RESUMO -O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das injúrias mecânicas por corte, compressão e impacto na qualidade pós-colheita de pêssegos 'Aurora-1'. Na injúria por impacto, os pêssegos foram deixados cair duas vezes de uma altura de 1,20 m. Por compressão, os frutos foram colocados sob um bloco exercendo um peso constante de 3 kg por 10 minutos. Para a injúria por corte, promoveram-se três incisões longitudinalmente. Manteve-se, ainda, um lote de pêssegos intactos, correspondente ao controle. Após esses tratamentos, os frutos foram armazenados a 10±1,5 °C e 85±2% UR por 8 dias. Avaliaram-se o teor de sólidos solúveis (SS), de acidez titulável (AT) e a relação SS/AT, a perda de massa fresca, a aparência, a coloração, a firmeza e o conteúdo de carboidratos solúveis. As injúrias mecânicas promoveram marcas nos pêssegos 'Aurora-1', afetando a aparência dos mesmos, que obtiveram nota ruim a partir do sexto dia de armazenamento. Esses pêssegos, quando submetidos à injúria de impacto, apresentaram maior perda de massa fresca que os do controle, da compressão e do corte. As áreas lesionadas apresentaram-se mais escurecidas, menos amareladas, com menor cromaticidade e menos firmes que as áreas dos frutos não-submetidas às injúrias. Esse efeito deletério também foi verificado quando os frutos eram submetidos à injúria por Impacto, quando comparado com os demais tratamentos. As injúrias mecânicas promoveram um amadurecimento mais rápido dos frutos, verificado pelos maiores valores da relação SS/AT. Termos para Indexação: Prunus persica, pós-colheita, dano mecânico. EFFECT OF MECHANICAL INJURIES ON 'AURORA-1' PEACHESABSTRACT -This work aimed to evaluate the effect of mechanical injuries, impact, compression and cut on the postharvest quality of peaches cv. Aurora-1. Impact injury was obtained dropping fruit, twice, from a height of 1.20 m. Compression injury was performed with the fruit submitted to weight (3 kg) for 10 minutes. Cut injury was obtained cutting fruits, three times, in the longitudinal direction. after these treatments the injured fruit and the control (not damage fruit) were stored to 10±1.5 °C and 85±2 % RH for 8 days. The loss of fresh mass, appearance, color and contents of soluble solids (SS), titratable acidity (TA), soluble sugars, pH and firmness were evaluated. Mechanical injuries promoted marks in peaches 'Aurora-1', affecting the appearance that obtained a low score at the sixth day of storage. 'Aurora-1' peaches submitted to impact had greater loss of fresh mass than control, compression and cut. The injured area was darker and colorless than intact areas. This deleterious effect also was verified when the fruit were submitted to impact, when compared with the other treatments. The chemical composition was not affected by the injuries. During the storage there was an increase in SS content and soluble sugars and reduction in TA, resulting in better ratio SS:TA.
Temperatura de 0ºC associada a atmosferas com 12 a 20% de CO2 têm sido recomendadas como condição ideal para o armazenamento de morango. Entretanto, as redes de distribuição e comercialização de produtos hortícolas no Brasil geralmente não possuem cadeia de frio, ou a possuem em temperatura entre 10 e 15ºC. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade e conservação do morango 'Oso Grande' sob temperatura de 10ºC associada com altas concentrações de dióxido de carbono. Os morangos foram selecionados, resfriados e armazenados a 10ºC em mini-câmaras herméticas, onde foram aplicadas as distintas concentrações de CO2 (0,03, 10, 20, 40 e 80%) combinadas com 20% de O2. Os morangos foram avaliados a cada 2 dias até se tornarem impróprios para o consumo. As concentrações de 20 e 40% de CO2 permitiram a conservação dos morangos por até 8 dias; já aqueles com 0,03% de CO2 duraram apenas 2 dias. Os morangos a 80% de CO2 mantiveram ótima aparência por 6 dias, porém foram considerados inadequados para o consumo por apresentarem elevados teores de acetaldeído (40,92 µg g-1) e de etanol (1.053 µg g-1), provenientes do processo fermentativo. A perda de massa fresca dos morangos foi inferior a 2%, demonstrando a eficiência da técnica utilizada para o controle da umidade relativa no armazenamento. Os frutos acondicionados com 0,03 e 80% de CO2 apresentaram a maior perda de firmeza, sendo que ao final do armazenamento esta foi de 40% em relação à firmeza inicial. Já os morangos armazenados com 20 e 40% de CO2 perderam apenas 28% da firmeza inicial. Apesar da diferença estatística na coloração externa do morango, essa foi visualmente imperceptível. Os morangos 'Oso Grande' armazenados a 10ºC sob atmosfera controlada com 40% de CO2 associado com 20% de O2 mantiveram suas características comerciais por 8 dias.
