukey a um nível de 5% de significância (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos com relação à dor pós-operatória. A técnica anestésica infiltrativa por tumescência apresentou a vantagem da redução do sangramento transoperatório e mostrou-se exequível em pequenos animais, entretanto seu uso está relacionado à experiência e à preferência do cirurgião e do anestesista.
O estudo objetivou descrever a técnica de obliteração do complexo arteriovenoso ovariano (CAVO) por meio da confecção de um nó sob seu próprio eixo, além de avaliar a eficácia desta técnica hemostática na ovariosalpingohisterectomia de gatas, bem como averiguar os tempos parciais de obliteração dos CAVOs e o tempo total do procedimento. Após treinamento prévio, com auxílio de métodos alternativos para ganho de habilidade cirúrgica, foram realizados procedimentos cirúrgicos in vivo. Realizou-se estudo experimental com finalidade de comparar a técnica proposta com a técnica de ligadura com três pinças hemostáticas. O treinamento in vivo, inicialmente em gatas hígidas e, posteriormente, em portadoras de afecções uterinas, serviu para consolidar a destreza adquirida por meio de métodos alternativos e para averiguar a exequibilidade da técnica descrita, que se mostrou eficaz. No estudo comparativo não houve diferença estatística significativa entre o tempo cirúrgico (p=0,2848) e a obliteração do CAVO direito (p=0,1036) entre os dois grupos, porém foram observadas diferenças significativas no tempo de obliteração do CAVO esquerdo (p=0,0001). Diante dos resultados obtidos a partir das avaliações realizadas no período de observação transoperatória, podemos inferir que a técnica descrita é exequível e promove adequada hemostasia do CAVO.
The effects of different concentrations of oxygen and nitrous oxide on blood gas parameters in pigs maintained under spontaneous or pressure-controlled ventilation, with or without positive end-expiratory pressure (PEEP), were compared. Forty-eight pigs were randomly divided into six groups, submitted to different concentrations of compressed air or N2O, associated with different fractions of inspired oxygen (FiO2). The group subject to 30% of compressed air (GA30) showed the closest proximity to the physiological range of partial pressure (PaO2) expected for the species. For oxygen saturation (SaO2), the values obtained were below the lower physiological limit in the group administered 30% N2O (GN30). Use of PEEP positively interfered in PaCO2 independent of FiO2, however, its effectiveness can be compromised when complemented by N2O-based anesthesia. For SaO2, only GN30 showed values lower than adequate for maintaining tissue oxygenation. The pH, base deficit and bicarbonate in arterial blood were influenced by FiO2 and N2O. In conclusion, the use of compressed air maintains blood gas parameters at their most stable, especially GA30 and PEEP, which seemed to positively influence the experimental groups, with some interference from FiO2 and N2O.
A resposta imune frente aos anestésicos e opióides utilizados na prática veterinária é controversa. Estudos realizados em animais demonstraram divergências entre aumento ou redução da imunidade dos pacientes após os procedimentos cirúrgicos. Em humanos, os resultados são mais consistentes e servem como base aos experimentos com animais. O que se sabe é que as reações oxidativas são as grandes responsáveis pela supressão da imunidade, com queda nas contagens de eritrócitos e linfócitos, seja quando utilizados anestésicos gerais ou opióides. A presente revisão tem como objetivo agrupar os resultados recentes de pesquisas sobre as alterações hematológicas durante a anestesia em humanos e animais e servir de referência para novos experimentos, na tentativa de elucidar algumas das questões acerca deste assunto tão rico e pouco explorado na Medicina Veterinária.
