This article, which is a partial result of the research project named «The Pathologies of Modernity and The Remedies of Humanities: investigation and experimentation», funded by FAPESP, aims to contextualise the discussion regarding humanisation in health, demonstrating the historical and philosophical basis of contemporary approaches of projects and policies of humanisation. Proposing an «archaeological» investigation of key concepts, this study aims to identify the «anthropological mistake» of a specific conception of modern humanism, responsible for the pathological phenomenon of dehumanisation. Moreover, this article tries to identify in the humanities experience a heterodox path of humanistic education and humanization in the health field. For this, the article aims to present the Laboratory of Humanities, activity of Center of History and Philosophy of Health Sciences (CeHFi) of Paulista Medical School (EPM) of Federal University of São Paulo (UNIFESP), Brazil, based on reading and discussion of classics of universal literature, as a way of humanistic education and humanization promotion in health field.RESUMOO presente artigo, resultado parcial do projeto de pesquisa em desenvolvimento intitulado «As Patologias da Modernidade e os Remédios das Humanidades: investigação e experimentação», financiado pela FAPESP, busca contextualizar a discussão sobre humanização em saúde, apontando os fundamentos histórico-filosóficos das modernas abordagens sobre o tema, problematizando as propostas de projetos e políticas de humanização. Propondo uma investigação «arqueológica» de certos conceitos chaves, este estudo procura identificar o «equívoco antropológico» de uma certa concepção de humanismo moderno, responsável pelo fenômeno patológico da desumanização e, por outro lado, intenta identificar na experiência das humanidades um caminho heterodoxo de formação humanística e humanização na área da saúde. Para tanto, procura apresentar a proposta do Laboratório de Humanidades do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi) da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), fundamentado na leitura e discussão de clássicos da literatura universal, como um possível caminho de formação humanística e promoção de humanização na área da saúde.
No abstract
RESUMOA intenção deste artigo é fazer um esboço do que seria uma personalidade mística portadora de uma ciência mística. Para tal, levantamos alguns instrumentos conceituais para este fim. Percorremos um breve histórico semântico da palavra "mística" no cristianismo. ... mas a escolha deliberada, sempre renovada, da descontração e da serenidade, e uma gratidão profunda com relação a natureza e a vida porque, se sabemos encontrá-las, oferecem-nos sem cessar o prazer e a alegria (HADOT, 2014, p. 34).A razão que me move a estudar mística todos esses anos é absolutamente pessoal. A vida institucional, seja ela em qualquer forma, me interessa pouco. E cada vez menos. Os estoicos e epicuristas antigos tinham razão: a mística depende muito de atingirmos um certo desinteresse pelo mundo. Já disse várias (*) Pós-doutor em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv. Doutor em Filosofia Moderna pela USP. Professor do Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC SP e professor na Fundação Armando Álvares Penteado.
Resumo: O objetivo do artigo é discutir o processo psicossocial em curso no momento em que se instala a nova tecnologia genômica, processo que cria uma ruptura ontológica na cultura ocidental-à semelhança de outras rupturas, como a passagem do nomadismo caçador-coletor ao sedentarismo da agricultura-, identificada como dissolução do conceito de natureza e o horror ontológico que este fato implica. Tal dissolução será concretizada pela banalização "feliz" do consumo em larga escala dos bens genômicos, um comportamento de consumo, na realidade um desdobramento da aposta iluminista na emancipação humana que se artificializa definitivamente na matéria viva, normatizando-a dentro da categoria de insumo. Palavras-chave: tecnologia genômica; natureza e cultura; ciência e religião.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.