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi caracterizar a curva de maturação de pêssegos 'Aurora-1' para a região de Jaboticabal-SP, através de avaliações físicas e químicas dos frutos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no município de Vista Alegre do Alto, onde foram marcados ramos de 15 plantas, com flores no estádio de "balão". Após 20 dias, iniciou-se a coleta dos frutos, com intervalos de 7 dias, até a sua maturação completa (111 dias). Através dos dados de altura e de diâmetro, verificou-se que os frutos da cultivar 'Aurora-1' seguiram o padrão de crescimento semelhante ao encontrado na literatura, que é de uma curva sigmoidal dupla, atingindo no final da maturação altura de 59,84±6,9 mm e diâmetro de 50,30±5,8 mm. Em relação ao peso dos frutos no período de 90 a 111 dias, houve incremento de 41,08 g para 58,82 g (43%). O teor de ácidos orgânicos e a firmeza diminuíram na mesma proporção em que ocorreu o aumento no conteúdo de sólidos solúveis e carboidratos solúveis durante o período de desenvolvimento. A coloração interna do fruto evoluiu, passando de amarelo-esverdeada para amarelo-intensa. A cor de fundo nas duas primeiras amostragens apresentaram valores semelhantes à cor interna, evoluindo a partir desse ponto de amarelo-esverdeada para alaranjada. Já a cor de recobrimento teve uma diferença mais pronunciada, passando de amarelo-esverdeada para vermelho-intensa, característica da cultivar. Esses resultados sinalizaram que, aos 90 e 97 dias, os frutos atingiram sua maturação fisiológica e que, aos 104 e 111 dias, encontravamse sobremaduros. Termos para indexação: Prunus persica, estádio de desenvolvimento, maturidade fisiológica. CHARACTERIZATION OF THE MATURATION CURVE IN 'AURORA-1' PEACHES IN THE REGION OF JABOTICABAL-SPABSTRACT -The aim of this work was to characterize the maturation stage of peaches 'Aurora-1' for the region of Jaboticabal, SP, Brazil. The experiment was conduced in a commercial orchard in Vista Alegre do Alto, where branches of 15 trees were marked with flowers in "balloon" stage. After 20 days, fruits were harvested, every 7 days (or once a week) until the complete maturation of the fruits (111 days). Through the data of height and diameter, it was checked that the fruits of cultivar Aurora-1 showed the standard growth of sigmoidal double curves reaching in the end of maturation 59.84 ± 6.9 mm of height and 50.30 ± 5.8 mm of diameter. There was a development in the total mass of fruit of 41.08g to 58.82g (43%) in the period of 90 to 111 days. The titratable acidity and the firmness were reduced in the same proportion from the soluble solids and the soluble sugars contents increased during the growth period. The intern color of fruit developed from yellow-greenish to intensive yellow. The base color in the two first samplings showed values similar as of the intern color, from yellow-greenish to orange. Yet, the covering color had a stronger difference changing from yellow-greenish to intensive red, which is proper of the cultivar. These results showed that among 90 and 9...