Different fasting periods in tiletamine- ABSTRACTThe effects of different fasting periods on glycemia levels and on cardiorrespiratory parameters in tiletaminezolazepam-anesthetized cats were evaluated. Twenty one animals were randomly assigned to three groups: 8 hours (G8), 12 hours (G12) or 18 hours (G18) of the preoperative fasting. The tiletamine-zolazepam (2 mg/kg) was administered intravenously. The heart rate (HR), respiratory rate (f R ), rectal temperature (T R ), glycemia (G), laboratorial glycemia (G lab ), venous oxygen partial pressure (PvO 2 ), venous carbon dioxide partial pressure (PvCO 2 ), venous hemoglobin saturation (SvO 2 ), pH, base deficit (BD), bicarbonate concentration (HCO 3 -) and haematocrit were evaluated at 90 minutes after the last meal (T0), immediately before anesthesia (T1) and at ten (T2) and thirty (T3) minutes after tiletamine-zolezepam administration. The time between the administration of anesthetic and the cat's trial to elevate head (Th) and the interval between drug administration and aniamal's quadrupedal position (Tqp) were recorded. No differences among groups were recorded for glycemia, HR, PvO 2 , SvO 2 , pH, BD, HCO 3 -, Ht and Tqp. In G12 from T2, glycemia increased and from T1 PvCO 2 decreased. At T1, PvO 2 increased in all groups. In G8 and G12, from T1, DB and HCO 3 -decreased. In G12 and G18, from T2, Ht decreased. In G12, the Th mean was higher than G8. In conclusion, in tiletaminezolazepam-anesthetized cats, the different preoperative fasting did not influence glycemia, blood-gas and cardiorrespiratory parameters. Additionally, there was no relationship between glycemia and anesthesia recovery.
It is important to identify the best inspired fraction of oxygen in a variety of situations, including sevoflurane or isoflurane anesthesia, in spontaneously breathing rabbits. For this, 64 rabbits were assigned to eight groups: GI100 (FiO2= 1,0 + isoflurane), GS100 (FiO2= 1,0 + sevoflurane), GI80 (FiO2= 0,8 + isoflurane), GS80 (FiO2= 0,8 + sevoflurane), GI60 (FiO2= 0,6 + isoflurane), GS60 (FiO2= 0,6 + sevoflurane), GI21 (FiO2= 0,21 + isoflurane), GS21 (FiO2= 0,21 + sevoflurane). The induction was performed with (2.5MAC) of the anesthetic. The vaporizer was setted at 1.5 MAC and FiO2 as attributed for each group. After the induction, the concentration was changed to 1 MAC. Measurements of parameters were performed 30 minutes after induction (T0), and then at 15 minute intervals (from T15 to T60). The arterial partial pressures of oxygen (PaO2), alveolar oxygen partial pressure (PAO2) and alveolar-arterial oxygen gradient [P(A-a)O2] were higher with the use of high FiO2. The GI80 showed higher levels of PaO2 FiO2 ratio and respiratory index (RI). In conclusion, the FiO2 of 0.21 is not indicated, because it causes hypoxemia. The isoflurane determines better ventilation when compared to sevoflurane, but isoflurane associated with 80% of oxygen promotes intrapulmonary shunt increase.
ERRATUM 2264 Artigo "Lamellar keratoplasty in rabbits using an allogeneic free omental graft and omentum-derived mesenchymal cells associated with the canine amniotic membrane" publicado no fascículo v46n10 de outubro de 2016 da Ciência Rural, onde se lia:
RESUMO Foi comparada a ventilação controlada à pressão com ou sem pressão positiva expiratória final (PEEP), em coelhos, distribuídos em três grupos, denominados GP (grupo ventilação ciclada à pressão), GPP (grupo ventilação ciclada à pressão com PEEP) e GE (grupo ventilação espontânea - grupo controle). Os animais foram anestesiados com isoflurano, em circuito com reinalação de gases, durante duas horas. As médias de pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica (PAS) permaneceram discretamente abaixo dos valores normais em todos os grupos. Houve diminuição significativa da PAM e da PAS no grupo submetido à PEEP (GPP) ao longo do tempo. A pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) foi maior no GPP quando comparado aos outros grupos no último momento, gerando acidemia respiratória após uma hora de procedimento. A concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) apresentou médias discretamente elevadas no grupo não tratado com PEEP (GP) e no grupo controle, enquanto o GPP apresentou maiores médias, possivelmente, relacionadas à diminuição do volume corrente neste grupo. Com base nesses resultados, foi possível concluir que a utilização da PEEP levou à acidemia, que se agravou ao longo do tempo anestésico. Ademais, a anestesia prolongada com isoflurano promove depressão cardiorrespiratória, independentemente do modo ventilatório empregado.
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