Este artigo procura evidenciar que o Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife ganhou notoriedade, na década de 1960, como espaço de lutas por mudanças sociais.Em grande parte, isso aconteceu porque seus intelectuais superaram o entendimento instituído sobre cultura e cultura popular, e o pessimismo que impregnava tal entendimento. Considera-se que o MCP conseguiu dar esse passo em suas propostas de alfabetização de adultos e de ação cultural ao assumir, conforme consta em seu estatuto, a pesquisa, a investigação e o diálogo criativo com os trabalhadores dossetores populares. Para ilustrar essas afirmações foram consultados o Estatuto do MCP, o Livro de Leitura para Adultos e o livro Educação como Prática da Liberdade, dePaulo Freire, entre outros escritos.
Atualmente, é consenso entre a comunidade científica, a importância do estilo de vida saudável para prevenir doenças crônicas degenerativas. A escola vem sendo considerada um espaço oportuno de ações de promoção da saúde, tanto para alunos como funcionários. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o estilo de vida dos funcionários de um colégio da Polícia Militar, em Ariquemes-RO. Trata-se de um estudo descritivo, realizado com uma população de 42 funcionários de ambos os sexos. O instrumento utilizado na coleta de dados para identificar o estilo de vida foi o questionário Perfil do Estilo de Vida Individual (Pevi), criado por Nahas (2000), que avalia cinco fatores: alimentação, prática de atividades físicas, comportamento preventivo, relacionamento e estresse. Conclui-se que os funcionários do Colégio da Polícia Militar não possuem bons hábitos alimentares e são sedentários. Entretanto, apresentam comportamento preventivo adequado, fazem pouca ingestão de álcool, respeitam as normas de trânsito, além de cuidarem da pressão arterial e do colesterol. Sobre os relacionamentos, têm uma tendência ao relacionamento vertical, precisando melhorar no relacionamento horizontal. Quanto ao estresse dos funcionários, embora esteja nas zonas aceitáveis, é preciso estar alerta para não ocasionar outras doenças. Assim, recomendam-se palestras sobre alimentação saudável, bem como esclarecimentos acerca dos riscos que certos alimentos ocasionam à saúde. Para a falta de atividade física, indica-se a inserção de um programa de ginástica laboral e orientações de atividades, de acordo com a necessidade dos grupos. Para tanto, é essencial a presença de um profissional de educação para desenvolver essas atividades.
O objetivo deste artigo é identificar a dimensão educativa do trabalho do Agente Comunitário de Saúde a partir de um percurso pelos documentos que orientam as ações desse tipo de trabalhador genérico buscando as referências à educação descritas nas atribuições e caracterização. Os Agentes atuam no Brasil como parte de uma política oficial de governo desde 1991 quando o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde foi institucionalizado pelo Ministério da saúde tendo sido incorporados ao Programa Saúde da Família em 1994. Os documentos pesquisados datam de 1991 a 2018, são eles: quatro manuais, uma portaria (Nº 1886/1997), um decreto (Nº 3.189/1999), três leis (Nº 10.507/2002, Nº 11.350/2006 e Nº 13.595/2018), um perfil de competências, três políticas Nacionais da Atenção Básica e um documento de revisão. Por meio da pesquisa documental foi possível observar que a dimensão educativa está presente em todas as diretrizes permitindo, no campo teórico, identificar o ACS como educador em saúde.
Este artigo objetiva, na busca por fontes bibliográficas e com base no paradigma indiciário, compreender as abordagens progressistas da sociedade sobre os problemas políticos e educacionais dos anos 1950 e 1960 no Brasil. Entre diferenças e divergências quanto à cultura popular, com sua heterogeneidade cultural, étnica, regional e sua escassa tradição de luta operária, havia pontos de aproximação: o Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, os Centros Populares de Cultura e os Centros Regionais de Pesquisa Educacional apostavam na educação para o fortalecimento da democracia e no desenvolvimento econômico e social, bem como buscavam propostas sob medida para o âmbito educacional. Assim, a pesquisa e o diálogo, com suas exigências e práticas, constituíram-se parte essencial da energia considerada subversiva. Os achados e as repercussões das pesquisas aumentaram os receios de militares e civis, pois as mudanças alteravam um suposto equilíbrio e um ajustamento dos indivíduos ao meio social, segundo os setores conservadores e dominantes do País.
Este estudo tem como objetivo verificar a percepção que os Agentes Comunitários de Saúde do município de Mari – PB têm sobre o próprio trabalho. Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório, realizado por meio de questionários e grupos focais, com Agentes Comunitários de Saúde do referido município. Os questionários foram aplicados com participação de todos os cinquenta e três Agentes atuantes locais, e os grupos focais foram realizados em dois momentos, com quatro agentes de saúde e depois com sete. Os dados provenientes dos questionários foram organizados, a partir dos quais foi possível traçar um perfil da categoria. Dos dados provenientes dos grupos focais, surgiram três núcleos argumentativos: o Agente Comunitário como transmissor de informações, percepção do desempenho individual das atividades e burocratização da função. Observou-se que os Agentes têm se compreendido como transmissores de informações, algumas vezes “usados” para atender demandas entendidas como alheias à função, o que tem contribuído para que seja gerada certa sobrecarga de atividades. Percebem também que o trabalho tem se tornado mais individual e burocrático uma vez que novas atribuições têm sido agregadas à função dificultando atividades de caráter mais coletivo. A superação destas dificuldades é possível a partir de um olhar mais cuidadoso para a categoria, entendendo que as atribuições dos Agentes devem convergir, sempre e primeiramente, com as necessidades da população local.
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