O objetivo deste trabalho foi estudar a fisiologia e a conservação pós-colheita de mamões 'Golden', submetidos à aplicação simultânea de 1-metilciclopropeno e etileno. Os frutos foram provenientes de cultivo comercial no Espírito Santo, no estádio de maturação 1. Os tratamentos foram compostos pelas seguintes combinações de 1-MCP (nL. L-1) + etileno (µL. L-1): 0+0; 100+0; 100+2,5; 100+5 e 100+10. Os tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno foram os que mais retardaram a perda da firmeza e a mudança da cor. Foi observada diferença na atividade respiratória entre o controle e os demais tratamentos. Inicialmente, a produção de etileno foi maior nos frutos do controle e menor naqueles com 1-MCP, a qual aumentou a partir do 10º dia. Não houve diferença no teor de sólidos solúveis entre os tratamentos. Quanto ao teor de ácido ascórbico, tratamentos com 1-MCP e 1-MCP mais 2,5 µL. L-1 de etileno apresentaram os teores mais elevados. Os tratamentos apresentaram notas de aparência acima de quatro ao final do armazenamento, ou seja, com boa aparência. Com estes resultados, é possível afirmar que existe potencial de uso do 1-MPC associado ao etileno, nos estádios iniciais de maturação do mamão 'Golden', para aumentar sua vida pós-colheita.
NIRS can be used as a non-destructive method to determine quality parameters in intact dovyalis hybrid fruit. © 2018 Society of Chemical Industry.
RESUMO -Avaliou-se o comportamento pós-colheita de pêssegos da cv. Aurora-1 armazenados sob refrigeração. Os frutos foram colhidos em dois estádios de maturação, verde maduro (de vez) e maduro. Os lotes foram armazenados em três temperaturas (2°C; 6°C e 12°C), por 35 dias, e avaliados a cada sete dias: quanto à coloração da casca, perda acumulada de massa fresca (PMF), firmeza (FIR), aparência, teores de acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), açúcares solúveis (AS) e redutores (AR), pectina solúvel (PS) e total (PT), além da porcentagem de solubilização de pectinas (SOL). A menor temperatura de armazenamento elevou o tempo de prateleira dos pêssegos, e os frutos "de vez" apresentaram melhor aparência. A PMF demonstrou um gradiente em função do aumento da temperatura, e os frutos "de vez" apresentaram menor perda ao final do armazenamento sob todas as temperaturas, quando comparados aos maduros. A coloração da casca dos frutos "de vez", a 2°C, teve pouca alteração, conferindo-lhes mudança de coloração de verdeamarelada para amarelo-clara; enquanto nas temperaturas de 6°C e 12°C esse gradiente foi mais intenso. O mesmo efeito foi verificado nos pêssegos maduros. A FIR sofreu efeito da temperatura, pois temperaturas menores sofreram redução mais lenta e AT dos pêssegos maduros foi superior aos "de vez". Não houve influência dos tratamentos nos teores de SS, AS e AR. Os pêssegos 'Aurora-1' não demonstraram sensibilidade ao frio, e os "de vez", armazenados a 2°C, tiveram vida útil de 35 dias. Termos para indexação: Prunus persica, ponto de colheita, armazenamento refrigerado. PRESERVATION OF 'AURORA-1' PEACHES STORED UNDER REFRIGERATIONABSTRACT -This work aimed to evaluate the postharvest of peaches cv. Aurora-1 stored under refrigeration. The fruit were harvested in two stages ("mature green" and ripe). The lots were stored at three temperatures (2°C, 6°C, and 12°C), for 35 days and evaluated every seven days for skin color, loss of fresh mass (PMF), firmness (FIR), appearance, titratable acidity (TA), soluble solids (SS), soluble sugar (AS) and reducers (AR), soluble (SP) and total (PT) pectin, and the percentage of pectin solubilization (SOL). The lower storage temperature gave the greatest shelf life and the fruit at mature green stage had better appearance. The PMF showed a gradient of weight loss due to the increase of temperature and the mature green fruit had smaller weight loss at the end of storage for all temperatures, compared to mature. The skin color of the fruit "mature green", stored at 2°C, had little change, from green-yellow to light yellow, while on temperatures at 6°C and 12°C this gradient was more intense. The same effect was found in ripe peaches. The FIR was affected by temperature, and the lowest temperature changed slowly. The AT for ripe peaches was higher for the mature green. There was no influence of treatments on the contents of SS, AS and AR. Peaches 'Aurora-1' showed no chilling injury symptoms and the ones harvested at mature green stage, when stored at 2°C had 35 days of she...
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